terça-feira, 3 de junho de 2008

Ariadne

















Ariadne ou Ariadna é a filha de Minos, rei de Creta. Apaixonou-se por Teseu quando este foi mandado a Creta, voluntariamente, como sacrifício ao Minotauro que habitava o labirinto construido por Dédalo e tão bem projetado que quem se aventurasse por ele não conseguiria mais sair e era devorado pelo Minotauro. Teseu resolveu enfrentar o monstro.

Ariadne, a fim de ajudar o amado, deu-lhe uma espada e um novelo de linha (Fio de Ariadne), para que ele pudesse achar o caminho de volta. Teseu saiu vitorioso e partiu de volta à sua terra com Ariadne, embora o amor dele para com ela não fosse o mesmo que o dela por ele.

No caminho de volta, passaram em Naxos e aportaram para descansar. Assim que Ariadne adormeceu, Teseu abandonou-a na ilha e retornou sem ela.
Ao acordar, vendo-se sozinha, Ariadne desespera. A deusa Afrodite, ao perceber seu desespero, tem pena de Ariadne e promete-lhe um amante imortal, em lugar do ingrato mortal que a enganara.
Naxos era a ilha preferida de Dionísio , filho de Zeus e Sêmele, onde foi deixado depois de ter sido capturado por marinheiros.

Encontrando Ariadne em desespero, atrevendo-se, o inconsolável Dionísio trata logo de a consolar e logo a toma como esposa. Dá-lhe uma linda coroa de ouro como presente de casamento, cravejada de pedras preciosas, que, a pedido dela, ele atira ao céu quando Ariadne morre. Conservando sua forma, a bela logo se torna uma constelação, repleta de estrelas (Corona Borealis) brilhantes, entre um Hércules ajoelhado e o Homem, que tem bem segura nas mãos a Serpente.

Medéia






Segundo a lenda grega, a feiticeira Medéia ajudou Jasão, líder dos argonautas, a obter o velocino de ouro. O mito é conhecido pelas versões literárias que lhe deram Eurípides, Ésquilo, Ovídio e Sêneca. Medéia era filha de Eetes, rei da Cólquida. Eetes possuía o velocino de ouro, que Jasão e os argonautas buscavam, e o mantinha guardado por um dragão. A maga Medéia apaixonou-se por Jasão e, depois de ajudá-lo a realizar sua missão, seguiu com o grupo para a pátria de Jasão, Jolcos, na Tessália. Mais tarde, Jasão apaixonou-se por Glauce e abandonou Medéia. 

Inconformada, ela estrangulou os filhos que tivera com Jasão e presenteou a rival com um manto mágico que se incendiou ao ser vestido, matando-a. Medéia casou-se, depois, com o rei Egeu, de quem teve um filho, Medos. Por ter, porém, conspirado contra a vida de Teseu, filho de Egeu, foi obrigada a refugiar-se em Atenas. Medéia foi honrada como deusa em Corinto e sobretudo na Tessália. Sua lenda serviu de tema a obras artísticas e literárias de todos os tempos, das quais a mais conhecida é a tragédia Medéia, de Eurípides.


Joana d'Arc






Joana d'Arc (francês Jeanne d'Arc) nasceu no dia 6 de janeiro de 1412 na aldeia lorenense de Domrémy. Por vezes chamada donzela de Orléans, foi heroína da Guerra dos Cem Anos. Durante a guerra, tomou partido pelos Armagnacs na longa luta contra os borgonheses e seus aliados ingleses.
 Descendente de uma família modesta de Domrémy e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase 5 séculos depois de ser queimada viva. 

Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até ao século XIX (o século do nacionalismo), o que parece confirmar as teorias sobre o nacionalismo de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: "Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica".

Joana d'Arc afirmava aos 13 anos que ouvia vozes divinas que identificava como ordens dos santos Miguel, Margarida e Catarina. As vozes insistiam para que ela salvasse a França do domínio inglês, porém ,durante cinco anos, manteve essas mensagens em segredo, apenas em 1429 deixa sua casa na região de Champagne e viaja em destino à Corte do rei francês Carlos VII. Joana convence o rei Carlos VII a colocar tropas em seu comando e segue rumo a libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.

