domingo, 17 de novembro de 2013

Cinderela





Era uma vez um homem cuja primeira esposa
tinha morrido, e que tinha casado novamente com uma mulher muito
arrogante. Ela tinha duas filhas que se pareciam em tudo com ela.
O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento. Era uma moça
meiga e bondosa, muito parecida com a mãe.
A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da
casa e dormir no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em
quartos com chão encerado.
Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça
sentava-se junto à lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por
esse motivo, as malvadas irmãs zombavam dela. Embora Cinderela
tivesse que vestir roupas velhas, era ainda cem vezes mais bonita
que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos.


O rei mandou organizar um baile para que seu filho escolhesse uma
jovem para se casar, e mandou convites para todas as pessoas
importantes do reino. As duas irmãs ficaram contentes e só
pensavam na festa. Cinderela ajudava. Ela até lhes deu os melhores
conselhos que podia e se ofereceu para arrumá-las para o evento.
As irmãs zombavam de Cinderela, e diziam que ela nunca poderia ir
ao baile.
Finalmente o grande dia chegou. A pobre Cinderela viu a madrasta
e as irmãs saírem numa carruagem em direção ao palácio, em seguida
sentou-se perto da lareira e começou a chorar.
Apareceu diante dela uma fada, que disse ser sua fada madrinha, e
ao ver Cinderela chorando, perguntou: “Você gostaria de ir
ao baile, não é?”
“Sim”, suspirou Cinderela.


“Bem, eu posso fazer com que você vá ao baile”, disse
a fada madrinha.
Ela deu umas instruções esquisitas à moça: “Vá ao jardim e
traga-me uma abóbora.” Cinderela trouxe e a fada madrinha
esvaziou a abóbora até ficar só a casca. Tocou-a com a varinha
mágica e a abóbora se transformou numa linda carruagem dourada!
Em seguida a fada madrinha transformou seis camundongos em cavalos lindos, tocando-os com sua varinha mágica. Escolheu também
uma rato que tivesse o bigode mais fino para ser o cocheiro mais bonito do mundo. Então ela disse a Cinderela, “Olhe atrás do regador. Você encontrará seis lagartos ali. Traga-os aqui.”
Cinderela nem bem acabou de trazê-los e a fada madrinha
transformou-os em lacaios. Eles subiram atrás da carruagem, com
seus uniformes de gala, e ficaram ali como se nunca tivessem feito
outra coisa na vida.


Quanto a Cinderela, bastou um toque da varinha mágica para
transformar os farrapos que usava num vestido de ouro e prata,
bordado com pedras preciosas. Finalmente, a fada madrinha lhe deu
um par de sapatinhos de cristal.
Toda arrumada, Cinderela entrou na carruagem. A fada madrinha
avisou que deveria estar de volta à meia-noite, pois o encanto
terminaria ao bater do último toque da meia-noite.


O filho do rei pensou que Cinderela fosse uma princesa
desconhecida e apressou-se a ir dar-lhe as boas vindas. Ajudou-a a
descer da carruagem e levou-a ao salão de baile. Todos pararam e
ficaram admirando aquela moça que acabara de chegar.
O príncipe estava encantado, e dançou todas as músicas com
Cinderela. Ela estava tão absorvida com ele, que se esqueceu
completamente do aviso da fada madrinha. Então, o relógio do
palácio começou a bater doze horas. A moça se lembrou do aviso da
fada e, num salto, pôs-se de pé e correu para o jardim.
O príncipe foi atrás mas não conseguiu alcançá-la. No entanto, na
pressa ela deixou cair um dos seus elegantes sapatinhos de
cristal.


Cinderela chegou em casa exausta, sem carruagem ou os lacaios e
vestindo sua roupa velha e rasgada. Nada tinha restado do seu
esplendor, a não ser o outro sapatinho de Cristal.
Mais tarde, quando as irmãs chegaram em casa, Cinderela
perguntou-lhes se tinham se divertido. As irmãs, que não tinham
percebido que a princesa desconhecida era Cinderela, contaram tudo
sobre a festa, e como o príncipe pegara o sapatinho que tinha
caído e passou o resto da noite olhando fixamente para ele,
definitivamente apaixonado pela linda desconhecida.


As irmãs tinham contado a verdade, pois alguns dias depois o
filho do rei anunciou publicamente que se casaria com a moça em
cujo pé o sapatinho servisse perfeitamente.
Embora todas as princesas, duquesas e todo resto das damas da
corte tivessem experimentado o sapatinho, ele não serviu em
nenhuma delas.
Um mensageiro chegou à casa de Cinderela trazendo o sapatinho.
Ele deveria calçá-lo em todas as moças da casa. As duas tentaram
de todas as formas calçá-lo, em vão. 


