terça-feira, 4 de novembro de 2008

She (tradução)




Ela


Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
O caminho para o prazer ou para o desgosto
Pode ser meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela pode ser a música de verão
Pode ser o frio que o outono traz
Pode ser cem coisas diferentes
Em um dia


Ela pode ser a bela ou a fera
Pode ser a fome ou a abundância
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno


Ela pode ser o espelho de todos os meus sonhos
Um sorriso refletido em um rio
Ela pode não ser o que ela parece
Dentro dela mesma


Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
De quem os olhos parecem tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram


Ela pode ser o amor, que não espera que dure.
Pode vir a mim das sombras do passado.
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte


Ela pode ser a razão pela qual eu vivo
O porquê e pelo que eu estou vivendo
A pessoa que cuidarei nos tempos e nas horas mais difícieis


Eu irei levar as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas lembranças
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela
Ela... oh, ela

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ariadne

















Ariadne ou Ariadna é a filha de Minos, rei de Creta. Apaixonou-se por Teseu quando este foi mandado a Creta, voluntariamente, como sacrifício ao Minotauro que habitava o labirinto construido por Dédalo e tão bem projetado que quem se aventurasse por ele não conseguiria mais sair e era devorado pelo Minotauro. Teseu resolveu enfrentar o monstro.

Ariadne, a fim de ajudar o amado, deu-lhe uma espada e um novelo de linha (Fio de Ariadne), para que ele pudesse achar o caminho de volta. Teseu saiu vitorioso e partiu de volta à sua terra com Ariadne, embora o amor dele para com ela não fosse o mesmo que o dela por ele.

No caminho de volta, passaram em Naxos e aportaram para descansar. Assim que Ariadne adormeceu, Teseu abandonou-a na ilha e retornou sem ela.
Ao acordar, vendo-se sozinha, Ariadne desespera. A deusa Afrodite, ao perceber seu desespero, tem pena de Ariadne e promete-lhe um amante imortal, em lugar do ingrato mortal que a enganara.
Naxos era a ilha preferida de Dionísio , filho de Zeus e Sêmele, onde foi deixado depois de ter sido capturado por marinheiros.

Encontrando Ariadne em desespero, atrevendo-se, o inconsolável Dionísio trata logo de a consolar e logo a toma como esposa. Dá-lhe uma linda coroa de ouro como presente de casamento, cravejada de pedras preciosas, que, a pedido dela, ele atira ao céu quando Ariadne morre. Conservando sua forma, a bela logo se torna uma constelação, repleta de estrelas (Corona Borealis) brilhantes, entre um Hércules ajoelhado e o Homem, que tem bem segura nas mãos a Serpente.

Medéia






Segundo a lenda grega, a feiticeira Medéia ajudou Jasão, líder dos argonautas, a obter o velocino de ouro. O mito é conhecido pelas versões literárias que lhe deram Eurípides, Ésquilo, Ovídio e Sêneca. Medéia era filha de Eetes, rei da Cólquida. Eetes possuía o velocino de ouro, que Jasão e os argonautas buscavam, e o mantinha guardado por um dragão. A maga Medéia apaixonou-se por Jasão e, depois de ajudá-lo a realizar sua missão, seguiu com o grupo para a pátria de Jasão, Jolcos, na Tessália. Mais tarde, Jasão apaixonou-se por Glauce e abandonou Medéia. 

Inconformada, ela estrangulou os filhos que tivera com Jasão e presenteou a rival com um manto mágico que se incendiou ao ser vestido, matando-a. Medéia casou-se, depois, com o rei Egeu, de quem teve um filho, Medos. Por ter, porém, conspirado contra a vida de Teseu, filho de Egeu, foi obrigada a refugiar-se em Atenas. Medéia foi honrada como deusa em Corinto e sobretudo na Tessália. Sua lenda serviu de tema a obras artísticas e literárias de todos os tempos, das quais a mais conhecida é a tragédia Medéia, de Eurípides.


Joana d'Arc






Joana d'Arc (francês Jeanne d'Arc) nasceu no dia 6 de janeiro de 1412 na aldeia lorenense de Domrémy. Por vezes chamada donzela de Orléans, foi heroína da Guerra dos Cem Anos. Durante a guerra, tomou partido pelos Armagnacs na longa luta contra os borgonheses e seus aliados ingleses.
 Descendente de uma família modesta de Domrémy e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase 5 séculos depois de ser queimada viva. 

Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até ao século XIX (o século do nacionalismo), o que parece confirmar as teorias sobre o nacionalismo de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: "Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica".

Joana d'Arc afirmava aos 13 anos que ouvia vozes divinas que identificava como ordens dos santos Miguel, Margarida e Catarina. As vozes insistiam para que ela salvasse a França do domínio inglês, porém ,durante cinco anos, manteve essas mensagens em segredo, apenas em 1429 deixa sua casa na região de Champagne e viaja em destino à Corte do rei francês Carlos VII. Joana convence o rei Carlos VII a colocar tropas em seu comando e segue rumo a libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.

Em maio de 1429, com um pequeno exército, Joana consegue a vitória sobre os invasores em apenas oito dias. Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra. A inveja dos conselheiros rivais e as dúvidas sobre suas habilidades militares reduziram a influência de Joana d'Arc. Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borgonheses, aliados dos ingleses, em 1430.

Foi presa a 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses, que, interessados em desacreditá-la, a acusam de bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Rouen, Joana é condenada à morte após meses de julgamento pela Igreja inglesa. É queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos.

A revisão do seu processo começou a partir de 1456, e em 1909 a Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa Bento XV.

Antes do século XIX, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico que a ridicularizava.

Eva Peron




























Eva Perón, conhecida como Evita Perón, com nome original de Eva Duarte, foi uma atriz e líder política argentina, nasceu no dia 7 de maio de 1919 e faleceu 26 de Julho de 1952.

Nasce em Los Toldos, próximo a Buenos Aires, em uma família pobre. Com 16 anos, decide seguir a carreira artística e muda-se sozinha para a capital argentina. Em 1937 estréia no cinema no filme Segundos Afuera e, em seguida, é contratada para fazer rádio-novela.

Em 1944 conhece Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón é preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organiza comícios populares que forçam as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casa com Perón, que se elege presidente em 1946.

Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados". Morre aos 33 anos, de leucemia. Embalsamado, seu corpo fica exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derruba Perón em 1955, seus inimigos políticos seqüestram o cadáver e o ocultam durante 16 anos. Em 1971, o corpo é devolvido por um oficial argentino ao ex-presidente em Madri, onde ele vive exilado.

