quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Essa mulher, a doce melancolia






















Essa mulher, a doce melancolia
dos seus ombros, canta.
O rumor
da sua voz entra-me pelo sono,
é muito antigo.
Traz o cheiro acidulado
da minha infância chapinhada ao sol.
O corpo leve quase de vidro.

Eugenio de Andrade
In O peso da sombra

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

8ª Cantiga de acordar mulher

















Vozes da esquerda, surdas,
e vozes da direita, afinadíssimas,
hão de louvar-te a arte
de ser mulher:
mansa como uma ovelha,
jeitosa como uma gata de luxo,
dócil e generosa como uma árvore
a se multiplicar em sombra e frutos,
como uma estátua impassível,
hábil de acordo com as conveniências,
e acima disso
crente em ser esse o teu ideal de vida...
Acorda: pois foi essa
a sorte que escolheste?

Geir Campos

Mulher



























A brisa e a luz cantarão nos teus cabelos.
A luz que acende a cor:
a saudade no sol nas dunas do teu corpo.
A brisa sobre as águas: o fogo no sangue,
os árdegos cavalos que a manhã dispara.
A tarde do fauno:
a doçura da pele sob o tremor dos dedos.
À noite a luz crescente
sonha o amor nas tuas areias.

H.Dobal

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A criação feminina

















Cristal frio
Bebendo a eternidade
Em teus olhos translúcidos.

Na dignidade da onda
Puseste os pés de Poesia
Que as fadas tornearam em séculos.

Tua asa me contorna
Criando os deuses que adejam
No jardim, no navio, no piano,
Por toda a parte onde fica
O rastro do teu fogo femina.

Murilo Mendes
In Poesias 1925/1955

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As Mulheres
























As mulheres têm responsabilidades pesadas. É por causa disso que na entrada do paraíso, nenhuma pergunta é feita a elas. Deus, entretanto, interroga seus maridos. Ele pergunta: “ – Tu estás satisfeito com tua mulher?” Caso o homem responda:"– Sim, eu estou satisfeito”, então Deus lhe ordena que tome sua mulher e que entrem no paraíso.

As mulheres têm obrigações pesadas. Eu mesmo, por exemplo, raramente carreguei os meus próprios filhos. E quando eles choravam, eu não era capaz de segurá-los nos braços sequer por cinco minutos. Mas as mulheres carregam as crianças durante anos e anos. Mesmo quando elas choram. É muito difícil, vocês sabem!

Dia e noite as mulheres estão cuidando de nós. É por isso que a Lei Islâmica ordena o maior respeito aos pais e principalmente à mãe. Vocês devem responder sete vezes a suas mães, enquanto que o devem somente uma vez a seus pais.

Se vocês consultarem os ensinamentos tradicionais, verão a história seguinte. Um dia, um filho percebeu que as forças de sua mãe estavam se esgotando. Ele, então, decide levá-la para fazer a peregrinação. Ela, porém, de tão fraca que estava, não podia efetuar sozinha as sete voltas em torno da Kaaba (a Pedra Negra); desse modo, ele a coloca em suas costas para fazer com ela os giros rituais. Quando ele a devolve ao chão, depois do longo esforço, escuta sua voz interior dizer que ele não cumpriu sequer o equivalente a uma só das noites de vigília que sua mãe sacrificou para cuidar dele.

As mulheres têm obrigações muito pesadas. As mães de vocês os carregaram por nove meses no ventre. Elas fizeram um enorme sacrifício para educá-los quando vocês eram pequeninos. Por conta disso, a Lei Islâmica ordena que vocês tenham por elas um respeito tão grande, que deveriam beijar seus pés. Se vocês aspiram ao paraíso, não hesitem em beijar os pés de suas mães.

Aqueles que afirmam que o Islam desrespeita as mulheres são ignorantes, pois o Islam concede às mulheres um lugar que religião ou civilização alguma jamais as concedeu. Dentro do Islam, as mulheres beneficiam-se plenamente dos seus direitos, de respeito e de justiça completos.

Que civilização lhes assegura tais coisas? A civilização européia?

Eu vi europeus que conservam cães dentro de casa, enquanto que enviam suas mães para asilos de idosos. Eles se tornam servidores de cães e se desfazem daquelas que os puseram no mundo, que os amamentaram, que os acalentaram. Eles têm mais afeição por um animal doméstico do que pelos próprios pais. Eles metem suas mães no canil e oferecem a cama a seus cães! Que civilização é essa?

Suas mulheres cuidam dos filhos de vocês, cuidam de vocês e dos seus lares. São encargos pesados. Vocês devem cuidar de seus filhos, pois eles são seus filhos, e vocês não podem obrigar as mulheres a fazerem isso sozinhas. Vocês não podem obrigá-las a amamentar seus filhos, nem a cuidar deles; no entanto, elas o fazem. E o que elas fazem pelos seus filhos, elas fazem igualmente por vocês. E por causa disso, vocês devem estar ao serviço delas.

