Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido, e que tinha casado novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas que se pareciam em tudo com ela. O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento. Era uma moça meiga e bondosa, muito parecida com a mãe. A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa e dormir no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão encerado. Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se junto à lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as malvadas irmãs zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas, era ainda cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos. O rei mandou organizar um baile para que seu filho escolhesse uma jovem para se casar, e mandou convites para todas as pessoas importantes do reino. As duas irmãs ficaram contentes e só pensavam na festa. Cinderela ajudava. Ela até lhes deu os melhores conselhos que podia e se ofereceu para arrumá-las para o evento. As irmãs zombavam de Cinderela, e diziam que ela nunca poderia ir ao baile. Finalmente o grande dia chegou. A pobre Cinderela viu a madrasta e as irmãs saírem numa carruagem em direção ao palácio, em seguida sentou-se perto da lareira e começou a chorar. Apareceu diante dela uma fada, que disse ser sua fada madrinha, e ao ver Cinderela chorando, perguntou: “Você gostaria de ir ao baile, não é?” “Sim”, suspirou Cinderela. “Bem, eu posso fazer com que você vá ao baile”, disse a fada madrinha. Ela deu umas instruções esquisitas à moça: “Vá ao jardim e traga-me uma abóbora.” Cinderela trouxe e a fada madrinha esvaziou a abóbora até ficar só a casca. Tocou-a com a varinha mágica e a abóbora se transformou numa linda carruagem dourada! Em seguida a fada madrinha transformou seis camundongos em cavalos lindos, tocando-os com sua varinha mágica. Escolheu também uma rato que tivesse o bigode mais fino para ser o cocheiro mais bonito do mundo. Então ela disse a Cinderela, “Olhe atrás do regador. Você encontrará seis lagartos ali. Traga-os aqui.” Cinderela nem bem acabou de trazê-los e a fada madrinha transformou-os em lacaios. Eles subiram atrás da carruagem, com seus uniformes de gala, e ficaram ali como se nunca tivessem feito outra coisa na vida. Quanto a Cinderela, bastou um toque da varinha mágica para transformar os farrapos que usava num vestido de ouro e prata, bordado com pedras preciosas. Finalmente, a fada madrinha lhe deu um par de sapatinhos de cristal. Toda arrumada, Cinderela entrou na carruagem. A fada madrinha avisou que deveria estar de volta à meia-noite, pois o encanto terminaria ao bater do último toque da meia-noite. O filho do rei pensou que Cinderela fosse uma princesa desconhecida e apressou-se a ir dar-lhe as boas vindas. Ajudou-a a descer da carruagem e levou-a ao salão de baile. Todos pararam e ficaram admirando aquela moça que acabara de chegar. O príncipe estava encantado, e dançou todas as músicas com Cinderela. Ela estava tão absorvida com ele, que se esqueceu completamente do aviso da fada madrinha. Então, o relógio do palácio começou a bater doze horas. A moça se lembrou do aviso da fada e, num salto, pôs-se de pé e correu para o jardim. O príncipe foi atrás mas não conseguiu alcançá-la. No entanto, na pressa ela deixou cair um dos seus elegantes sapatinhos de cristal. Cinderela chegou em casa exausta, sem carruagem ou os lacaios e vestindo sua roupa velha e rasgada. Nada tinha restado do seu esplendor, a não ser o outro sapatinho de Cristal. Mais tarde, quando as irmãs chegaram em casa, Cinderela perguntou-lhes se tinham se divertido. As irmãs, que não tinham percebido que a princesa desconhecida era Cinderela, contaram tudo sobre a festa, e como o príncipe pegara o sapatinho que tinha caído e passou o resto da noite olhando fixamente para ele, definitivamente apaixonado pela linda desconhecida. As irmãs tinham contado a verdade, pois alguns dias depois o filho do rei anunciou publicamente que se casaria com a moça em cujo pé o sapatinho servisse perfeitamente. Embora