terça-feira, 27 de maio de 2008

Maria Antonieta de Áustria




























Maria Antonieta de Áustria (Maria Antónia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena) (Viena, 2 de Novembro 1755 - Paris, 16 de Outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco I da Áustria, os imperadores da Áustria. Casa-se em 1770, aos 16 anos de idade, com o delfim francês Luís, que em 1774 torna-se o rei da França, com o nome de Luís XVI.

A infância de Maria Antonieta teve como cenário a pomposa corte de Viena. Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande pianista, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império.

Exerceu grande influência política sobre seu marido, e, consequentemente sobre toda a França; apesar disso, ela pouco sabia sobre a vida dos plebeus franceses e o custo dela. Era impopular entre o povo, ainda mais depois do caso do colar de diamantes. Um dos seus apelidos entre o povo era "a austríaca".

Em 1781 teve seu primeiro filho, e a partir de então residiu no palácio de Trianon. Desde então, parou de receber audiências de nobres, o que deixou a alta classe francesa revoltada contra sua pessoa. Ignorou os problemas por que o povo passava, desautorizando as reformas liberais propostas por Necker e Turgot.

Ao iniciar-se a Revolução Francesa, colocou o rei contra ela. Recusou as possibilidades de acordo com os moderados, e procurou que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Estudiosos dizem que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.

Em 1792 foi detida e encarcerada pela revolução, junto com seu marido. Depois da execução de Luís XVI, ficou conhecida como Viúva Capeto. Condenada à morte, morreu na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.


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