O Islam faz das mulheres as rainhas da casa. Eu fiquei muito feliz de ouvir um irmão nosso que se dirigia sempre a sua mulher assim: “– Minha Rainha, minha Rainha.” Como eu fiquei feliz em ouvir isso! O respeito do marido pela sua mulher, esse é o verdadeiro Islam. A Lei divina, que foi revelada com o Islam, ordena que não se deve deixar a mulher se tornar a serva da casa. Vocês, os homens, devem estar ao serviço das mulheres.

No Ocidente, às vezes, os homens fazem suas mulheres de escravas. Eles criticam o Islam e afirmam que são civilizados, mas o que é que eles estão propondo na realidade? O que é que eles estão fazendo? Eles estão fazendo de suas mulheres escravas, não somente no interior de casa, mas também fora dela. Muitas mulheres estão esgotadas de tal modo, que se desgastam e envelhecem antes do tempo. Na realidade, a civilização do século XX multiplicou as cargas que pesam sobre as mulheres. À noite, elas têm que cuidar da casa, limpar, fazer compras, cuidar das necessidades das crianças, alimentá-las, lavar e passar as roupas, lavar a louça, fazer a faxina, certificar-se de que está tudo em ordem. Tudo isso após uma jornada de trabalho fora de casa. O seu lar não lhes proporciona o mínimo repouso; ele faz delas escravas.

As mulheres que estão submetidas a tais condições reivindicam seus direitos, os “direitos das mulheres”. Mas contra quem elas fazem essas reivindicações? Não é precisamente contra os incrédulos, contra aqueles que não lhes concedem o que elas têm direito? É contra o Islam que se fazem essas exigências?

O problema é reconhecer o Islam autêntico. Freqüentemente, os próprios muçulmanos não o aplicam. A maior parte deles é de mentirosos.

Eu estou infeliz e ao mesmo tempo furioso com a condição imposta às mulheres do século XX. Elas estão sendo constantemente reduzidas à escravidão. Enquanto que os homens trabalham oito horas, às vezes menos e, às vezes, nem sequer trabalham. Eles se divertem, passam o tempo nos cafés e nos bares; dispensam suas mulheres, mandam que elas fiquem em casa. E quando eles retornam, às vezes as espancam e as insultam, para não falar de coisas mais cruéis.

Se eu governasse esse país, eu tomaria medidas contra isso: na Escócia há uma ilha deserta. Aqueles que não respeitassem suas mulheres seriam enviados a essa ilha, com os pés acorrentados. Aqueles que não respeitam suas mulheres deixaram de ser seres humanos. Tornaram-se animais selvagens. Como podem tratar assim as mulheres, que assumem para si responsabilidades tão pesadas?

No paraíso, vocês chegarão com suas mulheres e lhes será feita a pergunta: “– Tu estás satisfeito com ela?” Não serão feitas perguntas diretamente às mulheres, mas somente a seus maridos, pois o sofrimento delas aqui em baixo e principalmente o que sofrem dos homens já é passaporte suficiente.

Se, diante da pergunta, um marido louco responde: “– Eu não estou satisfeito com ela”, então lhe será respondido: “– Como é que tu podes não estar satisfeito com tua mulher, uma vez que ela era uma proteção entre ti e o fogo do inferno? Se ela não fosse essa proteção, Eu te ordenaria agora a ir para o inferno. É uma grande proteção, proteger os homens da ilicitude. Pois a ilicitude conduz ao inferno.
“– Em segundo lugar, essa mulher, com quem tu não estás satisfeito hoje, não cuidou dos teus filhos, não foi ela que lhes amamentou? Não foi ela que cuidou de ti? Não foi ela que lavou as tuas roupas? Não foi ela quem manteve limpa a tua casa, a tua cama, o teu lar?
“– Lembra-te o que acontece numa casa sem uma mulher. Uma casa assim parece mais com um estábulo. Lembra-te da casa dos homens solitários! Não dá nem para entrar nelas. Certamente que é preferível mesmo entrar num estábulo, onde tudo é tão sujo e desordenado.”

É por isso que eu agradeço a Deus por nos ter criado as mulheres. Nossas mães, nossas irmãs, nossas esposas, nossas rainhas.
Se, no paraíso, você responde: “– Eu não estou satisfeito”, Deus decide enviar esse inconsciente que você é diretamente para o inferno. Deus declara: “– Esse servo está louco de não Me agradecer pela maior das recompensas que eu lhe proporcionei.”