Olga Benário


































Olga Benário nasceu em Munique (Alemanha) em 12 de fevereiro de 1908. Pertencia a uma família judia. Sua mãe era uma dama da alta sociedade e seu pai, um advogado social-democrata.

Ela entrou para a Juventude Comunista aos 15 anos. Aos 20, liderou uma arrojada missão que invadiu uma prisão e possibilitou a fuga do dirigente comunista Otto Braun. Otto e Olga moravam junto desde que ela tinha 16 anos.

Em 1934, foi designada para acompanhar e proteger Luís Carlos Prestes, líder da Coluna Prestes, em sua volta clandestina ao Brasil. Há indícios, porém, de que sua verdadeira missão era assassinar o então presidente do Brasil Getúlio Vargas.

Olga e Prestes acabaram se casando e tiveram uma filha, Anita. Os dois, porém, só ficaram juntos de 1934 a 1936, ano em que ambos foram presos pelo governo Vargas depois de liderarem a fracassada Intentona Comunista.


Foi entregue aos nazistas e deportada para a Alemanha quando estava grávida de 7 meses.

Durante sua permanência no campo de concentração de Ravensbrück (Alemanha), Olga não apenas se tornou líder do bloco onde estava como também atuou dando aulas às outras presas.

Em fevereiro de 1942, foi executada em uma câmara de gás do campo de concentração de Bernburg (Alemanha). A notícia de sua morte veio à tona porque uma presa conseguiu passar adiante a informação por meio de um bilhete escondido na barra de sua saia.

Diana de Gales





























Diana Frances Spencer - Princesa de Gales. Nasceu em 1 de Julho de 1961 em Sandringham, Norfolk (Grã-Bretanha).Filha de Edward Jon Spencer. Oitavo conde Spencer e Frances Ruth Burke,filha do quarto barão de Fermy. Quando seus pais se divorciaram, quando ela tinha sómente 8 anos. Estudou em Riddles Worth Hall (Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suiça. Depois trabalhou como professora de um Jardim de Infância. em 1979, com apenas 18 anos, já começou a sair com o Principe Charles, ex noivo de uma de suas irmãs.

Quando criança, teve vários contatos com a familia real Britanica, quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elisabeth II Edward e Charles o mesmo príncipe  que alguns anos depois, em 24 de Fevereiro de 1981 anunciaria o seu casamento com ela. No dia 29 de Julho de 1981, casaram-se na Catedral de São Paulo (Londres), numa cerimônia digna de um casal Real.

 Tiveram dois filhos. O primogênito nasceu e deram-lhe o nome de William (1982), o segundo foi Harry (1984) Foi muito querida pelo povo inglês em geral. Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua simplicidade e simpatía. Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial. No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível crise matrimo- nial. Isto veio a se confirmar algum tempo depois.

 Em Dezembro de 1992 acontece a separação do casal. Já no inicio do ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de 1995, pelo Príncipe Charles; e ambos tiveram definitivamente em 28 de Agosto de 1996 a sentença final do mesmo. Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas.

 Na noite de 30 de Agosto de 1997,quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed, sofreram um terrível acidente automobilístico, que arrebatou a vida de ambos. O corpo da princesa, foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de o lago Oval, situado em uma região das terras de Altorp, conhecida também, como "Os Jardins dos Prazeres. Este lugar foi eleito pelo irmão de Diana, Charles Spencer, porque somente assim, pode ser cuidado sem problemas pela familia e permite assim, que seja visitado em particular, pelos filhos de Diana, sempre que assim o desejarem.


Chica da Silva






Filha de uma negra, Maria da Costa, e um branco, Antônio Caetano de Sá, a escrava Chica da Silva pertencia a Manoel Pires Sardinha, com quem teve eu primeiro filho, Simão, em 1751. Pode ter sido comprada ou libertada a pedido de João Fernandes de Oliveira, que chegara ao arraial em 1753 para exercer o cargo de contratador que o pai, que tinha o mesmo nome, conquistara junto à Coroa treze anos antes.

Entre 1763 e 1771 o casal Chica e João Fernandes moraram na construção hoje conhecida com o nome da ex-escrava. A relação dos dois, apesar de mais intensa, não foi um caso isolado na fortemente hierarquizada sociedade do século XVIII. Era comum o envolvimento em homens brancos de destaque social com suas escravas. No entanto, os filhos destes relacionamentos não eram legalmente reconhecidos, permanecendo em branco o nome do pai nas certidões de nascimento.

Chica tinha todos seus desejos atendidos pelo amante. Como não conhecia o mar, João Fernandes mandou construir em sua chácara, no bairro da Palha, um navio com capacidade para dez pessoas. O navio, com mastros e velas, navegava no lago da chácara junto a pequenos barcos disponíveis para os convidados das grandes festas que Chica oferecia à sociedade local. Um orquestra particular e um "Teatrinho de Bolso" eram outros luxos que embalavam as recepções.

Em 1770, João Fernandes foi obrigado a voltar para Portugal para prestar contas de sua atuação como contratador e rever o testamento deixado pelo pai, determinando o afastamento definitivo entre os dois. A preocupação de Chica então voltou-se exclusivamente para o futuro das filhas: colocou-as no recolhimento de Macaúbas, considerado o melhor de Minas, da onde a maioria só saiu para se casar.

Embora nunca tenha se casado por impedimento legal, Chica conquistou prestígio na sociedade local e usufruiu bem das regalias antes exclusivas da senhoras brancas, mesmo depois do amante ter partido para Portugal. Uma das provas dessa inserção: ela pertencia às Irmandades de São Francisco, Carmo (exclusiva de brancos), Mercês (de mulatos) e Rosário (negros). Uma vez livre e rica, a ex-escrava pouco fez para ajudar a legião de negros que permanecia escravizada. Em 1754, apenas três anos após ser libertada, já era dona de escravos.

Não é consenso entre pesquisadores como seria a aparência física de Chica e se seria este o atributo que seduzira o contratador. O historiador Joaquim Felício dos Santos, que chegou a recolher depoimentos de pessoas que conviveram com Chica, não poupa palavras para descaracterizá-la: "(...) não possuía graça, não possuía beleza, não possuía espírito, não tivera educação, enfim não possuía atrativo algum que pudesse justificar uma forte paixão", diz. Já Nazaré de Menezes diz o contrário: "poderia ser grosseira, mas nunca odienta e asquerosa (...) não fosse não teria inspirado paixão tão ardente e duradoura".

