quinta-feira, 29 de maio de 2008

Carmen





Cigana selvagem, orgulhosa, alegre, uma mulher cercada de mistério, praticante de magia, sedutora ,feliz no seu desapego pelas coisas: assim era Carmen que amava quando queria, a quem quisesse, sem se prender a ninguém...

Acima de tudo, a liberdade: roubava quando queria, planejava assassínios, se necessário, sem malícia...não conhecia regras nem escrúpulos, era um animal vivo, saltitante.


Carmen foi uma mulher que inverteu a tendência predatória do homem em relação à mulher. O predador é um ser que destrói outro ser vivo violentamente, matando e consumindo esse ser como forma de obter energia vital.
Foi a portadora de um amor que foi como um pássaro rebelde que ninguém poderia aprisionar.


Há também a comparação do olhar da cigana com o olhar do lobo. O lobo é outra metáfora de um predador que essa mulher que inverteu os papéis encarnou. Ao realizar essa inversão, caracteristicamente, foi vítima da repressão, primeiro social, acusada na fábrica de perturbar a moral burguesa, digamos assim, depois punida com a morte pela ousadia de trocar um homem por outro, ou seja, consumir um e passar adiante, decidindo sugar a energia vital de outro, ou seja, comportar-se como os homens com frequência se comportam.

Apaixona-se por um sargento do exército, José, que não corresponde de início ao amor desta. No final, José cede perante os encantos de Carmen. Ao fim de um tempo os papéis invertem-se e é Carmen quem renega José.
Carmen apaixona-se por um toureiro, Escamillo, e José enfurecido mata Carmen, arrependendo-se de imediato. Nesse momento, Escamillo triunfa no rodeo e sai em ombros pela porta grande da praça de touros, vitorioso e orgulhoso.















quarta-feira, 28 de maio de 2008

Domitila de Castro Canto e Melo, marquesa de Santos






























Uma estonteante morena de cabelos e olhos negros e covinhas no rosto: pelo menos quanto à aparência física há concordância. No mais, a Marquesa de Santos já foi chamada de tudo, de patriota e inspiradora das melhores decisões de D. Pedro I a simples oportunista que só se aproximara do imperador em busca de prestígio e enriquecimento pessoal. Onde estará a verdade? Certamente era uma mulher ambiciosa, ousada, competente e que passava longe da moral da época, que reservava ao sexo feminino um papel secundário e afastado da vida pública.
Nascida em São Paulo em 27 de dezembro de 1797, Domitila de Castro - chamada pelos íntimos de Titila - foi uma mulher de ação, o que já se revela pela presença de cinco planetas em signos cardinais. Não apenas tinha o Sol em Capricórnio, mas também em oposição a Saturno, o que fazia dela, antes de tudo, um "animal político". Vários fatores na carta revelam necessidade de poder e um ímpeto de ascensão na escala social. Além do aspecto Sol-Saturno, havia também a conjunção Vênus-Plutão em Aquário, que, somada à conjunção Marte-Netuno em Escorpião, contribuíam para dar-lhe uma personalidade dominadora que se impunha pelo uso da sedução e de uma boa dose de sex-appeal.
Sendo Pedro I um príncipe da casa real, seu horário de nascimento foi registrado com razoável precisão, o que permite que saibamos que seu Ascendente estava por volta de 23º de Libra. Para explicar a atração que o uniu a Domitila de Castro durante seis anos, é preciso que haja pelo menos um forte interaspecto entre os mapas de ambos, indicador de paixão e atração física. Se Domitila nasceu entre o final da manhã e o início da tarde, teria sua Lua por volta de 18º ou 19º de Áries, em oposição ao Sol do Imperador; mas se nasceu à noite, já por volta de 22 horas, teria a Lua na cúspide da 7 do Imperador, em oposição ao Ascendente deste. E mais: o Ascendente de Domitila seria Leão e seu Sol estaria na casa 5; Plutão e Vênus estariam no Descendente e Urano ocuparia a casa 1. É um mapa puramente especulativo, mas bem adequado para a favorita do Imperador, que foi rainha na prática e impôs-se à sociedade da época como um modelo precursor de comportamento assertivo e independente.

Alguns de seus biógrafos a veem como uma mulher calculista e aproveitadora, que se teria mancomunado com sua verdadeira paixão, o Chalaça, para obter o máximo proveito da relação com D. Pedro I. Verdade ou não, o fato é que não se contentou em ser apenas a companheira de alcova do Imperador, imiscuindo-se com frequência nos negócios de Estado e interferindo em nomeações e demissões de ministros. Sua influência sobre D. Pedro contribuiu para despertar ódios e torná-lo cada vez mais impopular. Após a morte da Imperatriz Leopoldina, a esperta e ambiciosa Domitila esperava que o caminho estivesse livre para casar-se com o Imperador. Não foi o que aconteceu: após presenteá-la com uma generosa fortuna, D. Pedro despachou-a de volta para São Paulo e mandou buscar uma nova mulher na Europa. A segunda esposa, D. Amélia de Leuchtenberg, era jovem, bonita e charmosa o suficiente para acalmar um pouco os arroubos de promiscuidade do fogoso marido. Domitila não demorou muito tempo para encontrar outro amor na figura de Tobias de Aguiar, um dos homens mais ricos de São Paulo. Viveram como amantes por mais de dez anos e casaram-se em 1842.
Em São Paulo, a marquesa transformou sua casa num ponto de reuniões de grupos maçônicos (o que significa dizer: um foco de permanentes debates políticos) e promovia constantes festas carnavalescas e reuniões literárias. Na velhice, dedicou-se à beneficência, auxiliando, por exemplo, dezenas de estudantes pobres. Faleceu em 1867, deixando 14 filhos (três deles com D. Pedro I).

Maria Madalena






















Maria Madalena é certamente uma das personagens mais simpáticas, mas também mais misteriosas do Evangelho, devido ao seu relacionamento com o Senhor e por ter sido a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus. Dela, o comum dos cristãos apenas sabe que foi uma prostituta e que se arrependeu. Os pregadores têm repetido à saciedade, comovidos, que Jesus "de uma pecadora fez a discípula predileta, de uma mulher da vida, fez uma apóstola". Mas, segundo os Evangelhos, a sua grandeza foi ser testemunha privilegiada do Senhor vivo, após aquela morte horrenda. Poder-se-ia perguntar: Porque motivo se terá feito desta primeira testemunha da Ressurreição uma pecadora? Daqui surge, naturalmente, a primeira questão: Quem é Maria Madalena?


Todas as dificuldades que vamos encontrar para responder a esta pergunta decorrem do fato de os Evangelhos não serem "História de Jesus", mas ensino acerca de Jesus. Não podemos, pois, encontrar neles uma biografia de Maria Madalena. Procuremos, antes de mais, a mensagem teológica, o sentido, que se encontra por detrás dos textos, onde brilha o rosto desta personagem extraordinária.