Prestem atenção nas mulheres. Deus está próximo delas. O Profeta Muhammad (que a Paz seja com ele) dá sua intercessão em primeiro lugar às mulheres. Ele intercede primeiro por nossas irmãs, por nossas mães, por nossas esposas. Que Deus nos perdoe, pois somos pecadores e opressores, e que Deus as abençoe.

As mulheres vão para o paraíso. Se não houvesse as mulheres, não haveria paraíso. Sem as mulheres, este mundo inferior não seria agradável. Sem as mulheres, o paraíso tampouco seria agradável. Adão foi criado primeiro e ele estava no paraíso. Ele ia e vinha, olhava aqui e ali, sentava-se. Mas o paraíso não lhe agradava e Adão não experimentava prazer algum. Deus sabia o porquê. Até que Ele fez Adão se sentar. Ele o fez adormecer, embora ninguém durma no paraíso, pois o sono pertence ao tempo perdido. E, no paraíso, o prazer é ininterrupto, é contínuo. Por isso ninguém dorme lá. Mas Deus o faz dormir por um único segundo. E Ele cria Eva.

Quando Adão acordou, ele viu Eva sentada. Eva, a mãe da humanidade. Ele a olhava. E o paraíso foi verdadeiramente o paraíso.

As mulheres são, para os homens, um dos maiores favores e um das maiores bênçãos de Deus, Todo-Poderoso, aqui em baixo e no além.




Shaykh Nazim al-Haqqani an-Naqshbandi
(Tradução de Nur Dórea Gomes da Costa)

Sheffield (Grã-Bretanha). Fevereiro de 1994.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Betsabá

















Ela foi uma das mulheres mais poderosas do Velho Testamento.
Teve a seus pés Davi, o herói judeu que matou o gigante Golias e depois se transformaria em rei de Israel.
Davi, pastor de origem, subjugou varios povos: filisteus, moabitas, amonitas, arameus. Mas seu coração foi inteiramente subjugado por Betsabá. Foi um caso de paixão à primeira vista. Conta-se no Velho Testamento que Davi, depois de tirar uma sesta, avistou do seu palácio uma mulher "muito formosa" tomando banho. Era Betsabá.

Davi pediu que a trouxessem ao palácio. E logo a conheceu — no mais puro sentido bíblico. Betsabá engravidou. Isso não seria problema, não fosse o detalhe de Betsabá ser casada com outro homem, o pobre Urias, uma das maiores vítimas bíblicas da luxúria alheia. Betsabá avisou a Davi que concebera. O rei tentou remediar a situação. Mandou chamar Urias e tentou convencê-lo a ir para casa. Lá, Betsabá levaria Urias para a cama. E tudo estaria resolvido: Urias seria pretensamente o pai do filho de Betsabá. Só que Urias se recusou. Não uma, mas duas vezes. Para um soldado honrado como ele, parecia indigno desfrutar os encantos sexuais de uma mulher enquanto seus companheiros guerreavam. Essa noção rígida de honra o matou.
Davi pediu a Joab, chefe de seu exército, que pusesse Urias no lugar onde a guerra contra os amonitas fosse mais violenta. Foram as seguintes as palavras de Davi, segundo o Velho Testamento: "Coloque Urias na frente, onde o combate for mais renhido e desampare-o para que ele seja ferido e morra".
Foi o que aconteceu. Betsabá estava livre. Passado o luto, ela tornou-se, oficialmente, mulher de Davi. Não a única. Homens como Davi podiam ter várias mulheres. Betsabá foi a oitava.

Betsabá teve ainda outro filho com Davi. Seu nome: Salomão.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Rainha Esther


















"O Rei amou Esther, mais do que a qualquer outra mulher; alcançando perante ele graça e benevolência.....ele (o Rei) pôs a coroa real sobre a sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vashiti " (Livro de Esther cap.2: 17


A rainha Esther é uma das sete profetizas do povo judeu e sua história é contada no Livro de Esther- popularmente chamado de "Meguila" - lido em Purim em todas as sinagogas . A história de Esther se passa durante o reinado de Assuero, rei da Pérsia, que, segundo Rashi, era Xerex , sucessor do rei Ciro e que governou o Império Persa durante os 70 anos de exílio do povo judeu.

O Livro de Esther conta que o rei Assuero costumava comemorar anualmente a data de sua ascensão ao trono com um suntuoso banquete no qual reunia em seu palácio todos seus súditos : ministros, servos, nobres, militares dos exércitos da Pérsia e da Média. A tradição conta que o palácio era tão grande, que abrigava milhares de convidados com seus servos e empregados. Nenhum convidado bebia duas vezes na mesma taça .O vinho servido tinha sempre um ano a mais que o convidado a quem era destinado e era produzido por vinhedos de seu próprio país. No terceiro ano de seu reinado, mensageiros - falando as 70 línguas conhecidas na época- foram enviados por todo o reino para convidar para mais uma festa que costumava durar 180 dias .