Então, Cinderela sorriu e disse, “Eu gostaria de
experimentar o sapatinho para ver se me serve!”
As irmãs riram e caçoaram dela, mas o mensageiro tinha recebido
ordens para deixar todas as moças do reino experimentarem o
sapatinho. Então, fez Cinderela sentar-se e, para surpresa de
todos, o sapatinho serviu-lhe perfeitamente!
As duas irmãs ficaram espantadas, mas ainda mais espantadas
quando Cinderela tirou o outro sapatinho de cristal do bolso e
calçou no outro pé.


Nesse momento, surgiu a fada madrinha, que tocou a roupa de
Cinderela com a varinha mágica. Imediatamente os farrapos se
transformaram num vestido ainda mais bonito do que aquele que
havia usado antes.
A madrasta e suas filhas reconheceram a linda
“princesa” do baile, e caíram de joelhos implorando
seu perdão, por todo sofrimento que lhe tinham causado.
Cinderela abraçou-as e disse-lhes que perdoava de todo o coração.
Em seguida, no seu vestido esplêndido, ela foi levada à presença
do príncipe, que aguardava ansioso sua amada.
Alguns dias mais tarde, casaram-se e viveram felizes para
sempre.






Adaptado do conto dos Irmãos Grimm

Capitu





Maria Capitolina Santiago (Capitu, como é conhecida), é uma personagem do livro Dom Casmurro de Machado de Assis (1839-1908), publicado em 1899.


"Criatura de 14 anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo,... morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo... calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos".

Capitu possuía "olhos de cigana oblíqua e dissimulada", mas para Bentinho os olhos pareciam "olhos de ressaca"; "Traziam não sei que fluido misterioso e energético, uma força que arrastava para dentro, com a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca".

Obirici



Recatada e tímida, de uma beleza singular e luminosa, Obirici guardava o seu amor no fundo do coração.

Aconteceu, porém, que outra moça índia se apresentou querendo casar com ele. Não estava apaixonada, isso não, mas queria ser a esposa do Chefe, receber o respeito e admiração de todos, gerar e criar quem sabe o futuro Chefe da tribo...


Obirici, era desde menina apaixonada por Arakén .

Recatada e tímida, de uma beleza singular e luminosa, Obirici guardava o seu amor no fundo do coração.

Aconteceu, porém, que outra moça índia se apresentou querendo casar com ele. Não estava apaixonada, isso não, mas queria ser a esposa do Chefe, receber o respeito e admiração de todos, gerar e criar quem sabe o futuro Chefe da tribo... 


 O jovem guerreiro, que nunca tremia diante do inimigo, não soube escolher, não se animou a decidir. Bonitas, as duas. Tímida, Obirici. Ousada a rival. Vai então, aconselhado pelos velhos da tribo, determinou um torneio de arco e flecha para as duas candidatas. A vencedora seria a sua esposa – mãe de guerreiros.

No dia marcado, diante de toda a tribo reunida, as duas se apresentaram. Obirici atirou e acertou. A outra, também. Recuando o alvo, Obirici atirou e voltou a acertar. A outra, também. E por terceira vez as duas se prepararam para atirar, desta vez com o alvo bem distante.


 Obirici, então, cheia de medo de perder o seu amado, tremeu na hora de atirar. E errou. A outra, que não estava apaixonada, atirou tranqüilamente e acertou, sendo aclamada noiva do Chefe.

Diz-que na noite do casamento, Obirici se retirou para uma elevação num areal, longe da alegria da festa. E durante toda a noite chorou, com os braços erguidos para o céu, implorando paz para o seu coração amargurado.

Era noite de lua cheia, e para a lua Obirici chorou.

Era noite estrelada, e para as estrelas Obirici chorou, uma lágrima para cada ponto brilhante do céu.

Ruth





A história de Ruth é uma das mais bonitas das Escrituras Sagradas. Por sua personalidade marcante ,Ruth tinha a habilidade de fazer sempre as coisas certas no momento certo e nunca se lamentava.

 Ela estava sempre pronta para servir, com firmeza e humildade. Como costume daqueles tempos, Ruth trabalhava como respigadeira nos campos de BOAZ, um parente de Noemi, catando as espigas e os grãos deixados no solo após a colheita, cumprindo uma lei de Deus afirmando que as sobras deixadas no campo pertencem aos pobres, aos órfãos e as viúvas.