Uma primeira constatação: Maria Madalena é a mulher mais presente no Novo Testamento. 
O seu nome aparece aí nada menos de doze vezes e significa "de Magdala (Magdalena = Madalena)". Pode parecer chocante; mas Maria, a Mãe de Jesus - se excluirmos os Evangelhos da infância (Mt 1-2; Lc 1-2) - é muito menos referida do que Maria Madalena e, por vezes, de maneira pouco honrosa: fala-se da "Mãe de Jesus", mas só em Marcos 6,3 se diz o seu nome. A explicação reside no fato de os evangelistas darem importância à relação discípulo-Mestre e não às relações de sangue, que perdem valor na dinâmica do Reino. A importância de Maria Madalena deve-se ainda ao fato de ela aparecer como uma das personagens fundamentais do cristianismo, de tal modo que o seu nome e a sua personalidade deram origem a um evangelho apócrifo, ou seja, não reconhecido como canônico pela Igreja - o "Evangelho de Maria"; mas ela aparece noutros livros apócrifos cristãos como o "Evangelho de Tomé", o "Evangelho de Filipe", "Pistis Sophia", etc.

Este fato pode ter contribuído para que a Igreja oficial tendesse a rebaixar certas mulheres e Maria Madalena em particular. A sua fama entrou na devoção dos cristãos ao longo de todos os séculos a ponto de ser considerada uma das fundadoras da Igreja nascente. Deste modo, tomou-se um tema necessário na pregação, na espiritualidade, na literatura, na escultura e na pintura, e até no cinema, ao longo de vinte séculos de cristianismo; e foi escolhida para padroeira dos que "se dedicavam às vaidades", ou seja, dos que faziam perfumes e cosméticos, bem como dos cabeleireiros e fabricantes de luvas. Mas foi igualmente considerada padroeira e protetora das prostitutas, tendo sido fundada uma Ordem Religiosa, a das Madalenas, no séc. XIII.

Esther










Esther é uma linda jovem judia,esbelta e formosa, que é selecionada entre várias moças de um povoado para casar-se com o rei da Pérsia. Ao se tornar rainha, tem a difícil missão de convencer o rei a libertar o seu povo de um grande massacre ordenado pelo braço direito de seu marido. Com muita sabedoria e fé, ela consegue mostrar ao rei o quanto está sendo enganado, conseguindo assim, ver o seu povo libertado.

O rei Assuero amou Esther mais do que a todas mulheres. e ela alcançou graça e favor diante dele mais do que todas as virgens , de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a coroa real e a fez rainha!

Lady Chatterley




















Ela é uma mulher liberal que teve a primeira experiência sexual antes do casamento; ele é um aristocrata conservador. O relacionamento sexual entre eles é um fracasso e dura pouco porque, logo depois do casamento, ele vai para a guerra e volta impotente. Constance sente-se oprimida com o local e com a impotência do marido. Isso a leva a se envolver com um escritor que frequenta a casa do casal. Contudo, o escritor Michaelis sofre de ejaculação precoce. Então ela não consegue se satisfazer com ele e acaba se afastando do escritor.
Depois, ela adoece e vai tratar-se em Londres.


Agora que o marido tem uma enfermeira para cuidar dele, ela tem toda a liberdade para sair; e num dos passeios pela floresta se encontra com Olivier Merllors, o guarda caça de Clifford. Ele até que tenta evitar qualquer tipo de intimidade com a mulher do patrão, mas não consegue. Esses encontros acabam num relacionamento afetivo e sexual.
Enquanto isso, à medida que ela vai se afastando do marido, a enfermeira Sra. Bolton vai se tornando mais íntima do marido de Constance.


Lady Chatterley engravida de Olivier e a enfermeira insinua para os vizinhos que o filho não é do marido. Para evitar um escândalo, Constance viaja com a irmã e o pai para Veneza, com o objetivo de arrumar um amante para dar um herdeiro ao esposo. Tudo com autorização de Clifford. O amante, porém, não concorda; mas, aos poucos acaba cedendo para evitar a descoberta do relacionamento entre ambos.

 Constance e o amante encontram-se em Londres e depois volta a casa para comunicar ao marido que quer o divórcio. Clifford não aceita dar o divórcio.
Clifford e a Sra. Bolton dividem o mesmo espaço e mantém um relacionamento afetivo similar ao de mãe e filho. Constance e Olivier guardam distância para manter as aparências até estarem em condições de assumir definitivamente seu relacionamento.

Este é o final da história.






Sherazade



























Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor.

O sultão Shariman ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela.

Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.

Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas.

A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:
- Não saberia viver sem suas histórias e sem seu amor Sherazade.

Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.

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Scarlett O'Hara










Scarlett O'Hara não era bela; os homens, porém, só notavam quando já subjugados pelo seu encanto.
Em seu rosto as delicadas feições maternas, uma aristocrata de origem francesa, e os traços grosseiros do pai, um irlandês, confundiam-se sem harmonia.
Seus vestidos valorizavam sua cintura delgada, a mais fina dos arredores.
Suas pequeninas mãos brancas, cruzadas sobre o colo, seus olhos, a despeito da meiguice que o rosto aparentava, eram travessos, voluntariosos e petulantes.
Mimada , manipuladora e instável, ela é o que se pode chamar de uma mulher complexa.

Scarlett O'Hara era moderna até para o fim da década de 1930: impulsiva, voluntariosa, ousada e exibida, casou-se várias vezes (uma delas com o cafajeste profissional Rhett Butler).

Scarlett usa toda a sua falta de escrúpulo para levantar a sua fazendo, conquistar sua obsessão amorosa e fugir de Butler, que teima em admitir em ser o seu verdadeiro amor.



( Protagonista do livro "E o vento levou"  , romance da escritora e jornalista norte-americana Margaret Mitchell.)

Dalila























Dalila foi uma linda mulher, que vivia no território dos filisteus, no vale de Soreque. Eram inimigos do povo de Israel (Jz 16:4). Dalila significa "delicada". Sua missão era casar-se com Sansão, a fim de seduzi-lo e descobrir assim, o segredo de sua força. Pela sua sedução, conseguiu casar-se com Sansão. Casada, tentou de todas as formas descobrir a força incomum do marido. Importunou-o tanto que acabou conhecendo o segredo da força de Sansão. Após descobrir, sua primeira atitude foi comunicar aos filisteus, que o prenderam, furando-lhe os olhos e atando-o a correntes de bronze.

Pela sua astúcia, Dalila descobriu que a força de Sansão dependia do comprimento de seus cabelos. Sua prisão, na verdade, foi facilitada pelo fato de que, quando dormia, cortaram-lhe as sete tranças (Jz 16:6-22). Toda essa trama de Dalila causou a morte de Sansão. No entanto, Deus o usou antes de sua morte para destruiu milhares de filisteus (Jz 16:26-30).

Sansão não poderia casar-se com Dalila. Paixão nada mais é do que uma caricatura do verdadeiro amor. O que uniu Sansão e Dalila foi a química da pele, a atração física, com interesses profundamente políticos e religiosos por parte da mulher. Havia uma grande incompatibilidade religiosa entre os dois. Dalila não acreditava em Deus, Eira uma mulher pagã. Por outro lado, Sansão recebera de Deus um ministério especial. Era um homem consagrado, separado para Deus. Mas aquiesceu às concupiscências da carne e dos olhos, optando por desobedecer a Deus, para obedecer aos seus caprichos.