Num deste dia após uma discussão entre os persas e medos, sobre qual dos dois povos teria as mais belas mulheres, Assuero quis mostrar aos convidados que sua mulher, a rainha Vashti, originária da Caldéia, era a mais bela entre todas as mulheres. Mandou, então, buscá-la e para mostrar sua lendária beleza, pediu, publicamente, que viesse completamente nua, usando somente a coroa real. Mas, Vashti se recusou a comparecer da forma pedida suscitando a ira do rei. Assuero, então, consultou seus ministros sobre o que fazer com a rainha.

Estes afirmaram que a rainha Vashti não só se rebelou e ofendeu o rei, mas também aos príncipes presentes à comemoração. O rei não poderia deixá-la impune, pois se o fato se tornasse do conhecimento das outras mulheres elas poderiam seguir o exemplo e desobedecer aos maridos. O rei, então, repudia Vashti e manda executá-la, incumbindo seus ministros de encontrar candidatas de igual beleza para sucedê-la.

Os ministros mandaram trazer de todas as partes do reino, mesmo dos lugares mais distantes, todas as mulheres jovens e bonitas, não importando se eram casadas ou solteiras. Os delegados reais de cada região reuniam-nas, às vezes, contra própria vontade e o rei mandava buscá-las e levá-las ao palácio real.

Em Shushan, a capital do Império Persa, havia um judeu da tribo de Benjamim que se chamava Mordechai, que acolhera em sua casa sua sobrinha Hadassa, após a morte dos pais.

Hadassa que passou para nossa historia pelo nome de Esther era uma linda moça a quem Mordechai criara como se fosse sua própria filha.

Alguns sábios acreditam que o nome Esther foi acrescentado mais tarde e significa "a escondida" ou "aquela que esconde", pois ela ocultou sua religião perante o rei, seu marido, durante muito tempo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Rainha-faraó Hatsheput



A rainha-faraó Hatsheput, durante todo seu reinado teve seu direito ao trono posto em dúvida por tratar-se de uma mulher que reclamou para si o papel masculino do Deus Sol.
Hatshepsut é uma personagem extraordinariamente importante, pois representa o poder da mulher em uma sociedade totalmente dominada por homens.
Este faraó feminino abandonou a guerra e fez o Egito voltar a atividades pacíficas, tais como a construção de grandes monumentos e manutenção das rotas de comércio com o exterior, que tinham sido fechadas durante o domínio dos hicsos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009




























O homem veio do barro, mas, as mulheres, vieram do pó. Pó de estrelas.

Por isso brilham.

Por isso luzem.

Por isso ofuscam.

Por isso reinam.

Por isso voam.

Ave-mulher.

Ave, mulher!

Ave-Maria.

terça-feira, 1 de setembro de 2009






















A mulher alimenta-se de carícias, como a abelha das flores .

Anatole France














Pelo exemplo de Beatriz compreende-se facilmente como o amor feminino dura pouco,
se não for conservado aceso pelo olhar e pelo tato do homem amado.
Dante Alighieri






















Pode-se graduar a civilização de um povo pela atenção, decência e consideração com que as mulheres são educadas, tratadas e protegidas.
Marquês de Maricá

Em Seu Lugar























Raio de sol entre dois límpidos diamantes
E a lua a se fundir nos trigais obstinados
Uma imóvel mulher tomou lugar na terra
No calor ela se ilumina lentamente
Profundamente como um broto e como um fruto

Nele a noite floresce e o dia amadurece



Paul Éluard (Poeta Francês, 1895-1952)





















"A mulher não é inferior nem superior ao homem. é diferente. No dia em que compreerdemos isso a fundo, muitos mal-entendidos desaparecerão da face da terra."
Monteiro Lobato





















É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.
Honoré de Balzac
















"A beleza de uma mulher, não está nas roupas que ela usa, na imagem que carrega ou na maneira como penteia os cabelos. A beleza da mulher, tem que ser vista a partir dos olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto. A verdadeira beleza da mulher, está refletida na sua alma, está no cuidado que ela amorosamente tem pelos outros, na paixão que ela demonstra. A beleza da mulher, com o passar dos anos não envelhece apenas cresce!












É mais claro que o sol, que Deus criou a mulher para domar o homem.
Voltaire

























Ó mulher, não és apenas a obra-prima de Deus, mas também a dos homens. Estes te enfeitam com a beleza do seu coração. Os poetas tecem os teus véus com os fios de ouro da sua fantasia; os pintores imortalizam a forma de teu corpo. Dá suas pérolas o mar, as minas dão seu ouro, dão suas flores os jardins estivais - para que sejas mais linda e mais preciosa. O desejo do homem coroa de glória tua mocidade. És metade mulher, metade sonho.
Tagore

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Receita de mulher


















Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave
Vinícius de Moraes

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mulheres




Deusas disfarçadas na fragilidade.
Com apenas um olhar
São capazes de destruir
E reconstruir a humanidade.