Morreu em 1796 e foi enterrada na igreja de S. Francisco de Assis, privilégio reservado apenas aos brancos ricos.

Carlota Joaquina de Bourbon




























Princesa espanhola e rainha de Portugal.

Nasceu  em Aranjuez a 25 de Abril de 1775; faleceu  em Queluz a 7 de Janeiro de 1830.

Era filha primogênita do rei Carlos IV de Espanha e da rainha sua mulher D. Maria Luísa Teresa de Bourbon.

Tendo apenas 10 anos de idade, casou em 8 de Maio de 1785 com o príncipe D. João, filho de D. Maria I, o qual, em 1788, por morte de seu irmão primogênito D. José, foi declarado príncipe herdeiro, sendo mais tarde regente do reino,

 pela interdição de sua mãe, e finalmente rei de Portugal, com o nome de D. João VI.

D. Carlota Joaquina passava geralmente por ser de ânimo perspicaz e de dotes elevados de espírito,
porém, as suas qualidades morais não mereceram igual apreço.


Ambiciosa, violenta, pretendeu logo dominar a vontade de seu marido, e dirigi-lo nos negócios internos e nos do Estado.

Não se submetendo o regente, começou D. Carlota a olhá-lo com desprezo e desdém, convertendo o lar doméstico em continua luta, cujos menores incidentes

Maria Quitéria










Patriota brasileira nascida no sítio do Licorizeiro, no arraial de São José de Itapororocas, BA, que se distinguiu nas lutas pela consolidação da independência, inclusive tomando parte em várias batalhas contra os portugueses. Filha primogênita de um fazendeiro da região, Gonçalves Alves de Almeida e de Quitéria Maria de Jesus, aos dez anos ficou órfã de sua mãe e assumiu a responsabilidade de cuidar da casa e de seus dois irmãos. Embora dotada de rara inteligência permaneceu analfabeta, mas aprendeu a montar cavalos e usar armas de fogo.

 Deflagradas as lutas pró-independência (1822) enviou mensageiros no intuito de arranjar dinheiro e voluntários para as tropas e pediu ao pai permissão para seu alistamento. Pedido negado foi para casa de sua irmã Teresa e de seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros e com a ajuda deles, cortou o cabelo e vestiu-se de homem e foi para Cachoeira, onde se alistou com o nome de Medeiros no Batalhão dos Voluntários do Príncipe,  chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde de seu uniforme. Depois de duas semanas foi descoberta pelo seu pai que andava a sua procura, mas o major Silva e Castro não permitiu que ela fosse desligada em virtude de sua facilidade em manejar armas e por sua reconhecida disciplina militar. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete (1823) e condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul (1823) em uma audiência especial, onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador, D. Pedro I.

Reformada com o soldo de alferes, voltou à Bahia com uma carta do Imperador ao seu pai pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Perdoada pelo pai, casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Viúva, mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido (1834). Desistindo do inventário mudou-se com a filha para Salvador, onde morreu quase cega em total anonimato, em Salvador-BA. Seu nome completo: Maria Quitéria de Jesus Medeiro.
 

Anita Garibaldi












Heroína brasileira, nasceu em Morrinhos, SC, então município de Laguna, em 30 de agosto de 1821, filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Faleceu na Itália no dia 4 de agosto de 1849. Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. 

Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates, lutou pela unificação e libertação de Itália. Mais tarde viu-se sitiada pelas forças legalistas, conseguindo fugir.

Nasceu o seu primeiro filho no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos. Reuniu-se a Garibaldi pouco depois em Nice. Tomou parte dos combates de Roma; os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena. Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma, vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro.









quinta-feira, 29 de maio de 2008

Carmen





Cigana selvagem, orgulhosa, alegre, uma mulher cercada de mistério, praticante de magia, sedutora ,feliz no seu desapego pelas coisas: assim era Carmen que amava quando queria, a quem quisesse, sem se prender a ninguém...

Acima de tudo, a liberdade: roubava quando queria, planejava assassínios, se necessário, sem malícia...não conhecia regras nem escrúpulos, era um animal vivo, saltitante.


Carmen foi uma mulher que inverteu a tendência predatória do homem em relação à mulher. O predador é um ser que destrói outro ser vivo violentamente, matando e consumindo esse ser como forma de obter energia vital.
Foi a portadora de um amor que foi como um pássaro rebelde que ninguém poderia aprisionar.


Há também a comparação do olhar da cigana com o olhar do lobo. O lobo é outra metáfora de um predador que essa mulher que inverteu os papéis encarnou. Ao realizar essa inversão, caracteristicamente, foi vítima da repressão, primeiro social, acusada na fábrica de perturbar a moral burguesa, digamos assim, depois punida com a morte pela ousadia de trocar um homem por outro, ou seja, consumir um e passar adiante, decidindo sugar a energia vital de outro, ou seja, comportar-se como os homens com frequência se comportam.

Apaixona-se por um sargento do exército, José, que não corresponde de início ao amor desta. No final, José cede perante os encantos de Carmen. Ao fim de um tempo os papéis invertem-se e é Carmen quem renega José.
Carmen apaixona-se por um toureiro, Escamillo, e José enfurecido mata Carmen, arrependendo-se de imediato. Nesse momento, Escamillo triunfa no rodeo e sai em ombros pela porta grande da praça de touros, vitorioso e orgulhoso.