todas as princesas, duquesas e todo resto das damas da corte tivessem experimentado o sapatinho, ele não serviu em nenhuma delas. Um mensageiro chegou à casa de Cinderela trazendo o sapatinho. Ele deveria calçá-lo em todas as moças da casa. As duas tentaram de todas as formas calçá-lo, em vão. Então, Cinderela sorriu e disse, “Eu gostaria de experimentar o sapatinho para ver se me serve!” As irmãs riram e caçoaram dela, mas o mensageiro tinha recebido ordens para deixar todas as moças do reino experimentarem o sapatinho. Então, fez Cinderela sentar-se e, para surpresa de todos, o sapatinho serviu-lhe perfeitamente! As duas irmãs ficaram espantadas, mas ainda mais espantadas quando Cinderela tirou o outro sapatinho de cristal do bolso e calçou no outro pé. Nesse momento, surgiu a fada madrinha, que tocou a roupa de Cinderela com a varinha mágica. Imediatamente os farrapos se transformaram num vestido ainda mais bonito do que aquele que havia usado antes. A madrasta e suas filhas reconheceram a linda “princesa” do baile, e caíram de joelhos implorando seu perdão, por todo sofrimento que lhe tinham causado. Cinderela abraçou-as e disse-lhes que perdoava de todo o coração. Em seguida, no seu vestido esplêndido, ela foi levada à presença do príncipe, que aguardava ansioso sua amada. Alguns dias mais tarde, casaram-se e viveram felizes para sempre.
Maria Capitolina Santiago (Capitu, como é conhecida), é uma personagem do livro Dom Casmurro de Machado de Assis (1839-1908), publicado em 1899.
"Criatura de 14 anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo,... morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo... calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos". Capitu possuía "olhos de cigana oblíqua e dissimulada", mas para Bentinho os olhos pareciam "olhos de ressaca"; "Traziam não sei que fluido misterioso e energético, uma força que arrastava para dentro, com a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca".
Recatada e tímida, de uma beleza singular e luminosa, Obirici guardava o seu amor no fundo do coração.
Aconteceu, porém, que outra moça índia se apresentou querendo casar com ele. Não estava apaixonada, isso não, mas queria ser a esposa do Chefe, receber o respeito e admiração de todos, gerar e criar quem sabe o futuro Chefe da tribo... Obirici, era desde menina apaixonada por Arakén .
Recatada e tímida, de uma beleza singular e luminosa, Obirici guardava o seu amor no fundo do coração.
Aconteceu, porém, que outra moça índia se apresentou querendo casar com ele. Não estava apaixonada, isso não, mas queria ser a esposa do Chefe, receber o respeito e admiração de todos, gerar e criar quem sabe o futuro Chefe da tribo... O jovem guerreiro, que nunca tremia diante do inimigo, não soube escolher, não se animou a decidir. Bonitas, as duas. Tímida, Obirici. Ousada a rival. Vai então, aconselhado pelos velhos da tribo, determinou um torneio de arco e flecha para as duas candidatas. A vencedora seria a sua esposa – mãe de guerreiros.
No dia marcado, diante de toda a tribo reunida, as duas se apresentaram. Obirici atirou e acertou. A outra, também. Recuando o alvo, Obirici atirou e voltou a acertar. A outra, também. E por terceira vez as duas se prepararam para atirar, desta vez com o alvo bem distante. Obirici, então, cheia de medo de perder o seu amado, tremeu na hora de atirar. E errou. A outra, que não estava apaixonada, atirou tranqüilamente e acertou, sendo aclamada noiva do Chefe.
Diz-que na noite do casamento, Obirici se retirou para uma elevação num areal, longe da alegria da festa. E durante toda a noite chorou, com os braços erguidos para o céu, implorando paz para o seu coração amargurado.
Era noite de lua cheia, e para a lua Obirici chorou.
Era noite estrelada, e para as estrelas Obirici chorou, uma lágrima para cada ponto brilhante do céu.
A história de Ruth é uma das mais bonitas das Escrituras Sagradas. Por sua personalidade marcante ,Ruth tinha a habilidade de fazer sempre as coisas certas no momento certo e nunca se lamentava.