Turandot


























Turandot narra a história do príncipe Calaf, da princesa Turandot (filha do imperador) e de Liu (escrava). A princesa, por vingança de estrangeiros terem matado uma de suas ancestrais, não quer saber de se apaixonar e propõe que aquele que desejar desposá-la deverá responder a três enigmas. Quem não conseguir é morto e a sua cabeça é exposta sobre a muralha.

Durante uma das execuções, Liu pede que ajudem seu pai que ficou ferido no tumulto que ocorreu na praça de execuções quando surge o Príncipe desconhecido que reconhece no velho seu pai, o rei Timur. Liu, na verdade uma escrava do antigo rei, reconhece que ele é na verdade o príncipe Calaf, a quem amava em segredo. Após o reencontro, Turandot aparece nas muralhas e Calaf fica apaixonado. Resolve que irá casar com ela e bate no gongo que anuncia o desejo de um pretendente.
Todos tentam tirar essa idéia dele mas ele insiste. Responde aos enigmas e a princesa fica contrariada. Ele propõe que ela poderá matá-lo se descobrir o seu verdadeiro nome até ao dia seguinte. Ela desesperada, manda que todo o reino não durma essa noite para descobrir o nome do príncipe desconhecido (quando é cantado o tema de 'Nessun Dorma').

No dia seguinte foram presos o velho rei e Liu. Começam a ser torturados para revelar o nome do jovem. Liu, para salvar o rei, diz que sabe o nome e quando tentam que fale ela pega um punhal de um soldado e se mata. Calaf e Turandot se encontram e o príncipe diz seu verdadeiro nome para que ela o revele. Ela se dá por vencida e os dois aparecem com ela revelando que o nome dele é amor e terminam abraçados.

Poder feminino

Um santo sábio uma vez disse que o poder feminino se manifesta em todas as mulheres, sejam crianças ou ancians e o mais estraordinário é ver que esse poder complementa o masculino e vice-versa.

Reuni aqui a sequência de cartas da corte dos arcanos menores do tarot que representam o poder feminino, ensinando-nos que a completude e a iluminação passa por compreendermos e também termos sabedoria em vivenciarmos tais arquétipos.

Podemos olhar para essas poderosas mulheres como direções celestiais e telúricas.

As Rainhas como representantes Celestiais e as princesas como representantes Telúricas.
A 1ª mulher poderosa é a Rainha de Paus.
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emocional) do fogo(motivação).
A mulher do tipo Rainha de Paus dominou o autoconhecimento. Contemplou profundamente sua própria natureza, o que promoveu uma transformação do seu ser, e é originalmente motivada por suas paixões.
A história conta que o conhecimento de sua condição evolutiva enche-a de compaixão pelas criaturas ainda não motivadas.
Essa Rainha é a unificação da água e do fogo, do reconhecimento intuitivo e do envolvimento emocional, que efetua a transformação interna. Possue a coroa da lucidez motivacional e uma percepção ampliada, ainda ostenta um sorriso que convida ao envolvimento apaixonado. seus olhos expressam um êxtase sereno. Sua consciência está voltada para o interior e sua presença irradia a bênção da paz interior. O bastão que sustenta simboliza o crescimento espiritual e nos lembra que nossa auto-realização encontra-se no aqui e agora e também que devemos permitir que outros participem dela.
Afirmação: Eu sou um ser radiante, pleno de paz e amor.






















































A 2ª mulher poderosa é a Princesa de Paus.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno(materializador) do fogo(motivação).
A mulher do tipo Princesa de Paus já superou aquilo que nos limita. O medo foi conquistado! A Princesa de Paus conquistou a habilidade de usar a força motivadora do desejo para romper as amarras do medo. Seu bastão simboliza o Sol. O Rubi em sua cabeça indica sua percepção aumentada e o senso de justiça que ganhou ao vencer seu medo.
Quando o medo desaparece, fontes nunca sonhadas de entusiasmo e alegria borbulham, revitalizando nossas vidas. Nossos medos auto-limitadores podem ser enterrados e esquecidos.
Afirmação: Minha maior força é... Como aceito meu medo, ele se transformou em amor.


















































 

A 3ª mulher poderosa é a Rainha de Copas.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) da água(emoção).
A mulher do tipo Rainha de Copas está revestida de mistério e se você quiser compreender esse mistério, terá que penetrar profundamente na esfera da sensibilidade e do sentimento.
O que ela irradia externamente está refletido nas mais profundas regiões emocionais de seu ser (ou é reflexo delas). Ela está em contato com suas sensações e as manifesta aberta e autenticamente.
O amor florescente cresce das esferas inconscientes do instinto através da pulsação ciclica, e é por ela alimen¬tado. A luz da consciência faz as energias inconscientes surgirem sob nova forma. O velho aparece sob nova luz, é transfigurado, e o renascimento emocional aconteceu.
Afirmação: Minha abertura e vitalidade me fazem bela(o).






















































A 4ª mulher poderosa é a Princesa de Copas.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno(materializador) da água(emoção).
Conta a história que a Princesa de Copas é representada como uma figura que dança. Está livre, não aprisionada pelas emoções, pois livrou-se das cadeias da possessividade e da manipulação. Liberta do ciúme, ela está cercada pela graça, a delicadeza e a claridade.
Com grande ternura e suavidade, ela segura na mão a taça, sinal da proteção que proporciona amorosamente a si mesma e aos outros. Ela está pronta a ser uma amante generosa! O seu olhar revela a distância que tomou de si mesma, o que permite ao seu amor desabrochar em sua forma mais pura.
Afirmação: Quanto mais eu me amo, mais posso partilhar esse amor com outros.






















































A 5ª mulher poderosa é a Rainha de Espadas
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) do ar (inteligência).
Abandonar as máscaras, renunciar à segurança oferecida pelo desempenho de papéis conhecidos significa abdicar voluntariamente de mecanismos de defesa habituais. Por meio da espada do discernimento profundo essa mulher passa a reconhecer que as máscaras que usa não só a protegem e camuflam, mas também a separam de si mesmo e dos outros. O rompimento enérgico de suas máscaras a libera e como Rainha de Espadas lhe permite escapar às nuvens da ignorância que a impedem de chegar à lucidez e á abertura,
A coroa em sua cabeça, símbolos de nova lucidez, sustentam as joias da sabedoria. Ele está preparada para deixar as máscaras caírem sem se deixar enredar nas complexidades emocionais das circunstâncias.
Afirmação: Meu único dever na vida é permanecer verdadeiro e fiel a mim mesmo.





















































A 6ª mulher poderosa é a Princesa de Espadas
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno (materializador) do ar (inteligência).
A Princesa de Espadas representa uma nova lucidez intelectual que tudo sacode. Ela está pronta para demolir o velho que dará lugar ou novo. Quando a renovação intelectual(ar) encontra o elemento terra, os altares das velhas ideias são destruídos dando lugar à claridade.
A Princesa de Espadas não permite que a poeira, resultante da destruição do velho e inútil, obscureça a clareza de sua visão! Usa a espada para eliminar os humores e pensamentos desagregadores que surgem. É decidida e agressiva, enfrentando bem seus problemas práticos, especialmente quando incluem elementos contraditórios ou paradoxais.
A Princesa de Espadas representa uma pessoa extremamente rebelde, que não se deixa intimidar pelo estabelecido ou sagrado. Porque se rebela em nome da clareza, da abertura e da verdade, está disposta a destruir tudo que seja repressivo, tudo que impeça uma plena fruição da vida, inclusive todos os códigos morais. Seu "não" à repressão tem raízes num profundo sim a si mesma e â existência.





















