Deve ser por isso
Que os homens recalcados
As prenderam em um livro
Como inventoras
Do pecado.

Desde então está guardada a luz
De todas as estrelas e sois
Longe paira verdadeira felicidade
Que a paz conduz nos braços de
Seus olhos radiantes cheios de vida...

Tantos anos no porão
Da cozinha as fizeram
Diminuídas, escabeladas
Desacreditadas da própria
Divindade inata...

É assim, que os machos as querem
Subjugadas, medrosas e submissas
A uma ordem, a uma ilusão desenhada
Para contê-las presas
Na própria claridade.

Evas contemporâneas;
Mães de cains e abéis desenfreados
Vassalas de adães desmiolados...
Já é hora de iluminar o mundo
Com seus predicados...

Davi Roballo

sábado, 27 de junho de 2009




















As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o poder mágico e delicioso de refletirem uma imagem do homem duas vezes maior que o natural
Virginia Woolf

sábado, 16 de maio de 2009

Zatanna






































Filha de Giovanni Zatara, um poderoso mágico , e de Sindella.
Em sua genealogia, ainda está o famoso alquimista Nicholas Flamel, bem como Nostradamus.
Zatanna costuma conjurar suas mágicas através de frases ou palavras pronunciadas ao contrário, o mesmo método que era usado por seu pai, Zatara.
Ela integra a Sociedade da Justiça. Usa vários truques na manga, como a transformação de adversários em inofensivos coelhos até um poderoso campo de força ou o poder do controle das chamas.

Normalmente realiza suas mágicas falando seu encantamento, com palavras ao contrário.Mas em algumas vezes ela já demonstrou conseguir conjurar feitiços falando normalmente ou até mesmo sem falar. O uso excessivo de seus poderes pode exaurí-la, a ponto dela entrar em um espécie de coma e só despertar após um longo período de descanso.
Além desses poderes, sabe ler as cartas de Tarot, bem como fazer algumas profecias. A extensão de seus poderes é ainda desconhecida, ela já mostrou poder comandar forças elementares, curar, transformar e transportar objetos, manipular mentes, e atacar seus oponentes com explosões da energia.
Zatanna também é uma exímia ilusionista,ela possui uma mansão chamada Shadowcrest,onde possui uma biblioteca com amplo material de conhecimento mágico, assim como um arsenal de relíquias poderosas. Shadowcrest parece existir em uma dimensão completamente diferente, embora seja situada inicialmente como na região do interior de Gotham.


Magias Conhecidas:
Otnem alegnoc (congelamento) : Congela a pessoa
Ohleoc (coelho) : Transforma pessoas em coelhinhos
Maviver (revivam) : Cura pessoas
Opmac ed saçrof (Campo de forças) : Cria uma barreira mágica
Arodaçac (caçadora) : Cria flechas magicamente
Opmet (tempo) : Um feitço que faz parar o tempoOgof (fogo) : Conjura e controla o fogo, criando bolas de fogo ou incêndios
Ra (ar) : Conjura e controla o ar

domingo, 5 de abril de 2009

Poema de Camões


























Vestibular da Universidade de São Paulo cobrou dos candidatos a
interpretação do seguinte trecho de um poema de Camões:
' Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,

é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.


> Uma vestibulanda de 19 anos deu a sua interpretação em forma de poesia:


'Ah! Camões,

se vivesses hoje em dia,

tomavas uns antipiréticos,

uns quantos analgésicos

e Prozac para a depressão.

Compravas um computador,

consultavas a Internet e descobririas

que essas dores que sentias,

esses calores que te abrasavam,

essas mudanças de humor repentinas,

esses desatinos sem nexo,

não eram feridas de amor,

mas somente falta de sexo!'

Ganhou nota dez. Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher...


.

segunda-feira, 30 de março de 2009

E Deus fez a mulher....



























... E Deus fez a mulher....
Houve festa no paraíso.
O Eden encheu-se de flores e assim surgiu a primavera...

Deus deu à mulher inteligência e sensibilidade,
e imbuída desta sensibilidade ela deu nome às flores.

Deus deu à mulher um corpo capaz de gerar vidas,
e ela uniu o ato sexual ao amor...

Deus deu à mulher uma voz suave, doce e melodiosa.
e ela a usou para acalentar , ninar e educar os filhos...

Deus deu à mulher um temperamento dócil,
mas alguns homens chamaram a isso submissão...

