domingo, 17 de novembro de 2013
Naiá.
Diz a lenda que havia, em uma tribo indígena da Amazônia uma índia presenteada com imensa beleza chamada Naiá.
Os guerreiros mais corajosos e valentes da tribo faziam disputas para casar com a bela índia.
Naiá acreditava que a lua escolhia moças bonitas da tribo e para transformá-las em estrelas que brilhariam para sempre no céu.
Seu sonho era estar entre as escolhidas e tornar-se uma namorada da lua para ser transformada em estrela.
Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si. Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua, mas nada acontecia, o astro lhe parecia indiferente.
Em uma noite, Naiá viu o reflexo da lua nas águas límpidas de um lago.
Imaginando que a lua havia finalmente percebido seu imenso desejo de tornar-se estrela tinha chegado para buscá-la.
Naiá se atirou nas águas profundas do lago e desapareceu para sempre.
A lua comoveu-se diante do sacrifício da jovem índia e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, das que brilham no céu. Quis imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada flor: a Vitória-régia (estrela das águas).
Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.
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