quarta-feira, 17 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Eos
Eos é a Deusa do amanhecer que todas as manhãs antecede o seu irmão Hélios e com os seus dedos rosados afasta a escuridão e a neblina matinal e anuncia a chegada do irmão.
Ela é a Deusa alada filha de Hipérion e Theia, irmã de Hélios, carregador do Sol, e Selene, a Lua. É a mãe dos Ventos e das Estrelas, entre muitos outros filhos resultantes das suas inúmeras paixões. Afrodite a perseguiu e amaldiçoou, fazendo-a apaixonar-se por muitos mortais.
Casada com o titã Astreu ,com ele teve os Ventos e as Estrelas.
O seu nome romano é Aurora e o seu culto, tanto quanto sei, está associado ao de outros Deuses, nomeadamente ao de Hélios e de Zeus, também chamado Dios, de onde derivou a nossa palavra "dia".
Afrodite
Afrodite era a deusa grega da beleza, do amor e da procriação.
Possuía um cinturão, onde estavam todos os seus atrativos.
Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, então o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou ondas chamadas de (aphros), e desse fenomeno nasceu Aphroditê ("espuma do mar").
Tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A mulher carioca
A gaúcha tem a fibra
A mineira o encanto tem
A baiana quando vibra
Tem isso tudo e o céu também
A capixaba bonita
É de dar água na boca
E a linda pernambucana
Ai meu Deus, que coisa louca
A mulher amazonense
Quando é boa é até demais
Mas a bela cearense
Não fica nada pra trás
A paulista tem a erva
Além das graças que tem
A nordestina conserva
Toda a vida e o querer-bem...
E a mulher carioca
O que é que ela tem?
Ela tem tanta coisa
Que nem sabe que tem
Ela tem um corpinho
Que mais ninguém tem
Ela faz um carinho
Melhor que ninguém
Ela tem passarinho
Que vai e que vem
Ela tem um jeitinho
De nhen-nhen-nhen-nhen
Ela tem, tem, tem...
Vinicius de Moraes
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Soneto do Corifeu
São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma Lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida.
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher.
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer, de tão perfeita.
Uma mulher que é como a própria Lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua.
Vinícius de Moraes
segunda-feira, 29 de março de 2010
Madame Bovary
"... A cama era uma cama de casal de acaju em forma de barca. As cortinas de levantina vermelha que desciam do teto fechavam-se baixo demais, perto da cabeceira que se alargava; e nada havia no mundo de mais bonito do que sua cabeça morena e sua pele branca destacando-se sobre aquela cor púrpura quando, com um gesto de pudor, ela fechava os dois braços nus, escondendo o rosto nas mãos..."
"... Despia-se brutalmente, arrancando o fino cordão do seu corpete que lhe sibilava ao redor das ancas como o escorregar de uma cobra. Ia na ponta dos pés nus ver ainda uma vez se a porta estava fechada; depois, com um único gesto, deixava cair, juntas, todas as suas roupas; - e, pálida, sem falar, séria, abatia-se contra seu peito, com um longo estremecimento..."
"... E então, olhando para trás, percebeu ainda uma vez o impassível castelo, com o parque, os jardins, os três pátios e todas as janelas da fachada..."
"...A loucura assaltava-a, teve medo e chegou a controlar-se, mas confusamente, é verdade; pois não lembrava a causa de seu horrível estado, isto é, a questão do dinheiro. Sofria somente em seu amor e sentia sua alma abandoná-la com aquela lembrança, como os feridos, ao agonizar, sentem a existência esvair-se por sua chaga que sangra.
A noite caía, algumas gralhas voavam..."
Gustave Flaubert, Em: Madame Bovary.
sexta-feira, 12 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
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