Ela estava sempre pronta para servir, com firmeza e humildade. Como costume daqueles tempos, Ruth trabalhava como respigadeira nos campos de BOAZ, um parente de Noemi, catando as espigas e os grãos deixados no solo após a colheita, cumprindo uma lei de Deus afirmando que as sobras deixadas no campo pertencem aos pobres, aos órfãos e as viúvas.
Boaz era um homem religioso, de alta moral e inteligência, que ficou encantado com a suavidade das atitudes de Ruth, sua pureza inata. Declarou seu amor por ela, casou-se tornando-a sua esposa. Desse modo uma estrangeira em Judá foi elevada da obscuridade ao mais alto nível social e de renome.
Ruth provou que o amor e as virtudes da mulher, combinados, podem irradiar uma luz igual a um dourado entardecer. Ela demonstrou que os caminhos femininos da bondade podem resultar em grandes recompensas na vida. Nós devemos permanecer sempre fiéis as nossas convicções e no amor, reconhecendo que qualquer serviço, por mais humilde que seja, e digno, sempre, de merecida recompensa.
Diz a lenda que havia, em uma tribo indígena da Amazônia uma índia presenteada com imensa beleza chamada Naiá. Os guerreiros mais corajosos e valentes da tribo faziam disputas para casar com a bela índia.
Naiá acreditava que a lua escolhia moças bonitas da tribo e para transformá-las em estrelas que brilhariam para sempre no céu. Seu sonho era estar entre as escolhidas e tornar-se uma namorada da lua para ser transformada em estrela. Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si. Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua, mas nada acontecia, o astro lhe parecia indiferente.
Em uma noite, Naiá viu o reflexo da lua nas águas límpidas de um lago. Imaginando que a lua havia finalmente percebido seu imenso desejo de tornar-se estrela tinha chegado para buscá-la. Naiá se atirou nas águas profundas do lago e desapareceu para sempre.
A lua comoveu-se diante do sacrifício da jovem índia e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, das que brilham no céu. Quis imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada flor: a Vitória-régia (estrela das águas).
Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.
A Iara é descrita como uma mulher muito bonita e de canto maravilhoso que aparece banhando-se nas águas dos rios, ou sobre as pedras nas enseadas.
Quem vê a Iara nunca mais a esquece.
Ao ouvir a Iara, não há homem que não a busque nas matas até a beira do rio onde a mitológica mulher pode ser vislumbrada.
Ao vê-la, os homens enlouquecem de desejo e são capazes de segui-la para onde for. Em algumas comunidades é conhecida como protetora das águas e pescas. Sendo meio peixe e meio mulher, apresenta-se a pentear os cabelos e a cantar. Na verdade, a Iara é uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. De beleza ímpar, os que a vêem nua banhar-se nos rios não conseguem dominar seus desejos e atiram-se nas águas... Nem sempre voltam ao mundo dos vivos... Os que o fazem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados... e é preciso reza e pajelança - e de um pajé com muita força - para tirá-lo do estado de torpor. Alguns a descrevem como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz para atrair o olhar e assim ser facilmente hipnotizado... Quanto a possível forma de peixe da parte inferior da Iara, isto é apenas um vestido, ou melhor, uma espécie de saia, que ela veste por vaidade e para dar a ilusão de ser metade mulher, metade peixe...
Uma das mulheres mais citadas na história do Brasil, Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, a princesa Isabel, colocou um ponto final no dia 13 de maio de 1888 em uma das maiores manchas do país -a escravidão. Naquele domingo, princesa Isabel assinou a Lei 3.353, mais conhecida como "Lei Áurea", declarando extinta a escravidão no Brasil, mesmo enfrentando muitas resistências dos fazendeiros e da elite em geral. Em 28 de setembro de 1871, ela também sancionou a Lei do Ventre Livre, o primeiro passo efetivo para o fim da escravidão no Brasil -a lei estabelecia que todos os filhos de escravos estavam livres. A Lei do Ventre Livre foi assinada na época em que d. Pedro 2º fez a sua primeira viagem para a Europa, deixando, pela primeira vez, a princesa Isabel como regente do império. Em outras duas oportunidades a princesa também assumiu as mesmas funções.