A 7ª mulher poderosa é a Rainha de Ouro.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) da terra(materialização).
A Rainha de Ouro, que tem atrás de si a terra mais verde, mais fértil.
A joia em sua testa simboliza a clareza de seus poderes de percepção materializadora, que estão ampliados. O seu traje simboliza a renovação da terra e é indicativo de fertilidade.
Pode ser vista como firme, tenaz e independente. A Rainha de Ouro dedica muita atenção a seu corpo. Sabe precisamente de que cuidados ele precisa para refletir adequadamente sua beleza interior como templo da Alma. Isto se aplica tanto a cuidados físicos e cosméticos como à boa alimentação e ao zelo por sua saúde.
Afirmação: Eu faço a meu corpo a dádiva da atenção amorosa, ele me retribui com energia vital, da alegria de viver e da saúde.




















































A 8ª mulher poderosa é a Princesa de Ouro ,conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno da terra.

Num sentido amplo, ela pode ser interpretada como a mãe de uma nova identidade, ideia ou conceito.
Traz em suas vestes os discos cujo centro é um quadrado vazio, símbolo chinês da estruturação e do alicerce edificador motivado pelo Tao, equilíbrio perfeito: yin/yang. Deste centro de equilíbrio absoluto brota o ambiente adequado para que todas as esferas de nossas vidas voltem a se desenvolver equilibradamente.
A Princesa de Ouro tem a energia do cosmo que torna-se visível através da vida e dos feitos humanos, e essa energia impregna tudo com sua qualidade divina. A criação que tem lugar na escuridão e na quietude que emergirá e difundirá o divino, a luz, partilhando-a mais uma vez como a mãe que a gerou.
Afirmação: Agora eu estou pronto para a nova beleza em minha vida.


Inana





























Inana, a Deusa que ousou explorar o reino da morte, era a deusa primordial da antiga Suméria, na região que agora chamamos Iraque.
Deusa do céu e da terra, da soberania e da fertilidade, era a mãe da cultura humana, a que trouxe a civilização a este mundo.(...)











Pandora


































Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.


Em sua criação os vários deuses colaboraram com partes; Hefestos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu-lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, Hermes a capacidade de mentir e persuadir. Zeus deu-lhe uma série de características pessoais, além de uma caixa. Esta caixa veio a ser conhecida como a caixa de Pandora.

Hathor




























Hathor era constantemente chamada de a mãe de todas as divindades egipcias, era tambem uma Deusa Lua, como muitos nomes como Het-Hert, Hetheru.
Os cultos a Hathor ja existiam , antes mesmo de se criarem as ascenções das divindades masculinas, segundo os historiadores.
Hathor reina sobre o ceu, o Sol , sob a rainha, a música, as dancas e as artes.
Os egipcios a chamavam de a vaca celestial, e diziam que originou a via láctea com seus próprios fluidos vitais. Era tambem identificada com o dourado ganso do nilo, que botou o Ovo Dourado do Sol. Ela era a rainha do Oeste, senhora dos mortos, mas também a protetora da mulheres e da maternidade.
Ela tinha a aparência de vaca que usava um disco de Sol entre seus chifres, ou uma mulher com aparência de rainha com o mesmo disco em sua cabeça.
Seu nome significa "A casa de Horus" ou " o ventre de horus", ela está associada assim à familia real. Assim como todo o mundo podia ser visto como a casa de Horus, Hathor pode ser vista como uma deusa mãe de todo o mundo.
O culto anual a Hathor, tem sacerdotes homens e mulheres, poucos são os arquétipos cujas deidades tem seguidores de ambos os sexos tanto quanto ela. Muitos são artesaos, músicos, e dançarinos , ambos usam estes talentos pra homenageá-la com grandes obras de suas artes. A Musica e a dança fazem tanto parte do ritual a Hathor.

Athena




























Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ele ter engolido sua primeira esposa Métis. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.

Psique




























Psique era a mais nova e bela das três lindas filhas de um rei e uma rainha. Sua beleza ao ser exaltada pelo mundo inteiro, chegando a ser comparada com a Deusa Afrodite. Essa irritou-se com a atenção dispensada a essa mera mortal e chamou seu filho Eros para ajudá-la a resolver o problema. As setas de Eros eram irresistíveis e invencíveis e todos que eram atingidos por elas apaixonavam-se. Afrodite pediu ao filho que fizesse que o homem mais vil e cruel se apaixonasse por Psique.

Afrodite




























A divindade do amor romântico, do desejo sexual e da beleza física, Afrodite personifica esses ideais. Ela surge como uma mulher humana de beleza fenomenal, num vestido simples e adornada por jóias. Ela sempre está sorrindo e um de seus apelidos é "Afrodite Amante dos Sorrisos".
Afrodite Nasceu da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano e jogar seus genitais amputados no mar.
Fiel à sua natureza, Afrodite não apenas inspira outras divindades a atos de paixão (entre si e com mortais), mas também manteve diversos relacionamentos. Ela é casada com Hefestos, mas teve seis filhos com Ares, dois com Poseidon e pelo menos um com um mortal, o troiano Anquises.

RÉIA ( CIBELE )








































Filha do Céu e da Terra, por conseguinte a própria Terra, Cibele, mulher de Cronos, era chamada a Boa Deusa, a Mãe dos Deuses, por ser mãe de Zeus, de Hera, de Poseidon, de Hades e da maior parte dos deuses de primeira ordem. Logo depois de nascer, sua mãe expô-la em uma floresta, e os animais ferozes tomaram conta dela e alimentaram-na. Enamorou-se de Atis, jovem e formoso frígio, a quem confiou o cuidado do seu culto, sob a condição de que ele não violaria o seu voto de castidade. Atis esqueceu o juramento desposando a ninfa Sangarida, e Cibele puniu-o matando a rival. Atis ficou profundamente magoado; num acesso de delírio se mutilou; e ia enforcar-se, quando Cibele, com uma compaixão tardia, transformou-o em pinheiro.

O culto de Cibele tornou-se célebre em Frígia, de onde foi levado a Creta. Foi introduzido em Roma na época da segunda guerra púnica. O simulacro da Boa Deusa, uma grande pedra muito tempo conservada em Pessino, foi colocada no templo da Vitória, no monte Palatino. Foi um dos penhores da estabilidade do império, e se instituiu uma festa, com combates simulados, em honra de Cibele. Sacrificavam-lhe uma porca, pela sua fertilidade, um touro ou uma cabra, e os padres, durante esses sacrifícios, sentados, batiam palmas no chão. O buxo e o pinheiro eram-lhe consagrados; o primeiro por ser a madeira de que se faziam as flautas, instrumentos empregados nas festas, e o segundo por causa do desgraçado Atis a quem Cibele tanto amara. Os seus sacerdotes eram os Cabiros, os Coribantes, os Curetes, os Dáctilos do monte Ida, os Galos, os Semíviros e os Telquinos, quase todos geralmente eunucos, em memória de Atis.