 Boaz era um homem religioso, de alta moral e inteligência, que ficou encantado com a suavidade das atitudes de Ruth, sua pureza inata.
Declarou seu amor por ela, casou-se tornando-a sua esposa. Desse modo uma estrangeira em Judá foi elevada da obscuridade ao mais alto nível social e de renome.

Ruth provou que o amor e as virtudes da mulher, combinados, podem irradiar uma luz igual a um dourado entardecer.

Ela demonstrou que os caminhos femininos da bondade podem resultar em grandes recompensas na vida. Nós devemos permanecer sempre fiéis as nossas convicções e no amor, reconhecendo que qualquer serviço, por mais humilde que seja, e digno, sempre, de merecida recompensa.

Naiá.





Diz a lenda que havia, em uma tribo indígena da Amazônia uma índia presenteada com imensa beleza chamada Naiá.
Os guerreiros mais corajosos e valentes da tribo faziam disputas para casar com a bela índia.

Naiá acreditava que a lua escolhia moças bonitas da tribo e para transformá-las em estrelas que brilhariam para sempre no céu.
Seu sonho era estar entre as escolhidas e tornar-se uma namorada da lua para ser transformada em estrela.


Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si. Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua, mas nada acontecia, o astro lhe parecia indiferente.

Em uma noite, Naiá viu o reflexo da lua nas águas límpidas de um lago.
Imaginando que a lua havia finalmente percebido seu imenso desejo de tornar-se estrela tinha chegado para buscá-la.


Naiá se atirou nas águas profundas do lago e desapareceu para sempre.

A lua comoveu-se diante do sacrifício da jovem índia e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, das que brilham no céu. Quis imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada flor: a Vitória-régia  (estrela das águas).

Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.

Iara





A Iara é descrita como uma mulher muito bonita e de canto maravilhoso que aparece banhando-se nas águas dos rios, ou sobre as pedras nas enseadas.

Quem vê a Iara nunca mais a esquece.

Ao ouvir a Iara, não há homem que não a busque nas matas até a beira do rio onde a mitológica mulher pode ser vislumbrada.

Ao vê-la, os homens enlouquecem de desejo e são capazes de segui-la para onde for.


Em algumas comunidades é conhecida como protetora das águas e pescas. Sendo meio peixe e meio mulher, apresenta-se a pentear os cabelos e a cantar.

Na verdade, a Iara é uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. De beleza ímpar, os que a vêem nua banhar-se nos rios não conseguem dominar seus desejos e atiram-se nas águas... Nem sempre voltam ao mundo dos vivos... Os que o fazem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados... e é preciso reza e pajelança - e de um pajé com muita força - para tirá-lo do estado de torpor. Alguns a descrevem como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz para atrair o olhar e assim ser facilmente hipnotizado...

Quanto a possível forma de peixe da parte inferior da Iara, isto é apenas um vestido, ou melhor, uma espécie de saia, que ela veste por vaidade e para dar a ilusão de ser metade mulher, metade peixe...

Princesa Isabel





Uma das mulheres mais citadas na história do Brasil, Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, a princesa Isabel, colocou um ponto final no dia 13 de maio de 1888 em uma das maiores manchas do país -a escravidão. Naquele domingo, princesa Isabel assinou a Lei 3.353, mais conhecida como "Lei Áurea", declarando extinta a escravidão no Brasil, mesmo enfrentando muitas resistências dos fazendeiros e da elite em geral.

Em 28 de setembro de 1871, ela também sancionou a Lei do Ventre Livre, o primeiro passo efetivo para o fim da escravidão no Brasil -a lei estabelecia que todos os filhos de escravos estavam livres. A Lei do Ventre Livre foi assinada na época em que d. Pedro 2º fez a sua primeira viagem para a Europa, deixando, pela primeira vez, a princesa Isabel como regente do império. Em outras duas oportunidades a princesa também assumiu as mesmas funções.

Disposta a acabar com a escravidão no Brasil, princesa Isabel pressionou o ministério, que era contrário à abolição. A pressão exercida pela princesa deu resultado e o Gabinete foi dissolvido e seus integrantes foram substituídos por pessoas que defendiam o fim da escravatura. Em abril de 1888, um mês antes da assinatura da Lei Áurea, ela entregou 103 cartas de alforria para alguns escravos, deixando claro que esperava da Câmara federal a aprovação da lei, o que, de fato, aconteceu.

Eurídice





Orfeu era casado com Eurídice. Mas Eurídice era tão bonita que atraiu um homem chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou.

Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro, Caronte, a levá-lo vivo pelo Rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões; seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados.

Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua mulher Perséfone, implorou-lhe que atendesse ao pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.

Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice estava seguindo-o.

Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em total desespero, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo se lembrar da perda de sua amada. Furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, e o despedaçaram. Jogaram sua cabeça cortada no Rio Hebrus, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"


Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no Monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente do que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu a sua amada Eurídice.

Lucrécia Borgia





Lucrécia Borgia ficou conhecida com uma das mulheres mais cruéis da história. Mas, muito do que dizem a seu respeito pode ser creditado muito mais a seu pai e seus irmãos do que a ela mesma.
Filha de Joana Cattanei e do cardeal Roderigo Bórgia, que mais tarde tornou-se o Papa Alexandre VI, Lucrécia teve uma vida cheia de episódios de intriga, assassinatos, luxúria, devassidão e incesto.


Enterrou maridos e acabou com a fama de envenenar homens com um "pó" que guardava num compartimento secreto em seu anel. Nunca houve evidências que provassem isso. Entretanto, não se pode negar que assassinatos foram cometidos tendo Lucrécia como pivô.


Confira alguns fatos e escândalos que marcaram a vida dessa bela mulher do século XV :






Desde pequena seus irmãos travavam uma disputa por sua preferência.

Aos treze anos já era uma mulher fatal que chamava a atenção de qualquer homem.

Em seu primeiro casamento (aos 13 anos), Lucrécia foi ignorada pelo marido e passou o tempo todo da festa alternando a companhia de seus irmãos que recitaram a ela poemas de amor quando ela se foi para o leito nupcial com o marido.

Seu primeiro casamento não se consumou de imediato, pois ela era considerada muito jovem, e Lucrécia se manteve virgem por dois anos aguardando o marido. Não sem, entretanto, curtir as orgias nos aposentos do pai e dos irmãos, no Vaticano. Nessa época, os boatos sobre incesto aumentavam cada vez mais e Lucrécia era acusada de manter relações sexuais com os irmãos e, até, com o próprio pai.



Após um jantar na casa da mãe, um dos irmãos de Lucrécia aparece morto num rio. O assassino? O outro irmão motivado por inveja da posição social e pelo ciúmes doentio que sentia de Lucrécia, que era mais próxima do morto.

Depois de assassinar o próprio irmão, César Bórgia matou um criado que teve um caso com sua irmã.

Mesmo grávida de seis meses, Lucrécia consegui convencer a todos que era virgem (escondendo sua situação sob várias saias) e se divorciou do primeiro marido.

O bebê foi reconhecido por César Bórgia, como sendo seu filho.
Seus irmãos planejaram o assassinato de seu marido para que ela pudesse se casar com um homem mais rico. Ela descobriu e aconselhou-o a fugir.

Após esse episódio, a jovem passou uma temporada num convento, enquanto seu pai e irmãos planejavam o divórcio alegando que seu marido era impotente e que o casamento não tinha se consumado. Nesse período, Lucrécia fica grávida e existem inúmeras especulações sobre a paternidade: alguns dizem que o responsável foi um de seus irmãos, outros, um criado.


Mais uma vez enciumado e sangüinário, César assassina o segundo marido de Lucrécia.

A culpa recaiu sobre Lucrécia e diziam que seu marido tinha sido vítima de um de seus venenos (acusação sem nenhum fundamento).

O satirista Filolia difamava Lucrécia e sua família aos quatro ventos. Seu destino? Assassinado e mutilado.

 Lucrécia casa-se pela terceira vez. Numa ocasião, cai doente e César ameaça o marido, dizendo que se algo acontecesse à irmã, o sangue dela não seria o único a ser derramado por lá. (Ele desconfiava que o marido a estaria tentando matar.)

 César Borgia foi a inspiração de Maquiavel para o livro "O Príncipe".



Enfim, não se pode dizer que Lucrécia Bórgia tenha sido uma santa, por isso ela conquistou seu espaço aqui no "Malvadas". Entretanto, também não foi o demônio que pintam mundo afora. Digamos que ela tenha tido muito mais fama que atitudes maldosas de verdade. Mas, como diz o velho ditado: "quem tem fama, deita na cama."




segunda-feira, 4 de novembro de 2013





"Quem escrever a respeito de mulheres, deve molhar a pena nas cores do arco-íris e secar-lhe a tinta com a poeira dourada das borboletas."

Denis Diderot




"Quando as mulheres têm gênio, acho-as mais originais do que nós."

Denis Diderot