quarta-feira, 28 de maio de 2008

Domitila de Castro Canto e Melo, marquesa de Santos






























Uma estonteante morena de cabelos e olhos negros e covinhas no rosto: pelo menos quanto à aparência física há concordância. No mais, a Marquesa de Santos já foi chamada de tudo, de patriota e inspiradora das melhores decisões de D. Pedro I a simples oportunista que só se aproximara do imperador em busca de prestígio e enriquecimento pessoal. Onde estará a verdade? Certamente era uma mulher ambiciosa, ousada, competente e que passava longe da moral da época, que reservava ao sexo feminino um papel secundário e afastado da vida pública.
Nascida em São Paulo em 27 de dezembro de 1797, Domitila de Castro - chamada pelos íntimos de Titila - foi uma mulher de ação, o que já se revela pela presença de cinco planetas em signos cardinais. Não apenas tinha o Sol em Capricórnio, mas também em oposição a Saturno, o que fazia dela, antes de tudo, um "animal político". Vários fatores na carta revelam necessidade de poder e um ímpeto de ascensão na escala social. Além do aspecto Sol-Saturno, havia também a conjunção Vênus-Plutão em Aquário, que, somada à conjunção Marte-Netuno em Escorpião, contribuíam para dar-lhe uma personalidade dominadora que se impunha pelo uso da sedução e de uma boa dose de sex-appeal.
Sendo Pedro I um príncipe da casa real, seu horário de nascimento foi registrado com razoável precisão, o que permite que saibamos que seu Ascendente estava por volta de 23º de Libra. Para explicar a atração que o uniu a Domitila de Castro durante seis anos, é preciso que haja pelo menos um forte interaspecto entre os mapas de ambos, indicador de paixão e atração física. Se Domitila nasceu entre o final da manhã e o início da tarde, teria sua Lua por volta de 18º ou 19º de Áries, em oposição ao Sol do Imperador; mas se nasceu à noite, já por volta de 22 horas, teria a Lua na cúspide da 7 do Imperador, em oposição ao Ascendente deste. E mais: o Ascendente de Domitila seria Leão e seu Sol estaria na casa 5; Plutão e Vênus estariam no Descendente e Urano ocuparia a casa 1. É um mapa puramente especulativo, mas bem adequado para a favorita do Imperador, que foi rainha na prática e impôs-se à sociedade da época como um modelo precursor de comportamento assertivo e independente.

Alguns de seus biógrafos a veem como uma mulher calculista e aproveitadora, que se teria mancomunado com sua verdadeira paixão, o Chalaça, para obter o máximo proveito da relação com D. Pedro I. Verdade ou não, o fato é que não se contentou em ser apenas a companheira de alcova do Imperador, imiscuindo-se com frequência nos negócios de Estado e interferindo em nomeações e demissões de ministros. Sua influência sobre D. Pedro contribuiu para despertar ódios e torná-lo cada vez mais impopular. Após a morte da Imperatriz Leopoldina, a esperta e ambiciosa Domitila esperava que o caminho estivesse livre para casar-se com o Imperador. Não foi o que aconteceu: após presenteá-la com uma generosa fortuna, D. Pedro despachou-a de volta para São Paulo e mandou buscar uma nova mulher na Europa. A segunda esposa, D. Amélia de Leuchtenberg, era jovem, bonita e charmosa o suficiente para acalmar um pouco os arroubos de promiscuidade do fogoso marido. Domitila não demorou muito tempo para encontrar outro amor na figura de Tobias de Aguiar, um dos homens mais ricos de São Paulo. Viveram como amantes por mais de dez anos e casaram-se em 1842.
Em São Paulo, a marquesa transformou sua casa num ponto de reuniões de grupos maçônicos (o que significa dizer: um foco de permanentes debates políticos) e promovia constantes festas carnavalescas e reuniões literárias. Na velhice, dedicou-se à beneficência, auxiliando, por exemplo, dezenas de estudantes pobres. Faleceu em 1867, deixando 14 filhos (três deles com D. Pedro I).

Maria Madalena






















Maria Madalena é certamente uma das personagens mais simpáticas, mas também mais misteriosas do Evangelho, devido ao seu relacionamento com o Senhor e por ter sido a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus. Dela, o comum dos cristãos apenas sabe que foi uma prostituta e que se arrependeu. Os pregadores têm repetido à saciedade, comovidos, que Jesus "de uma pecadora fez a discípula predileta, de uma mulher da vida, fez uma apóstola". Mas, segundo os Evangelhos, a sua grandeza foi ser testemunha privilegiada do Senhor vivo, após aquela morte horrenda. Poder-se-ia perguntar: Porque motivo se terá feito desta primeira testemunha da Ressurreição uma pecadora? Daqui surge, naturalmente, a primeira questão: Quem é Maria Madalena?


Todas as dificuldades que vamos encontrar para responder a esta pergunta decorrem do fato de os Evangelhos não serem "História de Jesus", mas ensino acerca de Jesus. Não podemos, pois, encontrar neles uma biografia de Maria Madalena. Procuremos, antes de mais, a mensagem teológica, o sentido, que se encontra por detrás dos textos, onde brilha o rosto desta personagem extraordinária.

Uma primeira constatação: Maria Madalena é a mulher mais presente no Novo Testamento. 
O seu nome aparece aí nada menos de doze vezes e significa "de Magdala (Magdalena = Madalena)". Pode parecer chocante; mas Maria, a Mãe de Jesus - se excluirmos os Evangelhos da infância (Mt 1-2; Lc 1-2) - é muito menos referida do que Maria Madalena e, por vezes, de maneira pouco honrosa: fala-se da "Mãe de Jesus", mas só em Marcos 6,3 se diz o seu nome. A explicação reside no fato de os evangelistas darem importância à relação discípulo-Mestre e não às relações de sangue, que perdem valor na dinâmica do Reino. A importância de Maria Madalena deve-se ainda ao fato de ela aparecer como uma das personagens fundamentais do cristianismo, de tal modo que o seu nome e a sua personalidade deram origem a um evangelho apócrifo, ou seja, não reconhecido como canônico pela Igreja - o "Evangelho de Maria"; mas ela aparece noutros livros apócrifos cristãos como o "Evangelho de Tomé", o "Evangelho de Filipe", "Pistis Sophia", etc.

Este fato pode ter contribuído para que a Igreja oficial tendesse a rebaixar certas mulheres e Maria Madalena em particular. A sua fama entrou na devoção dos cristãos ao longo de todos os séculos a ponto de ser considerada uma das fundadoras da Igreja nascente. Deste modo, tomou-se um tema necessário na pregação, na espiritualidade, na literatura, na escultura e na pintura, e até no cinema, ao longo de vinte séculos de cristianismo; e foi escolhida para padroeira dos que "se dedicavam às vaidades", ou seja, dos que faziam perfumes e cosméticos, bem como dos cabeleireiros e fabricantes de luvas. Mas foi igualmente considerada padroeira e protetora das prostitutas, tendo sido fundada uma Ordem Religiosa, a das Madalenas, no séc. XIII.

Esther










Esther é uma linda jovem judia,esbelta e formosa, que é selecionada entre várias moças de um povoado para casar-se com o rei da Pérsia. Ao se tornar rainha, tem a difícil missão de convencer o rei a libertar o seu povo de um grande massacre ordenado pelo braço direito de seu marido. Com muita sabedoria e fé, ela consegue mostrar ao rei o quanto está sendo enganado, conseguindo assim, ver o seu povo libertado.

O rei Assuero amou Esther mais do que a todas mulheres. e ela alcançou graça e favor diante dele mais do que todas as virgens , de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a coroa real e a fez rainha!

Lady Chatterley




















Ela é uma mulher liberal que teve a primeira experiência sexual antes do casamento; ele é um aristocrata conservador. O relacionamento sexual entre eles é um fracasso e dura pouco porque, logo depois do casamento, ele vai para a guerra e volta impotente. Constance sente-se oprimida com o local e com a impotência do marido. Isso a leva a se envolver com um escritor que frequenta a casa do casal. Contudo, o escritor Michaelis sofre de ejaculação precoce. Então ela não consegue se satisfazer com ele e acaba se afastando do escritor.
Depois, ela adoece e vai tratar-se em Londres.


Agora que o marido tem uma enfermeira para cuidar dele, ela tem toda a liberdade para sair; e num dos passeios pela floresta se encontra com Olivier Merllors, o guarda caça de Clifford. Ele até que tenta evitar qualquer tipo de intimidade com a mulher do patrão, mas não consegue. Esses encontros acabam num relacionamento afetivo e sexual.
Enquanto isso, à medida que ela vai se afastando do marido, a enfermeira Sra. Bolton vai se tornando mais íntima do marido de Constance.


Lady Chatterley engravida de Olivier e a enfermeira insinua para os vizinhos que o filho não é do marido. Para evitar um escândalo, Constance viaja com a irmã e o pai para Veneza, com o objetivo de arrumar um amante para dar um herdeiro ao esposo. Tudo com autorização de Clifford. O amante, porém, não concorda; mas, aos poucos acaba cedendo para evitar a descoberta do relacionamento entre ambos.

 Constance e o amante encontram-se em Londres e depois volta a casa para comunicar ao marido que quer o divórcio. Clifford não aceita dar o divórcio.
Clifford e a Sra. Bolton dividem o mesmo espaço e mantém um relacionamento afetivo similar ao de mãe e filho. Constance e Olivier guardam distância para manter as aparências até estarem em condições de assumir definitivamente seu relacionamento.

Este é o final da história.






Sherazade



























Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor.

O sultão Shariman ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela.

Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.

Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas.

A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:
- Não saberia viver sem suas histórias e sem seu amor Sherazade.

Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.

.

Scarlett O'Hara










Scarlett O'Hara não era bela; os homens, porém, só notavam quando já subjugados pelo seu encanto.
Em seu rosto as delicadas feições maternas, uma aristocrata de origem francesa, e os traços grosseiros do pai, um irlandês, confundiam-se sem harmonia.
Seus vestidos valorizavam sua cintura delgada, a mais fina dos arredores.
Suas pequeninas mãos brancas, cruzadas sobre o colo, seus olhos, a despeito da meiguice que o rosto aparentava, eram travessos, voluntariosos e petulantes.
Mimada , manipuladora e instável, ela é o que se pode chamar de uma mulher complexa.

Scarlett O'Hara era moderna até para o fim da década de 1930: impulsiva, voluntariosa, ousada e exibida, casou-se várias vezes (uma delas com o cafajeste profissional Rhett Butler).

Scarlett usa toda a sua falta de escrúpulo para levantar a sua fazendo, conquistar sua obsessão amorosa e fugir de Butler, que teima em admitir em ser o seu verdadeiro amor.



( Protagonista do livro "E o vento levou"  , romance da escritora e jornalista norte-americana Margaret Mitchell.)

Dalila























Dalila foi uma linda mulher, que vivia no território dos filisteus, no vale de Soreque. Eram inimigos do povo de Israel (Jz 16:4). Dalila significa "delicada". Sua missão era casar-se com Sansão, a fim de seduzi-lo e descobrir assim, o segredo de sua força. Pela sua sedução, conseguiu casar-se com Sansão. Casada, tentou de todas as formas descobrir a força incomum do marido. Importunou-o tanto que acabou conhecendo o segredo da força de Sansão. Após descobrir, sua primeira atitude foi comunicar aos filisteus, que o prenderam, furando-lhe os olhos e atando-o a correntes de bronze.

Pela sua astúcia, Dalila descobriu que a força de Sansão dependia do comprimento de seus cabelos. Sua prisão, na verdade, foi facilitada pelo fato de que, quando dormia, cortaram-lhe as sete tranças (Jz 16:6-22). Toda essa trama de Dalila causou a morte de Sansão. No entanto, Deus o usou antes de sua morte para destruiu milhares de filisteus (Jz 16:26-30).

Sansão não poderia casar-se com Dalila. Paixão nada mais é do que uma caricatura do verdadeiro amor. O que uniu Sansão e Dalila foi a química da pele, a atração física, com interesses profundamente políticos e religiosos por parte da mulher. Havia uma grande incompatibilidade religiosa entre os dois. Dalila não acreditava em Deus, Eira uma mulher pagã. Por outro lado, Sansão recebera de Deus um ministério especial. Era um homem consagrado, separado para Deus. Mas aquiesceu às concupiscências da carne e dos olhos, optando por desobedecer a Deus, para obedecer aos seus caprichos.



Turandot


























Turandot narra a história do príncipe Calaf, da princesa Turandot (filha do imperador) e de Liu (escrava). A princesa, por vingança de estrangeiros terem matado uma de suas ancestrais, não quer saber de se apaixonar e propõe que aquele que desejar desposá-la deverá responder a três enigmas. Quem não conseguir é morto e a sua cabeça é exposta sobre a muralha.

Durante uma das execuções, Liu pede que ajudem seu pai que ficou ferido no tumulto que ocorreu na praça de execuções quando surge o Príncipe desconhecido que reconhece no velho seu pai, o rei Timur. Liu, na verdade uma escrava do antigo rei, reconhece que ele é na verdade o príncipe Calaf, a quem amava em segredo. Após o reencontro, Turandot aparece nas muralhas e Calaf fica apaixonado. Resolve que irá casar com ela e bate no gongo que anuncia o desejo de um pretendente.
Todos tentam tirar essa idéia dele mas ele insiste. Responde aos enigmas e a princesa fica contrariada. Ele propõe que ela poderá matá-lo se descobrir o seu verdadeiro nome até ao dia seguinte. Ela desesperada, manda que todo o reino não durma essa noite para descobrir o nome do príncipe desconhecido (quando é cantado o tema de 'Nessun Dorma').

No dia seguinte foram presos o velho rei e Liu. Começam a ser torturados para revelar o nome do jovem. Liu, para salvar o rei, diz que sabe o nome e quando tentam que fale ela pega um punhal de um soldado e se mata. Calaf e Turandot se encontram e o príncipe diz seu verdadeiro nome para que ela o revele. Ela se dá por vencida e os dois aparecem com ela revelando que o nome dele é amor e terminam abraçados.

Poder feminino

Um santo sábio uma vez disse que o poder feminino se manifesta em todas as mulheres, sejam crianças ou ancians e o mais estraordinário é ver que esse poder complementa o masculino e vice-versa.

Reuni aqui a sequência de cartas da corte dos arcanos menores do tarot que representam o poder feminino, ensinando-nos que a completude e a iluminação passa por compreendermos e também termos sabedoria em vivenciarmos tais arquétipos.

Podemos olhar para essas poderosas mulheres como direções celestiais e telúricas.

As Rainhas como representantes Celestiais e as princesas como representantes Telúricas.
A 1ª mulher poderosa é a Rainha de Paus.
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emocional) do fogo(motivação).
A mulher do tipo Rainha de Paus dominou o autoconhecimento. Contemplou profundamente sua própria natureza, o que promoveu uma transformação do seu ser, e é originalmente motivada por suas paixões.
A história conta que o conhecimento de sua condição evolutiva enche-a de compaixão pelas criaturas ainda não motivadas.
Essa Rainha é a unificação da água e do fogo, do reconhecimento intuitivo e do envolvimento emocional, que efetua a transformação interna. Possue a coroa da lucidez motivacional e uma percepção ampliada, ainda ostenta um sorriso que convida ao envolvimento apaixonado. seus olhos expressam um êxtase sereno. Sua consciência está voltada para o interior e sua presença irradia a bênção da paz interior. O bastão que sustenta simboliza o crescimento espiritual e nos lembra que nossa auto-realização encontra-se no aqui e agora e também que devemos permitir que outros participem dela.
Afirmação: Eu sou um ser radiante, pleno de paz e amor.






















































A 2ª mulher poderosa é a Princesa de Paus.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno(materializador) do fogo(motivação).
A mulher do tipo Princesa de Paus já superou aquilo que nos limita. O medo foi conquistado! A Princesa de Paus conquistou a habilidade de usar a força motivadora do desejo para romper as amarras do medo. Seu bastão simboliza o Sol. O Rubi em sua cabeça indica sua percepção aumentada e o senso de justiça que ganhou ao vencer seu medo.
Quando o medo desaparece, fontes nunca sonhadas de entusiasmo e alegria borbulham, revitalizando nossas vidas. Nossos medos auto-limitadores podem ser enterrados e esquecidos.
Afirmação: Minha maior força é... Como aceito meu medo, ele se transformou em amor.


















































 

A 3ª mulher poderosa é a Rainha de Copas.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) da água(emoção).
A mulher do tipo Rainha de Copas está revestida de mistério e se você quiser compreender esse mistério, terá que penetrar profundamente na esfera da sensibilidade e do sentimento.
O que ela irradia externamente está refletido nas mais profundas regiões emocionais de seu ser (ou é reflexo delas). Ela está em contato com suas sensações e as manifesta aberta e autenticamente.
O amor florescente cresce das esferas inconscientes do instinto através da pulsação ciclica, e é por ela alimen¬tado. A luz da consciência faz as energias inconscientes surgirem sob nova forma. O velho aparece sob nova luz, é transfigurado, e o renascimento emocional aconteceu.
Afirmação: Minha abertura e vitalidade me fazem bela(o).






















































A 4ª mulher poderosa é a Princesa de Copas.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno(materializador) da água(emoção).
Conta a história que a Princesa de Copas é representada como uma figura que dança. Está livre, não aprisionada pelas emoções, pois livrou-se das cadeias da possessividade e da manipulação. Liberta do ciúme, ela está cercada pela graça, a delicadeza e a claridade.
Com grande ternura e suavidade, ela segura na mão a taça, sinal da proteção que proporciona amorosamente a si mesma e aos outros. Ela está pronta a ser uma amante generosa! O seu olhar revela a distância que tomou de si mesma, o que permite ao seu amor desabrochar em sua forma mais pura.
Afirmação: Quanto mais eu me amo, mais posso partilhar esse amor com outros.






















































A 5ª mulher poderosa é a Rainha de Espadas
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) do ar (inteligência).
Abandonar as máscaras, renunciar à segurança oferecida pelo desempenho de papéis conhecidos significa abdicar voluntariamente de mecanismos de defesa habituais. Por meio da espada do discernimento profundo essa mulher passa a reconhecer que as máscaras que usa não só a protegem e camuflam, mas também a separam de si mesmo e dos outros. O rompimento enérgico de suas máscaras a libera e como Rainha de Espadas lhe permite escapar às nuvens da ignorância que a impedem de chegar à lucidez e á abertura,
A coroa em sua cabeça, símbolos de nova lucidez, sustentam as joias da sabedoria. Ele está preparada para deixar as máscaras caírem sem se deixar enredar nas complexidades emocionais das circunstâncias.
Afirmação: Meu único dever na vida é permanecer verdadeiro e fiel a mim mesmo.





















































A 6ª mulher poderosa é a Princesa de Espadas
Conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno (materializador) do ar (inteligência).
A Princesa de Espadas representa uma nova lucidez intelectual que tudo sacode. Ela está pronta para demolir o velho que dará lugar ou novo. Quando a renovação intelectual(ar) encontra o elemento terra, os altares das velhas ideias são destruídos dando lugar à claridade.
A Princesa de Espadas não permite que a poeira, resultante da destruição do velho e inútil, obscureça a clareza de sua visão! Usa a espada para eliminar os humores e pensamentos desagregadores que surgem. É decidida e agressiva, enfrentando bem seus problemas práticos, especialmente quando incluem elementos contraditórios ou paradoxais.
A Princesa de Espadas representa uma pessoa extremamente rebelde, que não se deixa intimidar pelo estabelecido ou sagrado. Porque se rebela em nome da clareza, da abertura e da verdade, está disposta a destruir tudo que seja repressivo, tudo que impeça uma plena fruição da vida, inclusive todos os códigos morais. Seu "não" à repressão tem raízes num profundo sim a si mesma e â existência.





















































A 7ª mulher poderosa é a Rainha de Ouro.

Conhecida como aquela que apresenta o aspecto aquoso(emoção) da terra(materialização).
A Rainha de Ouro, que tem atrás de si a terra mais verde, mais fértil.
A joia em sua testa simboliza a clareza de seus poderes de percepção materializadora, que estão ampliados. O seu traje simboliza a renovação da terra e é indicativo de fertilidade.
Pode ser vista como firme, tenaz e independente. A Rainha de Ouro dedica muita atenção a seu corpo. Sabe precisamente de que cuidados ele precisa para refletir adequadamente sua beleza interior como templo da Alma. Isto se aplica tanto a cuidados físicos e cosméticos como à boa alimentação e ao zelo por sua saúde.
Afirmação: Eu faço a meu corpo a dádiva da atenção amorosa, ele me retribui com energia vital, da alegria de viver e da saúde.




















































A 8ª mulher poderosa é a Princesa de Ouro ,conhecida como aquela que apresenta o aspecto terreno da terra.

Num sentido amplo, ela pode ser interpretada como a mãe de uma nova identidade, ideia ou conceito.
Traz em suas vestes os discos cujo centro é um quadrado vazio, símbolo chinês da estruturação e do alicerce edificador motivado pelo Tao, equilíbrio perfeito: yin/yang. Deste centro de equilíbrio absoluto brota o ambiente adequado para que todas as esferas de nossas vidas voltem a se desenvolver equilibradamente.
A Princesa de Ouro tem a energia do cosmo que torna-se visível através da vida e dos feitos humanos, e essa energia impregna tudo com sua qualidade divina. A criação que tem lugar na escuridão e na quietude que emergirá e difundirá o divino, a luz, partilhando-a mais uma vez como a mãe que a gerou.
Afirmação: Agora eu estou pronto para a nova beleza em minha vida.


Inana





























Inana, a Deusa que ousou explorar o reino da morte, era a deusa primordial da antiga Suméria, na região que agora chamamos Iraque.
Deusa do céu e da terra, da soberania e da fertilidade, era a mãe da cultura humana, a que trouxe a civilização a este mundo.(...)











Pandora


































Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.


Em sua criação os vários deuses colaboraram com partes; Hefestos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu-lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, Hermes a capacidade de mentir e persuadir. Zeus deu-lhe uma série de características pessoais, além de uma caixa. Esta caixa veio a ser conhecida como a caixa de Pandora.

Hathor




























Hathor era constantemente chamada de a mãe de todas as divindades egipcias, era tambem uma Deusa Lua, como muitos nomes como Het-Hert, Hetheru.
Os cultos a Hathor ja existiam , antes mesmo de se criarem as ascenções das divindades masculinas, segundo os historiadores.
Hathor reina sobre o ceu, o Sol , sob a rainha, a música, as dancas e as artes.
Os egipcios a chamavam de a vaca celestial, e diziam que originou a via láctea com seus próprios fluidos vitais. Era tambem identificada com o dourado ganso do nilo, que botou o Ovo Dourado do Sol. Ela era a rainha do Oeste, senhora dos mortos, mas também a protetora da mulheres e da maternidade.
Ela tinha a aparência de vaca que usava um disco de Sol entre seus chifres, ou uma mulher com aparência de rainha com o mesmo disco em sua cabeça.
Seu nome significa "A casa de Horus" ou " o ventre de horus", ela está associada assim à familia real. Assim como todo o mundo podia ser visto como a casa de Horus, Hathor pode ser vista como uma deusa mãe de todo o mundo.
O culto anual a Hathor, tem sacerdotes homens e mulheres, poucos são os arquétipos cujas deidades tem seguidores de ambos os sexos tanto quanto ela. Muitos são artesaos, músicos, e dançarinos , ambos usam estes talentos pra homenageá-la com grandes obras de suas artes. A Musica e a dança fazem tanto parte do ritual a Hathor.

Athena




























Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ele ter engolido sua primeira esposa Métis. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.

Psique




























Psique era a mais nova e bela das três lindas filhas de um rei e uma rainha. Sua beleza ao ser exaltada pelo mundo inteiro, chegando a ser comparada com a Deusa Afrodite. Essa irritou-se com a atenção dispensada a essa mera mortal e chamou seu filho Eros para ajudá-la a resolver o problema. As setas de Eros eram irresistíveis e invencíveis e todos que eram atingidos por elas apaixonavam-se. Afrodite pediu ao filho que fizesse que o homem mais vil e cruel se apaixonasse por Psique.

Afrodite




























A divindade do amor romântico, do desejo sexual e da beleza física, Afrodite personifica esses ideais. Ela surge como uma mulher humana de beleza fenomenal, num vestido simples e adornada por jóias. Ela sempre está sorrindo e um de seus apelidos é "Afrodite Amante dos Sorrisos".
Afrodite Nasceu da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano e jogar seus genitais amputados no mar.
Fiel à sua natureza, Afrodite não apenas inspira outras divindades a atos de paixão (entre si e com mortais), mas também manteve diversos relacionamentos. Ela é casada com Hefestos, mas teve seis filhos com Ares, dois com Poseidon e pelo menos um com um mortal, o troiano Anquises.

RÉIA ( CIBELE )








































Filha do Céu e da Terra, por conseguinte a própria Terra, Cibele, mulher de Cronos, era chamada a Boa Deusa, a Mãe dos Deuses, por ser mãe de Zeus, de Hera, de Poseidon, de Hades e da maior parte dos deuses de primeira ordem. Logo depois de nascer, sua mãe expô-la em uma floresta, e os animais ferozes tomaram conta dela e alimentaram-na. Enamorou-se de Atis, jovem e formoso frígio, a quem confiou o cuidado do seu culto, sob a condição de que ele não violaria o seu voto de castidade. Atis esqueceu o juramento desposando a ninfa Sangarida, e Cibele puniu-o matando a rival. Atis ficou profundamente magoado; num acesso de delírio se mutilou; e ia enforcar-se, quando Cibele, com uma compaixão tardia, transformou-o em pinheiro.

O culto de Cibele tornou-se célebre em Frígia, de onde foi levado a Creta. Foi introduzido em Roma na época da segunda guerra púnica. O simulacro da Boa Deusa, uma grande pedra muito tempo conservada em Pessino, foi colocada no templo da Vitória, no monte Palatino. Foi um dos penhores da estabilidade do império, e se instituiu uma festa, com combates simulados, em honra de Cibele. Sacrificavam-lhe uma porca, pela sua fertilidade, um touro ou uma cabra, e os padres, durante esses sacrifícios, sentados, batiam palmas no chão. O buxo e o pinheiro eram-lhe consagrados; o primeiro por ser a madeira de que se faziam as flautas, instrumentos empregados nas festas, e o segundo por causa do desgraçado Atis a quem Cibele tanto amara. Os seus sacerdotes eram os Cabiros, os Coribantes, os Curetes, os Dáctilos do monte Ida, os Galos, os Semíviros e os Telquinos, quase todos geralmente eunucos, em memória de Atis.

