Camille Claudel é, sem dúvida, a maior escultora da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. Nascida em 1864, é mais conhecida por sua vida atribulada que por seu trabalho. Aos 19 anos, conhece Auguste Rodin, 24 anos mais velho que ela, escultor já consagrado, que se torna seu mestre e amante. Sua vida está relacionada à de Rodin até 1898, ano em que se separaram. A partir de 1906, arremete contra sua obra, destruindo grande parte de sua produção, numa espécie de exorcismo, como uma forma de livrar-se daquilo que ainda a vinculava ao homem amado e com a obsessiva dor do abandono, gravado em uma de suas esculturas. Rodin transforma-se num inimigo perseguidor, dentro do delírio paranóico de Camille. Em 1913, por ordem de sua mãe e de seu irmão, ela é internada em um asilo de loucos em Ville-Evrard. Em 1943 morre em sua prisão psiquiátrica, esquecida do mundo, sem glória, sendo enterrada, anonimamente, em uma vala comum.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Camille Claudel - Arte e Loucura
Camille Claudel é, sem dúvida, a maior escultora da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. Nascida em 1864, é mais conhecida por sua vida atribulada que por seu trabalho. Aos 19 anos, conhece Auguste Rodin, 24 anos mais velho que ela, escultor já consagrado, que se torna seu mestre e amante. Sua vida está relacionada à de Rodin até 1898, ano em que se separaram. A partir de 1906, arremete contra sua obra, destruindo grande parte de sua produção, numa espécie de exorcismo, como uma forma de livrar-se daquilo que ainda a vinculava ao homem amado e com a obsessiva dor do abandono, gravado em uma de suas esculturas. Rodin transforma-se num inimigo perseguidor, dentro do delírio paranóico de Camille. Em 1913, por ordem de sua mãe e de seu irmão, ela é internada em um asilo de loucos em Ville-Evrard. Em 1943 morre em sua prisão psiquiátrica, esquecida do mundo, sem glória, sendo enterrada, anonimamente, em uma vala comum.
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