Disposta a acabar com a escravidão no Brasil, princesa Isabel pressionou o ministério, que era contrário à abolição. A pressão exercida pela princesa deu resultado e o Gabinete foi dissolvido e seus integrantes foram substituídos por pessoas que defendiam o fim da escravatura. Em abril de 1888, um mês antes da assinatura da Lei Áurea, ela entregou 103 cartas de alforria para alguns escravos, deixando claro que esperava da Câmara federal a aprovação da lei, o que, de fato, aconteceu.
Orfeu era casado com Eurídice. Mas Eurídice era tão bonita que atraiu um homem chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou.
Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro, Caronte, a levá-lo vivo pelo Rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões; seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua mulher Perséfone, implorou-lhe que atendesse ao pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol. Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice estava seguindo-o. Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em total desespero, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo se lembrar da perda de sua amada. Furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, e o despedaçaram. Jogaram sua cabeça cortada no Rio Hebrus, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!" Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no Monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente do que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu a sua amada Eurídice.
Lucrécia Borgia ficou conhecida com uma das mulheres mais cruéis da história. Mas, muito do que dizem a seu respeito pode ser creditado muito mais a seu pai e seus irmãos do que a ela mesma. Filha de Joana Cattanei e do cardeal Roderigo Bórgia, que mais tarde tornou-se o Papa Alexandre VI, Lucrécia teve uma vida cheia de episódios de intriga, assassinatos, luxúria, devassidão e incesto. Enterrou maridos e acabou com a fama de envenenar homens com um "pó" que guardava num compartimento secreto em seu anel. Nunca houve evidências que provassem isso. Entretanto, não se pode negar que assassinatos foram cometidos tendo Lucrécia como pivô.
Confira alguns fatos e escândalos que marcaram a vida dessa bela mulher do século XV :
Desde pequena seus irmãos travavam uma disputa por sua preferência.
Aos treze anos já era uma mulher fatal que chamava a atenção de qualquer homem.
Em
seu primeiro casamento (aos 13 anos), Lucrécia foi ignorada pelo marido
e passou o tempo todo da festa alternando a companhia de seus irmãos
que recitaram a ela poemas de amor quando ela se foi para o leito
nupcial com o marido.
Seu primeiro casamento não se consumou de
imediato, pois ela era considerada muito jovem, e Lucrécia se manteve
virgem por dois anos aguardando o marido. Não sem, entretanto, curtir as
orgias nos aposentos do pai e dos irmãos, no Vaticano. Nessa época, os
boatos sobre incesto aumentavam cada vez mais e Lucrécia era acusada de
manter relações sexuais com os irmãos e, até, com o próprio pai. Após
um jantar na casa da mãe, um dos irmãos de Lucrécia aparece morto num
rio. O assassino? O outro irmão motivado por inveja da posição social e
pelo ciúmes doentio que sentia de Lucrécia, que era mais próxima do
morto.
Depois de assassinar o próprio irmão, César Bórgia matou um criado que teve um caso com sua irmã.
Mesmo
grávida de seis meses, Lucrécia consegui convencer a todos que era
virgem (escondendo sua situação sob várias saias) e se divorciou do
primeiro marido.
O bebê foi reconhecido por César Bórgia, como sendo seu filho. Seus
irmãos planejaram o assassinato de seu marido para que ela pudesse se
casar com um homem mais rico. Ela descobriu e aconselhou-o a fugir.
Após
esse episódio, a jovem passou uma temporada num convento, enquanto seu
pai e irmãos planejavam o divórcio alegando que seu marido era impotente
e que o casamento não tinha se consumado. Nesse período, Lucrécia fica
grávida e existem inúmeras especulações sobre a paternidade: alguns
dizem que o responsável foi um de seus irmãos, outros, um criado.
Mais uma vez enciumado e sangüinário, César assassina o segundo marido de Lucrécia.
A culpa recaiu sobre Lucrécia e diziam que seu marido tinha sido vítima de um de seus venenos (acusação sem nenhum fundamento).
O satirista Filolia difamava Lucrécia e sua família aos quatro ventos. Seu destino? Assassinado e mutilado.
Lucrécia
casa-se pela terceira vez. Numa ocasião, cai doente e César ameaça o
marido, dizendo que se algo acontecesse à irmã, o sangue dela não seria o
único a ser derramado por lá. (Ele desconfiava que o marido a estaria
tentando matar.)
César Borgia foi a inspiração de Maquiavel para o livro "O Príncipe".
Enfim,
não se pode dizer que Lucrécia Bórgia tenha sido uma santa, por isso
ela conquistou seu espaço aqui no "Malvadas". Entretanto, também não foi
o demônio que pintam mundo afora. Digamos que ela tenha tido muito mais
fama que atitudes maldosas de verdade. Mas, como diz o velho ditado:
"quem tem fama, deita na cama."
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
"Quem escrever a respeito de mulheres, deve molhar a
pena nas cores do arco-íris e secar-lhe a tinta com a poeira dourada das
borboletas." Denis Diderot
"Quando as mulheres têm gênio, acho-as mais originais do que nós." Denis Diderot
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Eu escolho um homem que não duvide de minha coragem que não me acredite inocente que tenha a coragem de me tratar como uma mulher. Anaïs Nin
terça-feira, 20 de agosto de 2013
“Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração.”
Clarice Lispector
quinta-feira, 25 de julho de 2013
"Uma mulher considera-se muito económica pelo simples fato de usar apenas um grampo de chapéu para todos os vinte chapéus que possui." D Xiquote
quarta-feira, 22 de maio de 2013
E Deus criou a Rosa! Inspirado na delicadeza, sutileza, leveza e beleza da Mulher! Ismael Santana Bastos
Ah! Mulheres... Suas formas... são um espelho da Natureza! Desfilam com graça e leveza De tamanha formosura... denota-se uma certa pudicícia... Esbanjam, um ar de venustidade com elegância! Hernandes Leão
domingo, 21 de abril de 2013
“A verdadeira formosura e o ornamento mais precioso da mulher é falar pouco e ponderadamente.”
A mitologia grega a descrevia como a mais bela das mulheres.
Apesar
de casada com Menelau, Rei de Esparta, Helena apaixona-se perdidamente
por Páris , o charmoso príncipe de Tróia. Os dois amantes fogem para
Tróia, onde o Rei Priam , pai de Páris, lhes dá guarida. Tal situação
desencadeia a guerra, com o impiedoso Agememnon , irmão do Rei, a
liderar o portentoso exército espartano até às portas da cidade
fortificada. Ao cabo de um penoso cerco de dez anos, os Gregos conseguem
finalmente entrar na cidade usando o famos Cavalo de Tróia, encetando a
batalha que decidirá o destino dos dois império. Conta ainda a história que Helena e
Menelau foram enterrados juntos, mas há uma outra versão; nela se afirma
que, após a morte de Menelau, Helena foi expulsa da cidade. Fugiu para
Rodes onde foi enforcada pela rainha Polixo, vingando-se dessa forma da
perda do marido na guerra de Tróia. Existe ainda uma terceira versão
que encontra Helena casada com Aquiles, vivendo tranqüilamente por
muitos anos. Provavelmente tudo isso é a junção de muitas histórias
contadas por Homero como uma só e tudo o que sabemos sobre a Guerra de
Tróia e o rapto de Helena, é que provavelmente tudo seja muito mais
fantasia do que realidade.