Representava-se Cibele com os traços e o garbo de uma mulher robusta, com uma coroa de carvalho, árvore que havia alimentado os primeiros homens. As torres sobre a sua cabeça representam as cidades que estão sob a sua proteção, e a chave que está em sua mão indica os tesouros que o seio da terra esconde no inverno e oferece no estio. É conduzida num carro tirado por leões. O carro é o símbolo da Terra que se balança e rola no espaço; os leões demonstram que nada, por mais feroz, deixará de ser domado pela ternura maternal, ou por outra, - que não há solo rebelde à indústria fecunda. As suas vestes são matizadas, geralmente verdes, alusão aos ornatos da natureza. O tambor que está a seu lado é o globo terrestre; os címbalos, os gestos violentos dos seus sacerdotes indicam a atividade dos lavradores e o ruído dos instrumentos da agricultura.

Héstia




























Héstia era a filha primogênita de Réia e Crono, a irmã mais velha da primeira geração de deuses olímpicos, e a solteirona da segunda. Por direito de primogenitura, era uma das doze deusas olímpicas principais, mas não podia ser encontrada no monte Olimpo, e não fez nenhum protesto quando Dionísio, Deus do vinho, cresceu em proeminência e a substituiu como uma das doze. Por não tomar parte nos romances e guerras que então ocupavam a mitologia grega, é a menos conhecida dos principais Deuses e Deusas gregas. Contudo, foi grandemente honrada, recebendo as melhores ofertas feitas pelos mortais aos deuses.

A breve mitologia de Héstia é esboçada em três hinos homéricos. Ela é descrita como "aquela virgem venerável, Héstia", uma das três que Afrodite é incapaz de dominar, persuadir, seduzir ou ainda, provocar nela um desejo de prazer.




























O templo de Vesta era um pequeno edifício circular, localizado no Forum, perto da Régia, no centro da vida romana.

Sua forma e desenho recordavam aos romanos as primeiras construções de Roma: cabanas circulares com postes de madeira e trechos de palha. As virgens Vestais viviam ao lado (no Atrium Vestae), em uma grande construção disposta em torno de um pátio central.


Hera


























A rainha das divindades Olímpicas, Hera surge como uma mulher alta e nobre. Ela é a patrona do casamento, mas também das esposas ciumentas, pois a última coisa que seu casamento com Zeus é um modelo de fidelidade. Devido aos ciúmes dos vários casos de Zeus com outras deusas e mulheres mortais, Hera muitas vezes reagiu violentamente.
Hera é uma dos seis filhos dos Titãs Cronos e Réia, e por isso é irmã de Zeus, além de sua esposa. Ela lutou bravamente contra os Titãs ao lado do marido, mas sua importância tem declinado com cada nova divindade ou herói que Zeus concebe com outras.

HEMERA




























Hemera, (Heméra), cuja base é o ino-europeu, "claridade". Hemera é a personificação do Dia, concebido como divindade feminina, formando com Éter um par, enquanto Érebo e Nix formam o outro.

Gaya































A Terra, mãe universal de todos os seres, surgiu do Caos. Desposou Urano ou o Céu, foi a mãe dos deuses e dos gigantes, dos bens e dos males, das virtudes e dos vícios. Fazem-na unir-se com o Tártaro e Ponto, ou o mar, de cujas uniões os monstros que encerram todos os elementos. A Terra, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Telus, Vesta e mesmo Cibele.

Dizia-se que o homem nascera da terra embebida d'água e aquecida pelos raios do Sol; assim, a sua natureza participa de todos os elementos, e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda no seu seio. Na Mitologia, muitas vezes é considerado entre os filhos da Terra; geralmente, quando não se sabia a origem, quer de um homem, quer de um povo célebre, dava-se-lhe o nome de filho da Terra.

Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada num rochedo; as alegorias modernas descrevem-na sob os traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos. Outras vezes aparece coroada de flores, tendo a seu lado o boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele. Em um quadro de Lebrun, a Terra é personificada por uma mulher que faz jorrar o leite dos seus seios, enquanto se desembaraça do seu manto, e do manto surge uma nuvem de pássaros que revoa nos ares.

Lilith




























De acordo com a lenda hebraica, Lilith teria sido formada assim como o homem à partir do barro, logo após a formação deste. Por esse motivo ela não teria aceitado uma posição inferior em relação ao homem, pois sendo criada da mesma forma, exigia os mesmos direitos, não aceitou uma posição submissa e assim desentendeu-se com Adão. No primeiro ato sexual Lilith não aceitou ficar por baixo, aguentando o peso do corpo do companheiro e exigiu ter também o direito ao gozo e ao prazer sexual. Como não foi atendida em seus anseios ela se revolta e pronuncia o nome "inefável" que lhe deu asas por meio das quais fugiu do Jardim do Éden. Assim Lilith abandonou Adão com quem não se entendia e foi para as margens do Mar Vermelho. Adão ficou só e reclamando, tendo medo da escuridão opressora. Daí haver uma relação entre Lilith e a Lua Negra, a escuridão da noite, por isso a associação dela com a coruja, o pássaro noturno. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a "Mãe dos Demônios" e a "Lua Negra".
Deus vendo o desespero de Adão, enviou três anjos, Semangelaf, Sanvi e Sansanvi, para trazê-la de volta ao Éden, mas ela recusou-se a aceitar tal proposta. Dessa forma a fuga converteu-se em expulsão.
Para substituir Lilith é criada Eva, mulher submissa, feita não de barro, mas de uma costela de Adão.

Rainha Guinevere

























Guinevere a prometida do rei Artur, casou-se muito jovem sem conhecer seu futuro marido, veio acompanhada de um generoso dote, o que foi decisivo para o rei aceitá-la. Entretanto, as vesperas do casamento Artur ao vê-la encantou-se pela moça, porém o coração de Gwen já pertencia a Lancelot, o principal aliado de Artur.
Ela viveu dias felizes em Camelot, mas seu amor proibido por Lancelot a torturava tornando-a fria e vingativa.

Guinevere mantinha encontros furtivos com seu verdadeiro amor Lancelot e mais tarde, é exilada por Arthur devido a sua vida "indigna" com Lancelot.

A forma antiga de seu nome é Gwenhwyfar, que signifa "Fantasma Branco". A tradição galesa é cruel com Guinevere, tratando-a por a mais infiel das mulheres.



Rapunzel































Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu repolho no jardim e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.

O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel.

Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.

Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.

Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e traria-lhe seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Na primeira edição dos Contos de Grimm, Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.

Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e expulsou-a da torre, para que ela vivesse sozinha. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.


Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.