Representava-se Cibele com os traços e o garbo de uma mulher robusta, com uma coroa de carvalho, árvore que havia alimentado os primeiros homens. As torres sobre a sua cabeça representam as cidades que estão sob a sua proteção, e a chave que está em sua mão indica os tesouros que o seio da terra esconde no inverno e oferece no estio. É conduzida num carro tirado por leões. O carro é o símbolo da Terra que se balança e rola no espaço; os leões demonstram que nada, por mais feroz, deixará de ser domado pela ternura maternal, ou por outra, - que não há solo rebelde à indústria fecunda. As suas vestes são matizadas, geralmente verdes, alusão aos ornatos da natureza. O tambor que está a seu lado é o globo terrestre; os címbalos, os gestos violentos dos seus sacerdotes indicam a atividade dos lavradores e o ruído dos instrumentos da agricultura.

Héstia




























Héstia era a filha primogênita de Réia e Crono, a irmã mais velha da primeira geração de deuses olímpicos, e a solteirona da segunda. Por direito de primogenitura, era uma das doze deusas olímpicas principais, mas não podia ser encontrada no monte Olimpo, e não fez nenhum protesto quando Dionísio, Deus do vinho, cresceu em proeminência e a substituiu como uma das doze. Por não tomar parte nos romances e guerras que então ocupavam a mitologia grega, é a menos conhecida dos principais Deuses e Deusas gregas. Contudo, foi grandemente honrada, recebendo as melhores ofertas feitas pelos mortais aos deuses.

A breve mitologia de Héstia é esboçada em três hinos homéricos. Ela é descrita como "aquela virgem venerável, Héstia", uma das três que Afrodite é incapaz de dominar, persuadir, seduzir ou ainda, provocar nela um desejo de prazer.




























O templo de Vesta era um pequeno edifício circular, localizado no Forum, perto da Régia, no centro da vida romana.

Sua forma e desenho recordavam aos romanos as primeiras construções de Roma: cabanas circulares com postes de madeira e trechos de palha. As virgens Vestais viviam ao lado (no Atrium Vestae), em uma grande construção disposta em torno de um pátio central.


Hera


























A rainha das divindades Olímpicas, Hera surge como uma mulher alta e nobre. Ela é a patrona do casamento, mas também das esposas ciumentas, pois a última coisa que seu casamento com Zeus é um modelo de fidelidade. Devido aos ciúmes dos vários casos de Zeus com outras deusas e mulheres mortais, Hera muitas vezes reagiu violentamente.
Hera é uma dos seis filhos dos Titãs Cronos e Réia, e por isso é irmã de Zeus, além de sua esposa. Ela lutou bravamente contra os Titãs ao lado do marido, mas sua importância tem declinado com cada nova divindade ou herói que Zeus concebe com outras.

HEMERA




























Hemera, (Heméra), cuja base é o ino-europeu, "claridade". Hemera é a personificação do Dia, concebido como divindade feminina, formando com Éter um par, enquanto Érebo e Nix formam o outro.

Gaya































A Terra, mãe universal de todos os seres, surgiu do Caos. Desposou Urano ou o Céu, foi a mãe dos deuses e dos gigantes, dos bens e dos males, das virtudes e dos vícios. Fazem-na unir-se com o Tártaro e Ponto, ou o mar, de cujas uniões os monstros que encerram todos os elementos. A Terra, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Telus, Vesta e mesmo Cibele.

Dizia-se que o homem nascera da terra embebida d'água e aquecida pelos raios do Sol; assim, a sua natureza participa de todos os elementos, e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda no seu seio. Na Mitologia, muitas vezes é considerado entre os filhos da Terra; geralmente, quando não se sabia a origem, quer de um homem, quer de um povo célebre, dava-se-lhe o nome de filho da Terra.

Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada num rochedo; as alegorias modernas descrevem-na sob os traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos. Outras vezes aparece coroada de flores, tendo a seu lado o boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele. Em um quadro de Lebrun, a Terra é personificada por uma mulher que faz jorrar o leite dos seus seios, enquanto se desembaraça do seu manto, e do manto surge uma nuvem de pássaros que revoa nos ares.

Lilith




























De acordo com a lenda hebraica, Lilith teria sido formada assim como o homem à partir do barro, logo após a formação deste. Por esse motivo ela não teria aceitado uma posição inferior em relação ao homem, pois sendo criada da mesma forma, exigia os mesmos direitos, não aceitou uma posição submissa e assim desentendeu-se com Adão. No primeiro ato sexual Lilith não aceitou ficar por baixo, aguentando o peso do corpo do companheiro e exigiu ter também o direito ao gozo e ao prazer sexual. Como não foi atendida em seus anseios ela se revolta e pronuncia o nome "inefável" que lhe deu asas por meio das quais fugiu do Jardim do Éden. Assim Lilith abandonou Adão com quem não se entendia e foi para as margens do Mar Vermelho. Adão ficou só e reclamando, tendo medo da escuridão opressora. Daí haver uma relação entre Lilith e a Lua Negra, a escuridão da noite, por isso a associação dela com a coruja, o pássaro noturno. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a "Mãe dos Demônios" e a "Lua Negra".
Deus vendo o desespero de Adão, enviou três anjos, Semangelaf, Sanvi e Sansanvi, para trazê-la de volta ao Éden, mas ela recusou-se a aceitar tal proposta. Dessa forma a fuga converteu-se em expulsão.
Para substituir Lilith é criada Eva, mulher submissa, feita não de barro, mas de uma costela de Adão.

Rainha Guinevere

























Guinevere a prometida do rei Artur, casou-se muito jovem sem conhecer seu futuro marido, veio acompanhada de um generoso dote, o que foi decisivo para o rei aceitá-la. Entretanto, as vesperas do casamento Artur ao vê-la encantou-se pela moça, porém o coração de Gwen já pertencia a Lancelot, o principal aliado de Artur.
Ela viveu dias felizes em Camelot, mas seu amor proibido por Lancelot a torturava tornando-a fria e vingativa.

Guinevere mantinha encontros furtivos com seu verdadeiro amor Lancelot e mais tarde, é exilada por Arthur devido a sua vida "indigna" com Lancelot.

A forma antiga de seu nome é Gwenhwyfar, que signifa "Fantasma Branco". A tradição galesa é cruel com Guinevere, tratando-a por a mais infiel das mulheres.



Rapunzel































Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu repolho no jardim e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.

O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel.

Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.

Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.

Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e traria-lhe seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Na primeira edição dos Contos de Grimm, Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.

Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e expulsou-a da torre, para que ela vivesse sozinha. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.


Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.

Branca de Neve
























De tão linda que era, os anoezinhos não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um caixãozinho de vidro com bordas de diamantes. No dia seguinte levaram-na para as montanhas e la deixaram aquele anjo adormecido. Passaram-se muitos anos. Certa primavera enquanto cobriam de flores o caixaozinho da princesa adormecida, por ali passou um príncipe de um reino vizinho. E vendo Branca de Neve deitada no seu leito de morte, aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre...

Irmãos Grimm

Iracema





















A bela Iracema, era filha de Araquém, pajé da tribo Tabajara, e conta a lenda que deveria manter-se virgem porque "guardava o segredo da jurema e o mistério dos sonhos". Um dia, Iracema encontra no meio da floresta Martim, que se perdera de Poti, amigo e guerreiro Pitiguara - uma tribo inimiga dos Tabajaras. Perdido do amigo, no meio de uma caçada, Martim é levado por Iracema à cabana de Araquem, que o abriga.

A doce virgem sai de seu banho e descansa na sombra de uma oiticica, os ramos da acácia silvestre perfumam seus cabelos negros e ainda úmidos. Ela sem perceber, brinca com sua companheira e amiga, Ará, quando de repente, avista Martim bem à sua frente a contempla-la. Num susto enorme elas fogem, de volta à tribo, porém sua chegada, a de Ará e logo depois a de Martim, causam rumores na aldeia, tendo suspeita até do Pajé que adverte "se a virgem abandonou ao guerreiro branco a flor de seu corpo, ela morrerá". Martim nega que a viu nas cachoeiras e recolhe-se para descansar. Mas, o coração de Martim já pertence à Índia Guerreira e completamente apaixonado pede à Iracema o vinho de Tupã. O vinho provoca fortes alucinações, permitindo que em sua imaginação Martim possuísse Iracema, como se fosse realidade. Iracema lhe dá o vinho e também se imagina sendo possuída pelo seu amado, sendo assim, torna-se sua esposa! Martim é ameaçado de morte pelo enciumado guerreiro Irapuã, que tenta invadir a cabana de Araquém, para matar Martim Soares. Araquém, adverte Irapuã e lhe diz que Tupã puniria quem machucasse seu hóspede e coloca Caubi, irmão de Iracema para proteger a entrada da cabana, dos guerreiros de Irapuã. Iracema, vendo o possível destino de Martim, corre para a floresta, encontra Poti e planeja de seu amado.

Numa certa noite, Iracema leva Martim para bem longe de sua tribo, quando já estão em terras Pitiguaras, Iracema revela à Martim que ela agora é sua esposa e deve acompanhá-lo. Entretando, os Tabajaras descobrem que Iracema traíra Samboretemba, o segredo da jurema e perseguem os fugitivos. Os Pitiguaras, são avisados por Poti do ataque dos Tabajaras e é travado um sangrento combate, com a própria Iracema lutando contra sua própria tribo. Os Pitiguaras ganham a luta e Iracema se entristece pela morte de seus irmãos de tribo. Sendo assim, Iracema passa a morar no Litoral com Martim e Poti. Iracema fica grávida e ressente-se de seu marido Martim, que se ausenta com muita frequencia em caçadas e batalhas contra os inimigos dos Pitiguaras.

Enquanto Martim permanece afastado do lar, nasce seu filho, que Iracema chama de Moacir, que significa " nascido do meu sofrimento". Solitária e saudosa, Iracema sente dificuldades em amamentar seu filho. Desfalecida por uma tristeza profunda, Iracema, fica à beira da morte após 8 luas (8 meses) sem a presença de Martim. Com a chegada de seu esposo, ela entrega seu filho, deita-se na rede e morre, consumida pela dor. Poti e Martim a enterram à beira de um rio, ao pé de um coqueiro. Sendo assim, Martim partiu das praias do Ceará levando seu filho, voltando alguns anos depois, acompanhado de outros homens brancos, inclusive um sacerdote, para plantar a cruz na terra selvagem, começando a colonização.

CAPITU

























Capitolina (Capitu, como é conhecida), é uma personagem do livro "Dom Casmurro" de Machado de Assis (1839-1908).

Penetrou no imaginário coletivo como tipo feminino, justificando estudos psicológicos e literários. O ciúme de Bento Santiago, o Bentinho e mais tarde Casmurro, seu esposo, a todo instante conjecturava sobre seu caráter, contribuindo para o caráter enigmático da “criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo, desciam-lhe pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheirava a sabões finos nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula. Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos”. Mas foi pelos olhos que Capitu se consagrou: “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, segundo José Dias, o agregado da casa, e “olhos de ressaca” segundo Bentinho, que os percebia diferentes conforme as circunstâncias.

Lucíola





















Lucíola é uma cortesã de luxo do RJ em 1855. E Paulo um rapaz do interior que veio para o Rio para conhecer a Corte. Na primeira vez que Paulo viu Lúcia, julgou ela como meiga e angélica, mesmo seu amigo Couto contando barbaridades sobre ela e revelando a sua verdadeira profissão, Paulo manteve essa imagem em seu coração. Descobrindo sua casa, Paulo foi visitá-la, e sendo as circunstâncias favoráveis, ela entregou-se a ele como no mais belo ato. Depois disto, Lúcia passou a ser vulgar e mesquinha, desprezando o amor de Paulo, bem como havia dito Couto a respeito dos modos da moça. Paulo então viu Lúcia com outros homens, como Jacinto, e sentiu ciúmes, mas Lúcia justificou alegando ser ele apenas um negociante. Em uma festa a que tanto Paulo quanto Lúcia estavam presentes, todos os convidados beberam e jogaram a vontade, tanto os homens quanto as mulheres. Nas paredes havia quadros de mulheres nuas, e como era Lúcia uma prostituta, a pedido e pagamento dos cavalheiros, ela ficou nua diante dos presentes. Para Paulo aquela não era a imagem que ele havia visto na casa e na cama de Lúcia, esta era repugnante e vulgar, aquela bela e fantástica, não era Lúcia que ali estava, aquela jovem meiga que conhecera, e sim Lucíola, a prostituta mais cobiçada do Rio de Janeiro.Então Paulo retirou-se, alegando que já havia visto paisagens melhores. Lúcia arrependeu-se do que fez e eles se reconciliaram. Paulo a amava desesperadamente de forma bela e pura, Lúcia em seus conturbados sentimentos, decidiu então dedicar-se inteiramente a esse amor para que sua alma fosse purificada por ele. Então vendeu sua luxuosa casa e foi morar em uma menor e mais modesta. E contou a Paulo sua história: Seu nome verdadeiro era Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de febre amarela, toda sua família caiu doente, do pai à irmãzinha. Para poder pagar os medicamentos necessários para salvá-los, Lúcia se deixou levar por Couto, quem a partir disso ela passou a desprezar profundamente. Nessa época ela tinha 14 anos, e seu pai, ao descobrir, a expulsou de casa. Ela fingiu então sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu, e assumiu este nome. Agora, com o dinheiro que conseguia, pagava os estudos de Ana, sua irmã mais nova. Paulo ficou muito comovido com a historia de Lúcia. Ele sempre a visitava e numa noite de amor ela engravidou, mas adoeceu. Lúcia acreditava que a doença era devido ao fato de seu corpo não ser puro. Confessou seu amor a Paulo e que pertencia a ele, queria que Paulo casasse com Ana, que tinha vindo morar com eles. Paulo recusou-se assim como Lúcia também recusou o aborto. E por isso ela morreu. Após 5 anos, Ana passou a ser como uma filha para Paulo, que a amparava. E 6 anos depois da morte de Lúcia, Ana casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte do único amor da sua vida. Lucíola é um romance urbano, em que Alencar transforma a cortesã em heroína, esta purifica sua alma com o amor de Paulo. Ela não se permite amar, por seu corpo ser sujo e vergonhoso, e ao fim da vida, quando admite seu amor, declara-se pertencente a Paulo. É a submissão do amor romântico, onde a castidade valorizada. Percebe-se também uma crítica social e moral ao preconceito. O romance causou comentários na sociedade. Paulo se viu dividido entre o amor e o preconceito. A atração física superou essa barreira, mas até o final ela se sentia indigna do amor de Paulo e do sentimento de igualdade que deveria existir entre os amantes.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Nêmesis



