As muito feias que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora. É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços Alguma coisa além da carne: que se os toque Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência. É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas No enlaçar de uma cintura semovente. Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras É como um rio sem pontes. Indispensável Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida A mulher se alteia em cálice, e que seus seios Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas. Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal! Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem No entanto sensível à carícia em sentido contrário. É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!) Preferíveis sem dúvida os pescoços longos De forma que a cabeça dê por vezes a impressão De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros. Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos Ao abri-los ela não mais estará presente Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber O fel da dúvida. Oh, sobretudo Que ela não perca nunca, não importa em que mundo Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre O impossível perfume; e destile sempre O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
A mulher amada carrega o cetro, o seu fastígio É máximo. A mulher amada é aquela que aponta para a noite E de cujo seio surge a aurora. A mulher amada É quem traça a curva do horizonte e dá linha ao movimento dos astros. Não há solidão sem que sobrevenha a mulher amada Em seu acúmen. A mulher amada é o padrão índigo da cúpula E o elemento verde antagônico. A mulher amada É o tempo passado no tempo presente no tempo futuro No sem tempo. A mulher amada é o navio submerso É o tempo submerso, é a montanha imersa em líquen. É o mar, é o mar, é o mar a mulher amada E sua ausência. Longe, no fundo plácido da noite Outra coisa não é senão o seio da mulher amada Que ilumina a cegueira dos homens. Alta, tranqüila e trágica É essa que eu chamo pelo nome de mulher amada. Nascitura. Nascitura da mulher amada É a mulher amada. A mulher amada é a mulher amada é a mulher amada É a mulher amada. Quem é que semeia o vento? - a mulher amada! Quem colhe a tempestade? - a mulher amada! Quem determina os meridianos? - a mulher amada! Quem a misteriosa portadora de si mesma? A mulher amada. Talvegue, estrela, petardo Nada a não ser a mulher amada necessariamente amada Quando! E de outro não seja, pois é ela A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades. Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas. Poder geral, completo, absoluto à mulher amada! Vinicius de Moraes
"A mulher tem que saber a hora exata de sair de cena. Mesmo que essa hora for muito dolorosa.” Coco Chanel
" As mulheres que são apenas mulheres choram, arrufam-se ou resignam-se; as que têm alguma coisa mais do que a debilidade feminina lutam ou recolhem-se à dignidade do silêncio. " Machado de Assis
Marie-Josèphe Rose Tascher de la Pagerie passou à História como Josefina de Beauharnais, o apelido do seu primeiro marido. Depois de enviuvar, conheceu Napoleão com quem casou em 1796. Apesar do amor que sentia por ela, o imperador repudiou-a perante a impossibilidade de lhe dar descendência. Retirada para Malmaison é provável que o ar do leque lhe recordasse a sua Martinica natal e as varetas de tartaruga ou madrepérola, o brilho de uma corte que lhe estava definitivamente vedada.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Há três espécies de mulheres neste mundo: a mulher que se admira, a mulher que se deseja e a mulher que se ama. A beleza, o espírito, a graça, os dotes da alma e do corpo geram a admiração. Certas formas, certo ar voluptuoso, criam o desejo. O que produz o amor, não se sabe; é tudo isto às vezes; é mais do que isto, não é nada disto. Não sei o que é; mas sei que se pode admirar uma mulher sem a desejar, que se pode desejar sem a amar."
Almeida Garrett
terça-feira, 19 de março de 2013
Amas ou não uma mulher, mas não sabes porquê. Como hás-de poder saber a razão do bem e do mal? Vergílio Ferreira
"O céu criou a mulher para conter a fermentação da nossa alma, para dulcificar os nossos desgostos e o nosso mau humor, e para nos tomar melhores." Voltaire
segunda-feira, 18 de março de 2013
"As mulheres serão obrigadas a fazer os mesmos exercícios que os homens, sem que me atemorize a crítica dos que dizem que a equitação e a ginástica são próprias só para homens."