Em maio de 1429, com um pequeno exército, Joana consegue a vitória sobre os invasores em apenas oito dias. Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra. A inveja dos conselheiros rivais e as dúvidas sobre suas habilidades militares reduziram a influência de Joana d'Arc. Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borgonheses, aliados dos ingleses, em 1430.

Foi presa a 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses, que, interessados em desacreditá-la, a acusam de bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Rouen, Joana é condenada à morte após meses de julgamento pela Igreja inglesa. É queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos.

A revisão do seu processo começou a partir de 1456, e em 1909 a Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa Bento XV.

Antes do século XIX, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico que a ridicularizava.

Eva Peron




























Eva Perón, conhecida como Evita Perón, com nome original de Eva Duarte, foi uma atriz e líder política argentina, nasceu no dia 7 de maio de 1919 e faleceu 26 de Julho de 1952.

Nasce em Los Toldos, próximo a Buenos Aires, em uma família pobre. Com 16 anos, decide seguir a carreira artística e muda-se sozinha para a capital argentina. Em 1937 estréia no cinema no filme Segundos Afuera e, em seguida, é contratada para fazer rádio-novela.

Em 1944 conhece Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón é preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organiza comícios populares que forçam as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casa com Perón, que se elege presidente em 1946.

Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados". Morre aos 33 anos, de leucemia. Embalsamado, seu corpo fica exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derruba Perón em 1955, seus inimigos políticos seqüestram o cadáver e o ocultam durante 16 anos. Em 1971, o corpo é devolvido por um oficial argentino ao ex-presidente em Madri, onde ele vive exilado.

Olga Benário


































Olga Benário nasceu em Munique (Alemanha) em 12 de fevereiro de 1908. Pertencia a uma família judia. Sua mãe era uma dama da alta sociedade e seu pai, um advogado social-democrata.

Ela entrou para a Juventude Comunista aos 15 anos. Aos 20, liderou uma arrojada missão que invadiu uma prisão e possibilitou a fuga do dirigente comunista Otto Braun. Otto e Olga moravam junto desde que ela tinha 16 anos.

Em 1934, foi designada para acompanhar e proteger Luís Carlos Prestes, líder da Coluna Prestes, em sua volta clandestina ao Brasil. Há indícios, porém, de que sua verdadeira missão era assassinar o então presidente do Brasil Getúlio Vargas.

Olga e Prestes acabaram se casando e tiveram uma filha, Anita. Os dois, porém, só ficaram juntos de 1934 a 1936, ano em que ambos foram presos pelo governo Vargas depois de liderarem a fracassada Intentona Comunista.


Foi entregue aos nazistas e deportada para a Alemanha quando estava grávida de 7 meses.

Durante sua permanência no campo de concentração de Ravensbrück (Alemanha), Olga não apenas se tornou líder do bloco onde estava como também atuou dando aulas às outras presas.

Em fevereiro de 1942, foi executada em uma câmara de gás do campo de concentração de Bernburg (Alemanha). A notícia de sua morte veio à tona porque uma presa conseguiu passar adiante a informação por meio de um bilhete escondido na barra de sua saia.

Diana de Gales





























Diana Frances Spencer - Princesa de Gales. Nasceu em 1 de Julho de 1961 em Sandringham, Norfolk (Grã-Bretanha).Filha de Edward Jon Spencer. Oitavo conde Spencer e Frances Ruth Burke,filha do quarto barão de Fermy. Quando seus pais se divorciaram, quando ela tinha sómente 8 anos. Estudou em Riddles Worth Hall (Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suiça. Depois trabalhou como professora de um Jardim de Infância. em 1979, com apenas 18 anos, já começou a sair com o Principe Charles, ex noivo de uma de suas irmãs.