Nêmesis (em grego, Νέμεσις), deusa grega da segunda geração era, segundo Hesíodo, uma das filhas da deusa Nix (a noite). Pausânias citou-a como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios puseram-na como filha de Zeus e de Têmis. Apesar de Nêmesis nascer na familia da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a justiça divina. Nêmesis era a deusa da ética. Nêmesis nasceu ao mesmo tempo em que Gaia concebeu Têmis. Gaia, preocupada com a infante Têmis, que poderia vir a ser vítima da loucura de Urano, entregou-a a Nix. Esta, cansada de tanto gerar por esquizogênise, entregou as deusas aos cuidados das moiras, as deusas do destino. Assim, Nêmesis e Têmis foram criadas como irmãs e educadas por Cloto, Laquésis e Átropo. Segue daí que as deusas além de terem atributos comuns, tiveram educação em comum. Têmis tornou-se a personificação da ética, e Nêmesis a personificação da retribuição e da justiça distributiva. Em Ramnunte localizava-se o templo de Nêmesis, e onde havia uma estátua das duas deusas juntas, atribuída a Fídias (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis). Em Ramnunte, pequena cidade da Ática não muito longe de Maratona, na costa do estreito que separa a Ática da Eubéia, Nêmesis tinha um templo célebre. A estátua da deusa foi esculpida por Fídias num bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Os persas tinham-se mostrado demasiado seguros da vitória (sinal de desmesura - Hibridis) e nunca tomaram Atenas, pois Nêmesis tomou partido em favor de Atenas. Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona. Nêmesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura (Hibridis), como o excesso de felicidade de um mortal, ou o orgulho dos reis, etc. Essa é uma concepção fundamental do espírito helênico:

Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilibrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se se pretende que o universo se mantenha como é.

Nêmesis castigou o rei Creso da Lídia. Creso, demasiado feliz com suas riquezas e com seu poder, é levado por Nêmesis a empreender uma expedição contra Ciro II da Pérsia, o que acabou por lhe trazer a ruina e a desgraça. Narciso, demasiado com sua própria beleza, desprezava o amor. As jovens desprezadas por Narciso pediram vingança aos céus. Nêmesis ouviu-as e causou um forte calor. Depois de uma caçada, Narciso debruçou-se sobre uma fonte para se dessedentar. Nela viu seu rosto tão belo, e admirou-se até morrer. Nêmesis era tão bela como Afrodite, pois era alva, geralmente representada na forma alada. Certa vez, Zeus sentiu uma enorme paixão perante a beleza de Nêmesis, e resolveu possuí-la de todas as formas. Nêmesis procurou evitar a união com o deus transformando-se numa gansa, mas Zeus metamorfoseou-se em cisne e uniu-se-lhe. Assim Nêmesis pôs um ovo, fruto desta união, e o abandonou. Alguns pastores encontraram-no e entregaram-no à então rainha Leda, para esta chocá-lo junto aos dela (fruto da união de Zeus na forma de cisne e de Leda). E do ovo pôsto por Nêmesis nasceu Helena de Esparta e Pólux. Nêmesis é também chamada "a inevitável".

Atualmente, o termo némesis é usado para descrever o pior inimigo de uma pessoa, normalmente alguém ou algo que é exatamente o oposto de si mas que é, também, de algum modo muito semelhante a si. Por exemplo, o Professor Moriarty é frequentemente descrito como a Nêmesis de Sherlock Holmes. É algo como o seu arqui-inimigo, algo que o anula, mas nutre-lhe um grande respeito e admiração.



Artemis




























A deusa grega da floresta e da caça, filha de Zeus e irmã gêmea de Apolo. Ela era amada em especial pelas Ninfas, com as quais dançava freqüentemente nas florestas. Ártemis era apaixonada por Orion, filho de Posseidon, pois ele também era um caçador como ela.

Porém Apolo não simpatizava com ele e muito lhe desagradava à afeição da irmã pelo jovem. Deste modo, certa vez que Orion estava mergulhado na água e somente sua cabeça aparecia, Apolo, mostrou aquele objeto escuro para Ártemis, desafiou-a em acertá-lo.

Sem imaginar que se tratava da cabeça de seu amado, ela acertou-a com sua flecha. Momentos depois, as ondas trouxeram o corpo de Orion até a praia e Ártemis, em sua dor, não queria que seu amado desaparecesse para sempre, então resolveu colocá-lo entre as estrelas do céu, onde ele aparece como um gigante com cinto e espada.

Isolda






















A popularidade da história de Tristão e Isolda foi conseguida graças a Maria da França, que escrevia versos sobre histórias de cavalaria já conhecidas ou que ainda corriam entre os contadores de histórias.

A história de Tristão e Isolda passa-se na Cornualha, onde Marco é Rei. Tristão não era famoso pela sua habilidade como lutador, mas tinha grande agilidade física. Era também um harpista.

A história de Tristão é marcada por tragédias, desde a morte de sua mãe quando este nasceu, à morte do pai durante uma batalha onde perdeu o reino de Lionesse. Recebeu o nome de Tristão e foi criado por um cavaleiro como se fosse seu filho, Tristão desconhece sua origem e o seu parentesco com Marco, seu tio.

Enquanto criança, a tragédia continua a marcá-lo quando, por acidente, mata um outro menino durante uma briga. Foi levado então para Bretanha a fim de ter uma educação de cavaleiro e um dia recuperar o seu trono, Tristão acaba preso num navio muçulmano, do qual, no entanto, consegue fugir, tendo indo parar à costa da Cornualha.

Permaneceu na corte do rei Marco, sem revelar que era seu sobrinho, foi então que a Irlanda resolveu cobrar um antigo tributo à Cornualha que poderia ser substituído por uma luta entre membros da família real da Cornualha. Tristão oferece-se para lutar contra Morolt. Venceu a luta mas foi ferido pela espada envenenada de Morolt tendo sido colocado num barco sem remos com a sua harpa para ser curado pela rainha da Irlanda. Durante a sua permanência na Irlanda, disfarçado com o nome de Tãotris, acaba por se apaixonar pela princesa Isolda, que tratava dele.

Entretanto Tristão, que estava na Cornualha, descobre que Isolda estava prometida a Marco e Tristão retorna à Irlanda para trazê-la de volta.

Na viagem de regresso, bebem um filtro do amor que a criada de Isolda havia preparado para a noite de núpcias da princesa com Marco. Uma paixão louca toma conta de Tristão e Isolda que, quando chegam a Cornualha, já são amantes. Começa então o débil, e interessante relato do casamento de Isolda com o desconfiado Marco e a continuação da sua aventura com Tristão.