Platão
terça-feira, 12 de março de 2013
"A mulher formosa é um livro que tem uma página apenas e que se lê num golpe de vista. A mulher formosa e boa é um livro que consta de tantas páginas, que a vida inteira não basta para o folhear, nem o coração para sentir as emoções que produz." Severo Catalina
“És mulher, e as mulheres não entendem os homens. Sempre o entrevi; hoje sei-o perfeitamente. A mulher não pode nem deve compreender o homem. Triste da que chega a sabê-lo!” Almeida Garrett
domingo, 10 de março de 2013
"Ser feliz: eis o primeiro pensamento do homem; fazer os outros felizes: eis o primeiro pensamento da mulher." Paolo Mantegazza
Filha de Leopoldo I, rei da Bélgica e esposa do arquiduque Maximiliano da Áustria, Carlota viu-se coroada imperatriz do México quando a conjuntura política europeia assim o determinou. A insurreição mexicana levou-a percorrer as cortes da Europa, solicitando ajuda para o marido e, possivelmente, o seu leque encobriu muitas das lágrimas derramadas perante o desinteresse dos soberanos europeus. Maximiliano foi fuzilado em Querétaro e Carlota, enlouqueceu, tendo acabado os seus dias confinada ao castelo de Bouchout, perto de Bruxelas.
Quando será derrubada a infinita servidão da mulher, quando ela viverá para ela e por ela, o homem, - até agora abominável -, tendo-a despedida, ela será poeta, ela também! A mulher descobrirá o desconhecido! Seus mundos de idéias divergirão dos nossos? Ela encontrará coisas estranhas, insondáveis, repugnantes, deliciosas; nós as teremos, nós as entenderemos. Arthur Rimbaud
domingo, 10 de fevereiro de 2013
"A mulher é maga, é rainha. Há-de domar sempre o domador dos leões."
Jules Michelet
"A mulher é a mais bela das aves que existe na terra."
Alexandra, uma das mulheres mais belas do seu tempo, era filha do rei Cristiano IX da Dinamarca. Em 1863 contraiu matrimónio com Alberto Eduardo, então príncipe de Gales e depois rei de Inglaterra com o nome de Eduardo VII. Devido à sua posição privilegiada, Alexandra ditava a moda e impunha critérios estéticos. Costumava usar leques, frequentemente adornados com flores, geralmente rosas, pelas quais sentia especial predilecção. Por isso era conhecida como The Queen of Roses (A rainha das rosas) e deu o seu nome a uma variedade desta flor.
Lola Montes (1818-1861): Maria Dolores Eliza Gilbert, conhecida como Lola Montes, soube enfeitiçar com a sua beleza muitos homens poderosos e chegou a tornar-se amante do rei Luís I, da Baviera, que, depois de a cobrir de riquezas e honras – nomeou-a condessa de Landsfeld e baronesa de Rosenthal – perdeu o trono por causa dela. A aventureira, de origem irlandesa, fazia-se passar por espanhola e, como tal, o leque que manejava com especial destreza era um dos componentes essenciais dos seus adereços artísticos.
Inês de Castro , Dama da
corte portuguesa nascida em Castela (Galicia – Espanha). Linda jovem
loura de olhos verdes. Prometida aos 14 anos para o primo e herdeiro do
trono de Portugal, D.Pedro, é dispensada do compromisso pelo Rei
D.Afonso IV e trocada por Constança, uma princesa espanhola.
D.Pedro então, após os primeiros anos de casamento, começa a olhar com
outros olhos para a prima, precisamente a linda Inês de Castro, agora
também já casada. Ambos começam uma relação pecaminosa perante a igreja.
Além das inúmeras desculpas para se manter fora de casa para se
encontrar com Inês, D.Pedro ainda convida a amante para ser madrinha de
seu primogênito, D.Fernando, e assim justificar os "encontros" tão
comuns.
D.Afonso IV então ordena que Inês retorne para Castela. Porém assim que Constança morre, Inês volta a ser amante de D.Pedro.
Os conselheiros do reino não andavam muito satisfeitos com a nova
situação, pois os irmãos de Inês, do Clã Castro, os soberanos de
Castela eram conhecidos opositores do reino.
Portugal está beirando o caos, pois além dos problemas políticos, há a
proliferação da peste negra e a população está extremamente
insatisfeita. D.Fernando, filho legítimo de Pedro e Constança, se sente
ameaçado pelos irmãos bastardos. Seu avô, o rei D.Afonso IV, apoiado
pelos conselheiros reais, Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pêro
Coelho, ordena a morte de Inês de Castro. Apesar de ser mãe de três
filhos de D.Pedro, os executores, aproveitando a ausência de D. Pedro em
uma de suas habituais caçadas, entraram no Paço e, ali mesmo, apesar de
suas súplicas, a decapitaram em 7 de Janeiro de 1355 com apenas 30 anos
de idade.
Ao retornar de sua viagem, D.Pedro descobre que sua amada Inês foi
degolada e resolve se aliar aos Castro e tomar o reino de Portugal à
força.
Quando
finalmente derruba o pai, D Afonso IV, e assume o trono de Portugal,
D.Pedro ordena a execução dos assassinos de sua amada. Inês de Castro é
proclamada rainha de Portugal, tendo o seu corpo em adiantada
decomposição coroado em cerimônia formal (inclusive com o beija-mão).
Cumprida
a sua vingança, agora Rei D.Pedro I ordenou o translado do corpo da
rainha Inês, do modesto cemitério da Mosteiro de Santa Clara, em
Coimbra, para o suntuoso Mosteiro de Alcobaça, onde D.Pedro I mandou
construir dois espetaculares túmulos.
Os túmulos de Inês e D.Pedro I, magníficas obras de arte tumular do
século XIV, não estão dispostos tradicionalmente lado a lado, mas um de
frente pro outro formando uma linha horizontal. Os corpos também estão
dispostos de forma que fiquem pé com pé. Segundo D.Pedro I, no dia que
eles se encontrassem para juntos subirem ao paraíso, se olhariam nos
olhos. Um outro detalhe que impressiona são as bases dos túmulos. O
túmulo de D.Pedro I é sustentado por 6 leões. O túmulo de Inês também é
sustentado por 6 leões, mas com uma diferença: os leões não tem face
felina, e sim humana. Os rostos dos seus assassinos. Ao ordenar esculpir
as faces de seus algozes no túmulo de Inês, D.Pedro I simbolicamente
condenou os assassinos a sustentar o peso de sua amada para toda a
eternidade.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Plena mulher, maçã carnal, lua quente, espesso aroma de algas, lodo e luz pisados, que obscura claridade se abre entre tuas colunas? que antiga noite o homem toca com seus sentidos? Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas, com ar opresso e bruscas tempestades de farinha: amar é um combate de relâmpagos e dois corpos por um so mel derrotados. Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito, tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos, e o fogo genital transformado em delícia corre pelos tênues caminhos do sangue até precipitar-se como um cravo noturno, até ser e não ser senão na sombra de um raio.
Pablo Neruda
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
“As mulheres gostam que lhe digam palavras de amor. O ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar.”
Há mulheres que trazem o mar nos olhos Não pela cor Mas pela vastidão da alma E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos Ficam para além do tempo Como se a maré nunca as levasse Da praia onde foram felizes Há mulheres que trazem o mar nos olhos pela grandeza da imensidão da alma pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens... Há mulheres que são maré em noites de tardes e calma.
suave mulher-ave. chega mansa, como o beija-flor aborda a rosa. ave-mulher candura, este jeito com jeito de fada. razão, efeito. tão amada. se perfuma de carinho. lume perene, classe solene; ode a graciosidade. taça de vinho a gotejar. preciosidade a brilhar em mim. doce acalanto, sua boca escorre mel. pra voce o meu canto de amor. meus sonhos, pensamentos, todos momentos, ano de primaveras, sofrida espera. gostoso choque de rosas vermelhas, das ondas do mar; dos beijos ardentes, da essência do amar!... Gustavo Drummond
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
O perfume é invólocro invisível, que encerra as formas da mulher bonita.
Castro Alves
É que o perfume denuncia o espírito Que sob as formas feminis palpita... Pois como a salamandra em chamas vive, Entre perfumes a mulher habita. José de Alencar
domingo, 6 de janeiro de 2013
" Oh, que força tem o olhar da mulher! Como nos perturba, invade, possui
e domina! Como nos parece profundo, cheio de promessas, cheio de
infinito! " Guy de Maupassant