Quando criança, teve vários contatos com a familia real Britanica, quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elisabeth II Edward e Charles o mesmo príncipe  que alguns anos depois, em 24 de Fevereiro de 1981 anunciaria o seu casamento com ela. No dia 29 de Julho de 1981, casaram-se na Catedral de São Paulo (Londres), numa cerimônia digna de um casal Real.

 Tiveram dois filhos. O primogênito nasceu e deram-lhe o nome de William (1982), o segundo foi Harry (1984) Foi muito querida pelo povo inglês em geral. Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua simplicidade e simpatía. Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial. No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível crise matrimo- nial. Isto veio a se confirmar algum tempo depois.

 Em Dezembro de 1992 acontece a separação do casal. Já no inicio do ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de 1995, pelo Príncipe Charles; e ambos tiveram definitivamente em 28 de Agosto de 1996 a sentença final do mesmo. Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas.

 Na noite de 30 de Agosto de 1997,quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed, sofreram um terrível acidente automobilístico, que arrebatou a vida de ambos. O corpo da princesa, foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de o lago Oval, situado em uma região das terras de Altorp, conhecida também, como "Os Jardins dos Prazeres. Este lugar foi eleito pelo irmão de Diana, Charles Spencer, porque somente assim, pode ser cuidado sem problemas pela familia e permite assim, que seja visitado em particular, pelos filhos de Diana, sempre que assim o desejarem.


Chica da Silva






Filha de uma negra, Maria da Costa, e um branco, Antônio Caetano de Sá, a escrava Chica da Silva pertencia a Manoel Pires Sardinha, com quem teve eu primeiro filho, Simão, em 1751. Pode ter sido comprada ou libertada a pedido de João Fernandes de Oliveira, que chegara ao arraial em 1753 para exercer o cargo de contratador que o pai, que tinha o mesmo nome, conquistara junto à Coroa treze anos antes.

Entre 1763 e 1771 o casal Chica e João Fernandes moraram na construção hoje conhecida com o nome da ex-escrava. A relação dos dois, apesar de mais intensa, não foi um caso isolado na fortemente hierarquizada sociedade do século XVIII. Era comum o envolvimento em homens brancos de destaque social com suas escravas. No entanto, os filhos destes relacionamentos não eram legalmente reconhecidos, permanecendo em branco o nome do pai nas certidões de nascimento.

Chica tinha todos seus desejos atendidos pelo amante. Como não conhecia o mar, João Fernandes mandou construir em sua chácara, no bairro da Palha, um navio com capacidade para dez pessoas. O navio, com mastros e velas, navegava no lago da chácara junto a pequenos barcos disponíveis para os convidados das grandes festas que Chica oferecia à sociedade local. Um orquestra particular e um "Teatrinho de Bolso" eram outros luxos que embalavam as recepções.

Em 1770, João Fernandes foi obrigado a voltar para Portugal para prestar contas de sua atuação como contratador e rever o testamento deixado pelo pai, determinando o afastamento definitivo entre os dois. A preocupação de Chica então voltou-se exclusivamente para o futuro das filhas: colocou-as no recolhimento de Macaúbas, considerado o melhor de Minas, da onde a maioria só saiu para se casar.

Embora nunca tenha se casado por impedimento legal, Chica conquistou prestígio na sociedade local e usufruiu bem das regalias antes exclusivas da senhoras brancas, mesmo depois do amante ter partido para Portugal. Uma das provas dessa inserção: ela pertencia às Irmandades de São Francisco, Carmo (exclusiva de brancos), Mercês (de mulatos) e Rosário (negros). Uma vez livre e rica, a ex-escrava pouco fez para ajudar a legião de negros que permanecia escravizada. Em 1754, apenas três anos após ser libertada, já era dona de escravos.