Tristão é descoberto e foge para a Bretanha, onde se casa com uma princesa só porque esta também se chamava Isolda (Isolda das Mãos Brancas), acabando por não consumar o casamento. Quando está prestes a morrer por causa de uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, pedindo a Isolda da Irlanda que viesse ter com ele, e deu ordens para que, no retorno do barco, colocassem velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse.

Quando as velas brancas são vistas a aproximarem-se, sua esposa Isolda diz que as velas são negras. Amargurado, Tristão morre e Isolda da Irlanda chega para morrer ao lado dele.

Elizabeth I




























Elizabeth I (7 de setembro de 1533 — 24 de março de 1603), também conhecida no Brasil sob a variante Elisabete I, e em Portugal como Isabel I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess.

Seu reinado é conhecido por Período Elisabetano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada. Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas idéias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.

Elizabeth era uma monarca temperamental e, às vezes, indecisa. Esta última característica, vista com impaciência por seus conselheiros, frequentemente a manteve longe de desavenças políticas. Assim como seu pai, Henrique VIII, Elizabeth gostava de escrever, tanto prosa quanto poesia.

Seu reinado foi marcado pela prudência na concessão de honrarias e títulos. Somente oito títulos maiores: um de conde e sete de barão no reino da Inglaterra, mais um baronato na Irlanda, foram criados durante o reino de Elizabeth. Elizabeth também reduziu substancialmente o número de conselheiros privados, de trinta e nove para dezenove. Mais tarde, passaram a ser apenas catorze conselheiros.

A colônia inglesa da Virginia (futuro estado americano, após a independência dos EUA), recebeu esse nome em homenagem a Elizabeth I.

Ana Bolena




























Ana Bolena ou Anne Boleyn, Marquesa de Pembroke (c. 1500 - 19 de Maio, 1536) foi a segunda mulher de Henrique VIII de Inglaterra e mãe da rainha Isabel I. O seu casamento com Henrique VIII foi polémico do ponto de vista político e religioso e resultou na criação da Igreja Anglicana.

Ana era filha de Thomas Boleyn, Conde de Wiltshire e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. A =data e local do seu nascimento permanecem incertos no intervalo 1495-1509, sendo 1500 o mais provável. Ana foi educada nos Países Baixos, na corte de Margarida, Arquiduquesa da Áustria. Por volta de 1514, viajou para a corte francesa onde se tornou numa das aias da rainha Cláudia de Valois (mulher de Francisco I), onde aprendeu a falar francês e se familiarizou com a cultura e etiqueta deste país. Esta experiência haveria de se mostrar decisiva na formação da sua personalidade.

Em Janeiro de 1522, Ana Bolena regressou a Inglaterra por ordens do pai e entrou ao serviço de Catarina de Aragão, a consorte do rei Henrique VIII de quem a sua irmã Maria Bolena era então a amante oficial. Neste período, Ana desenvolveu uma relação com Henry Percy, o filho do Conde de Northumberland, e os dois chegaram a estar secretamente noivos. O casamento foi impedido por Thomas Boleyn por razões incertas e Ana foi afastada da corte. Em meados de 1525, estava de regresso e no ano seguinte, substituiu a sua irmã mais velha nas atenções do rei. A princípio Ana rejeitou todos os avanços de Henrique VIII, mas em 1527 o rei pediu-a em casamento e ela aceitou, sem ceder em tornar-se sua amante. O início desta relação ao que tudo indica platónica, parece ter despoletado o desejo do rei em procurar o fim do casamento com Catarina de Aragão, que se aproximava da meia idade e já não parecia capaz de produzir um herdeiro varão para a casa de Tudor.

O poder de Ana aumentou de forma exponencial. Tornou-se influente na diplomacia inglesa ao estabelecer uma relação de amizade com Monsieur de la Pommeraye, o embaixador francês que estava apaixonado por ela. O diplomata John Barlow era também um admirador e espiava no Vaticano às suas ordens. Em 1532, Henrique VIII tornou-a Marquesa de Pembroke, fazendo-a a primeira mulher a receber um título nobiliárquico de seu pleno direito. A sua família foi também beneficiada: o pai recebeu o Condado de Ormonde e o irmão George Boleyn tornou-se Visconde Rochford. Ana não era no entanto uma personagem popular. Em 1531 os apoiantes da rainha Catarina organizaram uma manifestação contra Ana Bolena que reuniu 8,000 mulheres nas ruas de Londres..

Os 1000 dias

finalmente em 1532, em Calais, Henrique VIII e Ana Bolena tornaram-se amantes. Tem-se especulado bastante em torno das razões que levaram a esta cedência após tantos anos de resistência por parte de Ana. A 25 de Janeiro de 1533, antes do anúncio oficial da dissolução unilateral do casamento com Catarina de Aragão, Henrique casou secretamente com Ana no Palácio de Whitehall. Esta pressa pode ter estado relacionada com uma gravidez de Ana e a necessidade de Henrique VIII em não deixar sombra de dúvidas quanto à legitimidade de um herdeiro. A 1 de Junho, Ana foi coroada Rainha de Inglaterra sob o desagrado da população londrina que boicotou as celebrações. Henrique VIII foi excomungado pelo Papa Clemente VII por esta afronta ao direito canónico a 11 de Julho e em Setembro Ana deu à luz uma menina, a futura Isabel I de Inglaterra.

Enquanto rainha, Ana Bolena procurou introduzir muitos aspectos da cultura francesa na corte de Inglaterra. Continuou influente junto do rei e diz-se que foi por sua indicação que a maioria dos bispos da nova Igreja de Anglicana conseguiu o seu posto. Henrique VIII parecia satisfeito com ela em tudo menos na falta de um herdeiro. Gravidezes subsequentes acabaram em abortos espontâneos e no nascimento de nado-mortos, o que resultou no desapontamento do rei. Em Janeiro de 1536, Catarina de Aragão morreu de doença prolongada, provavelmente cancro, e Ana teve o mau gosto de celebrar o evento vestindo de amarelo quando o resto da corte, incluíndo Henrique VIII se encontrava de luto pela Princesa de Gales. A partir de então Henrique VIII começou a afastar-se da mulher, que consequentemente se tornou vulnerável a intrigas. A gota de água terá sido o a subida de Joana Seymour, aia de Ana Bolena, ao estatuto de amante.

Em Maio de 1536, após cerca de 1000 dias como rainha consorte de Inglaterra, Ana foi presa na Torre de Londres acusada de adultério, incesto e do uso de feitiçaria para atrair amantes e o próprio Henrique VIII. Cinco homens, incluíndo o seu irmão o Lord Rochfort, foram também presos e interrogados sobre tortura. Baseado nas confissões resultantes, o Parlamento condenou Ana Bolena por traição a 15 de Maio. O casamento com Henrique VIII foi anulado dois dias depois, por razões que desconhecidas uma vez que os registos foram destruídos. A 19 de Maio de 1536, Ana foi decapitada na Torre de Londres e onze dias depois, Henrique VIII casou com Joana Seymour.

A história trágica de Ana Bolena tem inspirado muitas obras de ficção e biográficas. Há também inúmeras lendas e teorias em torno da sua vida, nomeadamente a sugestão de que Ana teria seis dedos numa das mãos.