Deus deu à mulher uma força interna descomunal,
e ela a usa até hoje para lutar pelo que acredita....

Por fim, Deus deu à mulher infinita capacidade de seduzir o coração dos homens,
E ela sussurrou pela primeira vez as palavras "eu te amo".

Nana Pereira

sexta-feira, 20 de março de 2009

Madame Pompadour (1721-1764):





















Madame de Pompadour, pintura de François Boucher



Jeanne Antoinette Poisson, marquesa de Pompadour, foi amante do rei Luís XV de França. Culta e inteligente protegeu escritores e intelectuais e foi uma destacada clientes dos artistas mais importantes da sua época. A ele se deveu a criação da fábrica de porcelana de Sévres, cujas peças podem qualificar-se como o expoente máximo do Rococó. O mesmo pode dizer-se dos leques da favorita, decorados com volutas e motivos florais de abundantes dourados sobre fundos em tom pastel.

Eugénia de Montijo (1826-1920):



























Eugénia de Montijo, imperatriz dos Franceses por casamento com Napoleão III, foi uma mulher lindíssima, cuja elegância marcou uma época. Decidida utilizadora do leque, contribuiu para impulsionar definitivamente a sua fabricação em França. Cliente habitual de Feliz Alexandre, o leque que exibiu no seu casamento foi obra do insigne Jean-Pierre Duvelleroy, um dos fabricantes mais cotados de Paris, desde 1827.
Nos últimos anos de vida, a imperatriz apresentou apenas leques com decorações discretas sobre fundo preto, cinzento ou violeta.

Isabel Farnesio (1692-1766)




























Isabel Farnésio nasceu na cidade de Parma, ao norte da Itália. Era a segunda filha do príncipe herdeiro do ducado de Parma, Eduardo Farnésio, e de sua esposa, Sofia Dorotéia de Neuburgo.

As mortes sucessivas de seu irmão mais velho, Alexandre Inácio (5 de Agosto de 1693), e de seu pai (6 de Setembro de 1693) deixaram-na como a terceira na linha de sucessão ao ducado, sendo precedida unicamente por seus tios, Francisco (que se tornaria seu padrasto em 1696) e Antônio Farnésio, que reinaria com a morte do irmão e morreu sem descendência. Tal fato não só converteu Isabel na única e legítima herdeira das propriedades dos Farnésio, como também dos bens da família Médici (via sua bisavó Margarida de Médici), uma vez que a família extinguiu-se em 1743.

No dia 24 de Dezembro de 1714, Isabel Farnésio casou-se com o rei Filipe V da Espanha, viúvo da princesa Maria Luísa de Sabóia. Ela tinha vinte e dois anos Filipe, quase trinta e um. Bela, inteligente e ambiciosa, Isabel desde muito cedo soube dominar o fraco espírito do marido, submetendo assim os interesses da Espanha aos seus sonhos de conquistas na Itália.

Isabel motivou as invasões da Sardenha e da Sicília (1717-1718). Consegui fazer de seu filho primogénito Carlos (futuro Carlos III) o rei de Nápoles e da Sicília, e de seu quarto filho, o infante Filipe, o duque de Parma.

Anna Pavlova (1881-1931):




























Portait of Anna Pavlova by Jean Thomassen.



Quando entre 1909 e 1913, a bailarina Anna Pavlova triunfava nos palcos como prima ballerina dos Ballets Russos de Diaghilev, a Arte Nova imperava na arquitectura e nas artes decorativas. Não é de estranhar, pois, que Pavlova a utilizasse nos seus desenhos nos estampados das roupas de passeio, na decoração da sua mansão e até nos acessórios como xailes, jóias e leques. Um crítico, ao vê-la dançar Paquita, uma fantasia espanhola, garantiu que a bailarina «movia o leque que trazia com tanta graciosidade como os pés».

Eleonora Duse




























Filha de atores, Eleonora Duse cresceu nos palcos. Amante de D’Annunzio, interpretou os seus dramas com a maestria que lhe era própria. A grande dama do teatro italiano foi, também, uma mulher extraordinariamente elegante, que, como outras grandes atrizes da época, prestava especial atenção à sua maneira de vestir. Encomendava os seus leques aos grandes artesãos de Milão e Roma, que costumavam decorá-los com a sobriedade em que a atriz fazia gala. Nos seus desenhos abundavam os motivos florais, as curvas sinuosas estilo Liberty e alguns toques de dourado.

Cosima Wagner




























A vida de Cosima Wagner foi marcada pela música: filha de Franz Liszt e esposa do maestro Han von Bülow, abandonou este para casar com o compositor Richard Wagner, então no auge da fama. Mulher da sua época, o leque fazia parte dos seus pertences, mas, atendendo ao seu caráter forte e a sua paixão pela música, é de pensar que o teria usado mais como batuta do que como acessório coquette. Defensora  da música wagneriana, desde a morte do compositor em 1883 consagrou a sua vida a enaltecer a sua obra e a sua memória.

Madame de Sevigné (1626-1696):



























Marie de Rabutin-Chantal, marquesa de Sevigné, passou à história das letras francesas, graças à correspondência que , da sua residência parisiense do hotel Carnavalet, manteve com sua filha, Françoise-Marguerite, condessa de Grignan, que residia na Provença. Nas suas cartas, publicadas sob o título de Memórias em 1696, madame de Sevigné narra com pormenor e espontaneidade os costumes que imperavam na corte de Luís XIV, entre os quais, inclui, evidentemente, o uso que as damas faziam do leque.

Rainha Maria Cristina de Bourbon (1806-1878):




























Maria Cristina, a bela princesa napolitana que conquistou o já caduco Fernando VII, valeu-se, sem dúvida, da linguagem do leque para enviar recados e dissimular os seus sentimentos. Primeiro, para velar pelos interesses de sua filha, a futura Isabel II, ameaçados pelo carlismo. Depois, já viúva, para encobrir o seu casamento secreto com o duque de Riansares. Os leques da rainha, segundo a moda romântica seriam brisé, feitos de materiais nobres e com caprichosos perfis.

Madame Récamier (1777-1849):




























Julie Bernard, filha de um abastado banqueiro e esposa do também banqueiro Récamier, reinou nos salões parisienses de princípio do século xix. Amiga de madame de Staël, foi amante do pintor Benjamin Constant e, posteriormente, do escritor François Chateaubriand. No seu tempo, o estilo caracterizado pela austeridade de formas e o regresso à estética clássica transformaram o leque num objeto démodé. Porém, as damas da aristocracia e da alta burguesia resistiram a deixar de usá-lo, quer pelo que possuía de objeto de luxo, quer pela sua condição de emissor de códigos secretos para o galanteio.

Rainha Adelaide (1792-1849):


























Retrato de Adelaide de Saxe-Meiningen, por Samuel Diez (1830).


Adelaide de Saxónia-Meiningen, cuja memória foi perpetuada na cidade australiana homónima, foi o contraponto adequado ao carácter complexo de seu marido, Guilherme IV, rei de Inglaterra. Doce e reservada, a sobriedade dos seus hábitos não foi obstáculo a que no seu guarda-roupa figurasse uma variada colecção de leques. Correspondendo ao seu gosto pelas Belas-Artes, alguns exemplares tinham a folha delicadamente pintada e assinada pelos melhores artistas da época.

Carlota México (1840-1927):






















Filha de Leopoldo I, rei da Bélgica e esposa do arquiduque Maximiliano da Áustria, Carlota viu-se coroada imperatriz do México quando a conjuntura política europeia assim o determinou. A insurreição mexicana levou-a percorrer as cortes da Europa, solicitando ajuda para o marido e, possivelmente, o seu leque encobriu muitas das lágrimas derramadas perante o desinteresse dos soberanos europeus. Maximiliano foi fuzilado em Querétaro e Carlota, enlouqueceu, tendo acabado os seus dias confinada ao castelo de Bouchout, perto de Bruxelas.

Imperatriz Josefina (1763-1814):



























Marie-Josèphe Rose Tascher de la Pagerie passou à História como Josefina de Beauharnais, o apelido do seu primeiro marido. Depois de enviuvar, conheceu Napoleão com quem casou em 1796. Apesar do amor que sentia por ela, o imperador repudiou-a perante a impossibilidade de lhe dar descendência. Retirada para Malmaison é provável que o ar do leque lhe recordasse a sua Martinica natal e as varetas de tartaruga ou madrepérola, o brilho de uma corte que lhe estava definitivamente vedada.

Rainha Alexandra:























Alexandra, uma das mulheres mais belas do seu tempo, era filha do rei Cristiano IX da Dinamarca. Em 1863 contraiu matrimónio com Alberto Eduardo, então príncipe de Gales e depois rei de Inglaterra com o nome de Eduardo VII. Devido à sua posição privilegiada, Alexandra ditava a moda e impunha critérios estéticos. Costumava usar leques, frequentemente adornados com flores, geralmente rosas, pelas quais sentia especial predileção. Por isso era conhecida como The Queen of Roses (A rainha das rosas) e deu o seu nome a uma variedade desta flor.

Lola Montez


























Lola Montez, cujo verdadeiro nome era Eliza Rosanna Gilbert (17 de fevereiro de 1821 - 17 de janeiro de 1861), foi uma bailarina e uma atriz nascida na Irlanda .
Maria Dolores Eliza Gilbert, conhecida como Lola Montez, soube enfeitiçar com a sua beleza muitos homens poderosos e chegou a tornar-se amante do rei Luís I, da Baviera, que, depois de a cobrir de riquezas e honras – nomeou-a condessa de Landsfeld e baronesa de Rosenthal – perdeu o trono por causa dela. A aventureira, de origem irlandesa, fazia-se passar por espanhola e, como tal, o leque que manejava com especial destreza era um dos componentes essenciais dos seus adereços artísticos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Imperatriz Jitô





























O Japão conheceu muitas imperatrizes. No passado, muitas vezes, o país foi governado por mulheres sábias e capazes, enquanto na China, país vizinho, houve apenas uma mulher que liderou o país, chamada Sokuten Bukô (624~705). Ela fundou a Dinastia Chou, tornando-se imperatriz (690~705). Apesar de seu caráter irascível, sua época foi marcada por prosperidade nunca vista na história da China. Nesse tempo, o Japão foi governado pelo imperador Tenmu, a imperatriz Jitô e o imperador Monmu. O Japão sempre se mirou na China, seu gigantesco vizinho, mas, tratando-se de valorização da mulher, os japoneses tinham mentes mais abertas que os chineses. Aliás, nos primórdios, o sol que ilumina o universo era representado por uma deusa.

A imperatriz Jitô, que governou o Japão entre 690~697, após a morte do seu marido e tio, o imperador Tenmu, foi uma mulher inteligente e sagaz.

No ano 686, quando o seu marido faleceu, receando que o príncipe Otsu, filho de sua irmã, tornasse sucessor do trono, já que o príncipe era uma figura muito querida por todos e versado na arte de poemas, ela fez com que Otsu fosse acusado por crime de traição e executado. Dessa forma, conseguindo afastar o seu principal rival, ela se tornou regente de seu filho, Kusakabe-no-ôji (662~689) e, após a morte dele, que sempre teve saúde delicada, conquistou o trono, aos 43 anos.

A imperatriz Jitô seguiu a linha de governo de seu marido, o imperador Tenmu, com o poder centralizado, estabelecendo a constituição Ritsuryô. Pelas leis de Ritsuryô, o povo tinha a obrigatoriedade de se registrar em koseki (registro civil), renovado de seis em seis anos, fazendo com que a população fosse controlada pelo poder central, e não mais pelos clãs locais.

Além de sedimentar o domínio de todas as terras e do povo pelo governo central, comandado pela corte Yamato, a imperatriz Jitô dedicou-se à construção do Palácio Fujiwara (província de Nara), que foi concluído em 694 e abrigou três gerações de imperadores.

Ela foi uma mulher de fibra, que lutou ao lado do marido durante a Revolta de Jinshin (672), da qual seu marido saiu vencedor na briga pela sucessão ao trono.

quarta-feira, 18 de março de 2009






















As mulheres da Grécia contavam sua idade à partir de seu casamento e não de seu nascimento.

Homero


























Eu creio na inocência das mulheres, como sinónimo de pureza; mas de simplicidade não. O conhecimento precoce dos segredos mais rebuçados da vida, é um segundo instinto com que vieram à luz as mulheres do século XIX.

Camilo Castelo Branco


























Todas as mulheres têm na vida uma hora perigosa. Essa hora decide da sua existência inteira. É a hora do Diabo. É o instante de fragilidade em que sucumbem para sempre, ou em que para sempre se salvam.

Júlio Dantas





















Mulheres! O vosso verdadeiro amigo não é o homem que a vossa beleza atrai, mas sim aquele que os vossos defeitos enternecem.

Autor: Lémontey , Pierre-Édouard



























A mulher alimenta-se de carícias, como a abelha das flores .
Anatole France





















Ao homem é lícito desejar as coisas sensíveis de maneira racional, enquanto à mulher é lícito desejar as coisas racionais de maneira sensível... A natureza secundária do homem é a principal da mulher.

Fonte: "Fragmentos"
Autor: Novalis , Friedrich


























Pelo exemplo de Beatriz compreende-se facilmente como o amor feminino dura pouco,
se não for conservado aceso pelo olhar e pelo tato do homem amado.

Dante Alighieri


























Nisto se resume a vida: um instante de prazer. Para longe com as mágoas. Se assim curta é a existência, venha Baco com as danças. as coroas florais, as mulheres. Que hoje eu prove a felicidade, não sei como será meu amanhã.

(Desconheço o autor)























Quando uma mulher estiver falando com você, escute o que ela diz com seus olhos.

Victor Hugo



























Existem três coisas que os homens podem fazer com as mulheres: amá-las, sofrer por elas, ou torná-las literatura.

Stephen Stills























Os raciocínios do homem, todos juntos, não valem o sentimento da mulher.

Voltaire