Não é consenso entre pesquisadores como seria a aparência física de Chica e se seria este o atributo que seduzira o contratador. O historiador Joaquim Felício dos Santos, que chegou a recolher depoimentos de pessoas que conviveram com Chica, não poupa palavras para descaracterizá-la: "(...) não possuía graça, não possuía beleza, não possuía espírito, não tivera educação, enfim não possuía atrativo algum que pudesse justificar uma forte paixão", diz. Já Nazaré de Menezes diz o contrário: "poderia ser grosseira, mas nunca odienta e asquerosa (...) não fosse não teria inspirado paixão tão ardente e duradoura".

Morreu em 1796 e foi enterrada na igreja de S. Francisco de Assis, privilégio reservado apenas aos brancos ricos.

Carlota Joaquina de Bourbon




























Princesa espanhola e rainha de Portugal.

Nasceu  em Aranjuez a 25 de Abril de 1775; faleceu  em Queluz a 7 de Janeiro de 1830.

Era filha primogênita do rei Carlos IV de Espanha e da rainha sua mulher D. Maria Luísa Teresa de Bourbon.

Tendo apenas 10 anos de idade, casou em 8 de Maio de 1785 com o príncipe D. João, filho de D. Maria I, o qual, em 1788, por morte de seu irmão primogênito D. José, foi declarado príncipe herdeiro, sendo mais tarde regente do reino,

 pela interdição de sua mãe, e finalmente rei de Portugal, com o nome de D. João VI.

D. Carlota Joaquina passava geralmente por ser de ânimo perspicaz e de dotes elevados de espírito,
porém, as suas qualidades morais não mereceram igual apreço.


Ambiciosa, violenta, pretendeu logo dominar a vontade de seu marido, e dirigi-lo nos negócios internos e nos do Estado.

Não se submetendo o regente, começou D. Carlota a olhá-lo com desprezo e desdém, convertendo o lar doméstico em continua luta, cujos menores incidentes

Maria Quitéria










Patriota brasileira nascida no sítio do Licorizeiro, no arraial de São José de Itapororocas, BA, que se distinguiu nas lutas pela consolidação da independência, inclusive tomando parte em várias batalhas contra os portugueses. Filha primogênita de um fazendeiro da região, Gonçalves Alves de Almeida e de Quitéria Maria de Jesus, aos dez anos ficou órfã de sua mãe e assumiu a responsabilidade de cuidar da casa e de seus dois irmãos. Embora dotada de rara inteligência permaneceu analfabeta, mas aprendeu a montar cavalos e usar armas de fogo.

 Deflagradas as lutas pró-independência (1822) enviou mensageiros no intuito de arranjar dinheiro e voluntários para as tropas e pediu ao pai permissão para seu alistamento. Pedido negado foi para casa de sua irmã Teresa e de seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros e com a ajuda deles, cortou o cabelo e vestiu-se de homem e foi para Cachoeira, onde se alistou com o nome de Medeiros no Batalhão dos Voluntários do Príncipe,  chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde de seu uniforme. Depois de duas semanas foi descoberta pelo seu pai que andava a sua procura, mas o major Silva e Castro não permitiu que ela fosse desligada em virtude de sua facilidade em manejar armas e por sua reconhecida disciplina militar. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete (1823) e condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul (1823) em uma audiência especial, onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador, D. Pedro I.

Reformada com o soldo de alferes, voltou à Bahia com uma carta do Imperador ao seu pai pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Perdoada pelo pai, casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Viúva, mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido (1834). Desistindo do inventário mudou-se com a filha para Salvador, onde morreu quase cega em total anonimato, em Salvador-BA. Seu nome completo: Maria Quitéria de Jesus Medeiro.
 

Anita Garibaldi












Heroína brasileira, nasceu em Morrinhos, SC, então município de Laguna, em 30 de agosto de 1821, filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Faleceu na Itália no dia 4 de agosto de 1849. Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. 

Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates, lutou pela unificação e libertação de Itália. Mais tarde viu-se sitiada pelas forças legalistas, conseguindo fugir.

Nasceu o seu primeiro filho no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos. Reuniu-se a Garibaldi pouco depois em Nice. Tomou parte dos combates de Roma; os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena. Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma, vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro.